Capítulo 27

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ELORA COOPER 

Passou-se uma semana do aniversário de Stella, eu sigo levando minha vida, Adam veio aqui na manhã seguinte ao aniversário para conversarmos, ele me falou que estava indo embora para a Itália, e o que vivemos foi bom, mas ele sabia que foi só uma atração. A princípio eu me senti mal, por não ter correspondido aos seus sentimentos na mesma intensidade, ele disse que estava deixando o caminho livre para que Arthur e eu nos acertássemos, pois a nossa filha merecia que os pais estivessem juntos.

Arthur tem vindo com mais frequência aqui, depois do beijo, eu não disse mais nada, e nem ele tocou no assunto. Hoje é quinta-feira e não fui trabalhar, acordei e não estava me sentindo muito bem, estou com a infeliz enxaqueca, liguei e avisei a minha secretária para cancelar meus compromissos e liguei para Kate e pedi para ela deixar e pegar a Stella na escola. Tomei o remédio que costumo tomar e fui tentar dormir um pouco, pra aliviar a dor, avisei ao Arthur, que está em uma viagem bate e volta até a Pensilvânia para uma reunião da empresa, eu iria junto, mas como não me sinto bem ele foi, e o mesmo disse que quando voltasse viria pra ver a Stella.

O dia passou rápido, Kate pegou minha filha na escola a trouxe para casa, hoje ela cuidou de mim e de Stella como sempre, se arriscou até a cozinhar, meu medo é ela colocar fogo na minha cozinha, mas não vou reclamar, ficou muito gostoso o risoto de carne, uma salada e um suco de frutas vermelhas sem morango, que estava muito bom. No meio da tarde, eu já me sentia bem melhor e me juntei a ela e Stella na sala, que estavam brincando de cabaninha, fiquei sentada no sofá vendo elas brincarem, minha filha veio pro meu colo me perguntando se eu já estava boa, e me enchendo de beijos.

— Mamãe, você já melorou ?

— Sim amor, a mamãe está melhor.

— Deixa eu beja a mamãe, pra melorar apido. eu ama a mamãe

— Oh amor, a mamãe também ama muito você.

— Ah, eu também quero beijo, não é justo.

— Vem titia, eu beja voxe.

Kate levantou e veio para o sofá e ficamos as três grudadas, Stella deitada em cima de mim e Kate com a cabeça no meu ombro.

Já era noite quando uma colega do hospital ligou para Kate, perguntando se ela poderia cobrir ela no plantão, ela queria recusar pra ficar comigo, mas eu disse que estava tudo bem e que ela poderia ir, eu já me sentia bem e qualquer coisa, eu ligaria pra ela, e assim, ela saiu mais tranquila, me fez prometer de dedinho, como se ainda tivéssemos sete anos, que eu ligaria se sentisse algo.

Estava indo pra cozinha preparar algo rápido para Stella e eu, quando a campainha tocou, abri a porta e lá estava Arthur com uma sacola na mão, pelo cabelo molhado e o perfume, ele já havia tomado banho.

— Boa noite.

— Boa noite, Arthur.

Ele vai entrando e minha filha vem correndo para o seu colo, que a pega e a enche de beijos.

Ainda Posso te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora