Capítulo 25

24.5K 2.7K 262
                                    

KIM BALDRICK (+18)

Eu gostaria de encontrar um defeito. Um único defeito. Não é possível que exista um homem bonito, inteligente, educado, cavalheiro e um bom filho. Não, as pessoas sempre têm defeitos e costumo me preparar baseada nisso. Quando não se tem expectativas altas, a chance de decepção é muito menor.

Então vem Joseph Malkin e acaba com tudo.

A televisão está ligada, mas não estou atenta ao programa. Estou sentada ao lado de Mal com a cabeça apoiada em seu peito, o ritmo de seu coração acalmando minha ansiedade de certa forma. Foi muito bom conhecer mais sobre seu passado, mas não quero que esta noite acabe assim.

Os conselhos de Kelly rondam minha mente. Mal vem dando todos os passos nessa relação e eu apenas o sigo. Preciso mesmo me aventurar, explorar e conhecer mais sobre a vida. Não quero morrer virgem e agora tenho um namorado. O Joseph Malkin. É claro que eu deveria aproveitar. O que me mantém presa no lugar? Do que estou com medo? Mal é um homem respeitoso, sem dúvida seguirá um ritmo confortável para mim. Vamos, Kimberly, está na hora de tentar.

- Joseph? - Olho para ele.

- Sim? - Espero até que ele me olhe para fazer o ato mais impulsivo de todos os tempos. Preciso agir antes que a vergonha me impeça, por isso quando Mal vira o rosto em minha direção eu o beijo.

Mal não respondeu no primeiro momento, mas não estou disposta a recuar agora. Me remexo no sofá e me acomodo para me sentar sobre minhas pernas, seguro seu rosto em minhas mãos e insisto mais um pouco. Não tenho coragem de abrir os olhos, a expressão do rosto de Mal pode me acovardar.

Sinto seu braço em minha cintura antes de ele me puxar para seu colo e o monto, com uma perna da cada lado. Minha única peça debaixo da blusa é minha calcinha e o tecido fino não faz muito para evitar o atrito com a calça de Mal. Sinto que ele está endurecido abaixo de mim e me remexo para explorar.

- Porra, Kim. - Mal geme e rompe o beijo, mordiscando meu pescoço enquanto me remexo novamente. Sua mão segura minha bunda e aperta com força, deixando-me sem fôlego - Não precisamos fazer isso, babe.

- Eu não quero adiar mais. - Beijo sua mandíbula e mordisco seu queixo. O cheiro de Mal é inebriante - Quero você.

Pareceu a coisa certa a se dizer já que no instante seguinte Mal estava de pé comigo em seus braços, prendi minhas pernas ao redor de sua cintura e meus braços em seu pescoço para não cair. As mãos de Malkin continuaram em minha bunda e seu aperto era quase possessivo.

Não sei o que esperar, mas não quero ficar aquém. Volto a beijar Malkin, abrindo espaço para aprofundar o beijo e é exatamente o que ele faz. Sua língua dança em minha boca e gemo de satisfação. Seu cheiro, seu calor corporal e a dureza de seus músculos é tão hipnotizante que não noto para onde Malkin nos levou até sentir a maciez do colchão em minhas costas.

Soltei minhas pernas de sua cintura, mas as mantive abertas para acomodar seu corpo grande. Mal usa seus braços como apoio para não me esmagar, seus olhos procuram os meus e parecem mais escuros, sua pupila dilatada. Seus lábios estão avermelhados e seus cabelos bagunçados, essa visão o deixa tão sexy.

- Se quiser parar basta me dizer. - Dá-me um beijo casto nos lábios, puxando meu lábio inferior entre seus dentes antes de aprofundar o beijo novamente.

- Não quero parar. - Falo ao rompermos o beijo. Escondo meu rosto em seu pescoço, deixando minha língua sair para prová-lo antes de dar uma pequena mordida.

- Farei isso ser bom para você, babe.

- Eu confio em você.

Mal segura a blusa enrolada em minha cintura e a puxa por minha cabeça. Fico exposta para ele, com nada mais que minha calcinha o impedindo de me ver por completo. Ele se afasta para me olhar e a intensidade que noto ali causa uma sensação engraçada em meu estômago, como se dezenas de borboletas desordenadas estivessem voados ali.

- Você tão linda Kim.

Mal se inclina em minha direção novamente, dando pequenos beijos em minha boca, meu queixo, pescoço e seguindo até meus seios. Não tenho seios grandes, minha puberdade simplesmente esqueceu de desenvolver essa área da minha anatomia, mas Mal não parece se importar. Ao contrário, Mal parece gostar muito.

Ele mordisca, lambe e beija a pele sensível, seus dedos brincando com meus mamilos e conseguindo me deixar inquieta debaixo dele. Passos meus dedos por seu cabelo, sentindo a maciez dos fios enquanto ele brinca com meu corpo. Sua mão abandonando meus seios, deixando apenas sua boca ali, e seguindo por minhas pernas até alcançar o meio de minhas pernas. Mal não puxa minha calcinha ou retira o pano do caminho. Não, ele escolhe me torturar, me massageando por cima do tecido.

- Joseph. - Minha voz soa ofegante - Por favor.

- Vou cuidar do que você precisa, babe.

Mal parece satisfeito em me incitar. Ele continua sua trilha de beijos pelo meu estômago, mordisca meu quadril e segue beijando a parte interna da minha perna até o joelho. Se afasta e retira minha calcinha com cuidado, deslizando o material por minhas pernas com calma antes de jogá-lo em algum lugar do quarto.

Então Mal se abre mais minhas pernas e se acomoda entre elas. Eu sabia que poderia ter alguma vergonha na primeira vez, mas não estava preparada para morrer assim. Joseph Malkin está com a cara entre minhas pernas, olhando fixamente para a minha intimidade.

- O que você... Oh!

Meus dedos agarraram seus lençóis de cor creme enquanto eu permanecia à mercê de sua sedução. Mal usou sua língua e seus dedos de modo que nunca pensei ser possível, mas aqui estou eu, perdida nas sensações que ele está me proporcionando. Ele mordiscou meu clitóris e a pequena pontada de dor me fez arquear na cama, mas ele estava logo ali com sua língua para me fazer esquecer meu próprio nome.

Mal colocou um dedo dentro de mim, movimentando, estimulando e me preparando para o segundo. Quando ele o colocou e massageou eu já sabia que não duraria.

- Joe!

- Venha no meu rosto, babe. - Ele moveu seus dedos para estimular um ponto especialmente sensível e eu vim em sua boa. Foi como ser transportada para outro plano. Como se eu já não tivesse controle sobre minhas próprias ações e meu corpo agisse por pura instinto. Um momento para experimentar o mais puro êxtase, a vibração que percorreu meu corpo e levou minha mente a um estado de euforia inexplicável.

Apenas uma Chance - Os Jogadores #1Onde histórias criam vida. Descubra agora