Elora Cooper, 25 anos. É uma mulher determinada, corajosa, dócil, apaixonada pela sua família e de uma personalidade forte. Vê sua vida virar de ponta a cabeça quando é abandonada pelo namorado, que acredita que ela o traiu, sem lhe dar a chance de...
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ELORA COOPER
Passou-se uma semana desde que Vicente veio até a empresa, segundo o que a secretária dele disse a Vivian, Arthur saiu transtornado da sala dele naquele dia, certo, não é da minha conta.
Hoje é sexta e só vou na empresa, porque Arthur marcou uma reunião. Eu já havia desmarcado todos meus compromissos, mas ele fez questão, então deve ser algo sobre o projeto. Stella hoje acordou febril, não gosto de sair e deixar ela doente, mesmo ela ficando com a minha irmã que é médica. Mas aquele estúpido não entenderia se eu dissesse que na segunda-feira falaríamos sobre o projeto, porque minha filha está doente.
Vou deixá-la com Kate, acredito que essa reunião não dura uma hora.
Termino de me arrumar, chego perto de Stella que dorme na minha cama e de repente ela abre os olhinhos.
— Mamãe voxe vai tabaiá?
— Oi, amor, a mamãe vai na empresa só para uma reunião e volta rapidinho, você vai ficar com a titia, seu café está pronto. Vem, vamos escovar os dentinhos e comer as frutinhas, depois você pode ficar aqui na cama da mamãe pra ver desenho.
Fiz as higienes de Stella, logo Kate entra no quarto e Stella está comendo as frutas.
— Bom dia, mana.
— Bom dia, Kate. Vai ser rápido lá, eu não preguei o olho, ela tá com febre, já dei o remédio a ela mais cedo, qualquer coisa você me liga que eu venho rápido.
— Tudo bem, meu plantão hoje é às 12:00h, então pode ficar despreocupada.
— Eu volto muito antes disso.
— Tchau, amor da mamãe.
Chego na empresa onde Arthur me espera para a reunião, espero que de verdade, não demore. Pego o elevador para o meu andar, saio do mesmo e vou em direção a sala dele.
— Bom dia, Cibele, Arthur está na sala dele?
— Bom dia, senhorita Cooper, esta sim, pode entrar.
Entro na sala, ele está sentado de cabeça baixa, olhando algo no celular.
— Bom dia, Arthur.
— Bom dia, Elora, vamos ao que interessa.
— Sim, então, quais mudanças você quer fazer?
— Não vamos falar do projeto. Elora, eu vou te perguntar uma coisa e quero que você seja muito sincera comigo. Por que você não me contou que tenho uma filha?
Eu fiquei assustada com a pergunta e sem palavras por alguns segundos.
— E desde quando minha filha é assunto da empresa? Você me chamou aqui para uma reunião.
