Capítulo 36

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JOE MALKIN (+18)

Não sei ao certo se foi o cansaço acumulado ou a noite divertida que tive com Kim e Sean, mas não me lembro de ter um sono tão relaxado nos últimos dias. Foi um jantar com conversa divertida e muita risada, como uma família de verdade. Sean repetia a cada cinco minutos que ele tem o quarto mais legal do mundo e praticamente correu para a cama quando acabamos a refeição.

No meu desgaste físico apenas me deitei com Kim em nossa cama. Eu queria estar com ela outra vez, mas minha reversa energética está esgotada e não acho que poderia fazer qualquer coisa. Não foi de tudo ruim, é bom dormir abraçado à ela, sentindo seu cheiro e seu calor. Meu corpo pode estar acabado, mas minha mente segue muito ativa. Em certa altura da noite sonhei com Kim com a boca no meu pau, suas mãos de apertando e me estimulando enquanto eu tentava foder sua garganta.

Ela era tão fofa, com seus beijinhos antes de me levar em sua boca novamente. Gemi e segurei sua cabeça para ditar o ritmo. Foi apenas quando ela mesma gemeu que me perguntei se era mesmo um sonho. O som foi tão real.

Forcei meus olhos a se abrirem por completo e de fato encontrei Kim entre minhas pernas, com a boca no meu pau enquanto eu agarrava sua cabeça. Deixei minhas mãos caírem para o colchão e a olhei confuso.

- Kim? O que você está fazendo? - A afasto de mim. Parte de mim queria muito deixá-la ali, continuar com o que estava fazendo, mas eu preciso de algumas explicações.

- Você me deu prazer com a boca, pensei que poderia fazer em você também. - Ela se senta sobre as pernas e me olha com um sorriso travesso.

- Por que está fazendo isso? - Olho para o relógio sobre a mesa de cabeceira. Pouco mais das três da manhã.

- Tive um sonho. - Kim me escala na cama, sentando em cima de meu quadril e se remexendo em minha ereção. Ela é tão sensual.

- Kim. - Uso o meu tom de aviso.

- Foi um sonho bem vívido e você fazia... coisas comigo. - Seu rosto assume uma expressão tímida e sei que falar essas coisas está lhe custando muito, mas minha garota é corajosa não recuaria agora - Acordei ofegante e... bem, acordei molhada ali em baixo. Eu sei que você está cansado, mas te acordar e perguntar se poderíamos transar agora pareceu uma boa ideia. Agora só parece inconveniente.

- Inconveniente? Kimberly, acredite em mim, se eu pudesse estaria transando com você em todas as oportunidades do dia. Só não tentei nada na noite passada por que pensei que meu pau não funcionaria.

- Ele parece estar funcionando muito bem para mim.

- Babe, precisamos esclarecer um ponto importante aqui. Nossa relação é à três: você, eu e o pau. Às vezes você e eu vamos querer, mas o cansaço é tão grande que o pau não vai funcionar. Ou eu e o pau queremos, mas você estará cansada. É assim que funciona. Eu não sou mais um jovem de vinte anos cheio de hormônio.

- No momento como estamos? Por que eu sei que eu quero e o pau parecer querer também, mas e você?

- Você fica muito sexy quando fala sujo, sabia? - Seguro sua nuca e abaixo sua cabeça para eu conseguir beijá-la como se deve. Kim não resiste quando aprofundo o beijo, ao contrário, devolve com a mesma necessidade, usando sua unha para arranhar levemente minha bochecha. É o suficiente para meu pau se contrair debaixo dela e inchando ainda mais.

- Eu sei que você está cansado. - Kim mordisca meu pescoço antes de espalmar suas mãos em meu peito e se ergue - Deixe-me fazer o trabalho.

- Você precisa ser preparada adequadamente. - Protesto afundando meus dedos na carne de seus quadris - É a sua segunda vez.

- Quem está contando? Foi um sonho muito intenso, Mal. Eu sou mais que pronta.

- Então faremos isso direito. - Uso meu aperto em seus quadris para erguê-la e reposicioná-la um pouco acima de meus quadris, de modo que ela consiga subir e descer enquanto se estimula também. Nesse ângulo ela consegue fazer o trabalho e chegar lá sem preocupação.

Kim agarra meu pau e o coloca em sua entrada, afundando devagar até eu estar completamente dentro. Ela não mentiu quando disse que estava molhada, muito. Seu calor me recebeu de bom grado, suas paredes se esticando para me ter dentro. Ainda com as mãos espalmadas em meu peito, Kim tentou fazer sua primeira subida, soltando um gemido quando desceu, mas não foi de desconforto. O que eu considerei um grande sinal.

- Era isso que eu precisava. - Sua voz soou um pouco ofegante quando ela subiu e desceu outra vez, com calma, sem ritmo, apenas para explorar.

- Você é tão gostosa, Kim. - Agarro sua bunda. Gosto de sentir meus dedos afundando em sua pele, sentir que sou a agarrando e que ela está sob minha posse quando estamos nessa cama - Puta que pariu.

- Está bom para você?

- Não se preocupe comigo, babe. - Agarro sua nuca outra vez, mas não para beijá-la. Afundo meu rosto na curva de seu pescoço, lambendo, mordiscando e chupando a pele sensível. Kim desce com mais força e rapidez, gemendo alto em resposta - Foda-me, Kim. Me foda do jeito que você precisa.

Foi o incentivo que ela precisava. Kim se ergueu e começou a criar seu próprio ritmo. No fundo da minha mente havia uma preocupação sobre como ela estaria mais tarde, mas isso pareceu irrelevante agora. Kim subia e descia com força e rapidez, rebolando em meu colo antes de subir novamente. Agarrei seus seios, brincando com os mamilos enquanto ela me fodia. Seu gemidos eram baixos e contidos, suas puxadas de ar ofegantes. Puxe sentir o suor em suas costas, mas não poderia ligar menos para isso.

- Mal! - Kim coloca as pernas para frente e apoia as mãos em minhas coxas para continuar seus movimentos - Estou tão perto.

- É disso que você precisa, babe. - Uso meu dedo para fazer círculos em seu clitóris, sentindo sua musculatura me apertar dentro dela. Kim solta um gemido alto e está longe demais para eu conseguir tapar sua boca. Só espero que Sean não tenha acordado com o show.

Kim coloca suas pernas para trás novamente e desaba trêmula em meu peito. Ergo seu quadris e os mantenho suspensos no ar enquanto eu mesmo bombeio nela. Não foi necessário muito tempo para eu gozar também. Estoquei nela cada vez mais fundo, querendo chegar o mais longe possível quando vim dentro dela.

- Gostei disso. - Kim fala com uma voz risonha quando estou devidamente relaxado, suado e ofegante debaixo dela.

- Eu também. - Beijo o topo de sua cabeça.

- Promete não ficar com raiva de mim?

- Por que eu ficaria?

- Sei que é o pior assunto possível depois de uma transa, mas quero deixá-lo avisado que Sean e eu encontraremos nosso pai mais tarde.

- Apenas seja cuidadosa, se precisar me ligue e eu estarei lá para cuidar de tudo. Você não está mais sozinha.

Apenas uma Chance - Os Jogadores #1Onde histórias criam vida. Descubra agora