Enquanto Kirishima nadava na piscina eu fiquei sentada na espreguiçadeira com meu notebook em mãos, jogando um joguinho ao mesmo tempo que conversávamos.
Em alguns momentos o garoto parava na beira da piscina e ficava me olhando enquanto eu tentava disfarçar.
Ele ficava me observando, as vezes em silêncio, as vezes continuando a conversa.
Estar com Eijiro é algo agradável, ele é divertido. Não fala besteira a cada três frases igual os garotos brasileiros que me perturbavam ao fazer minha corrida matinal por Ipanema.
— Ei o que tanto faz no computador? Já sendo um pouco intrometido — Eiji da um riso baixo
— Digamos que estou jogando
— Senhorita Takami jogando? — Ele sai da piscina, pigando por estar completamente molhado, vestido apenas com um short novo que roubei de Kanji. — O que gosta de jogar? — O ruivo veio até meu lado, seus olhos esbugalharam ao ver a tela do notebook em meu colo. — Eh... que tipo de jogo é no IQ Option...?
Eu apenas ri e continuei o que fazia enquanto ele observava, a cada segundo parecia mais surpreso.
— Então... é isso que rico joga...?
— Só empresários querendo dobrar capital, apostadores comuns ou compulsivos, e tipos como eu, que fazem por diversão, mas não tem vício.
— Rico é outro nível... — O garoto da um riso nervoso e se senta no chão. Puxo uma espreguiçadeira para ele se sentar ao meu lado.
— Você fala assim, mas eu não sou rica. Meu pai é
— Como todo esse dinheiro aí e não é rica? Qual nível capital você considera rico? — Me olhou sem acreditar e eu ri.
— Eu não uso esse dinheiro para mim. É pra caridade, eu gosto de ajudar os que precisam
— Faz uma caridade pra mim...
— Engraçadinho — Fechei o site após terminar o que fazia. — Cansou de nadar?
— Não, eu só não acredito no quão gentil você é.
— O que foi? Só porque eu sou filha de herói rico e esnobe? — Questionei ofendida e irritada.
— Não, não, não! É que, não é todo mundo que faz esse tipo de coisa... ainda mais com tanto dinheiro sem se importar
— Desculpa se eu tenho uma mentalidade diferente — Ria e tirei o computador de meu colo fazendo minhas penas o levarem embora. — Chega por hoje — Me espreguiçava — Já quer voltar para a U.A.?
— Vontade eu não tenho — Deitou no meu ombro — Se eu estiver sendo inconveniente pode falar que eu paro
— Tudo bem. Eu não me importo, eu vou lá para cima, fica a vontade — Me levantava indo para o terraço.
Cheguei no terraço sentindo a brisa fresca, comecei a assar alguns pedaços de carne que havia pedido por telefone para entregar.
Coloquei uma música em meu celular e me sentei em cima das vigas de madeira que cobrem a área coberta. E me deitei nelas deixando as asas abertas, fiquei encarando as nuvens se movendo junto da brisa. Precisava dessa calma para pensar no faria daqui para frente.
— E pensar que minha vida mudaria tanto. Ontem eu morava sozinha em uma das favelas do rio de janeiro sabendo exatamente o que queria. Mas hoje eu estou de volta a minha casa pensando se devo ou não me relacionar para aumentar meus poderes e estar mais perto de ser uma garota normal. Me diz Francesa, Russa, vale a pena fazer isso? — Não recebi a resposta que tanto precisava apenas suspirei com pesar e senti uma agonia tomar peito. — Acho que não tenho muita escolha não é papai. Você deixou isso claro. Aceitar meus instintos e controlar eles... — Suspirei com raiva e me levantei indo ver a carne assando.
⏳Quebra de Tempo⏳
— Que pena que temos que voltar para a U.A. estava tão divertido ficar aqui
— Pode voltar outro dia que a gente sair de novo
Ele virou para mim corado enquanto eu olhava a cidade com seu início de pôr do sol.
— Espero poder usar o pijama combinando com você na próxima vez então
— Se você tiver sorte.
Fechei o vidro ao apagar as luzes do apartamento e fiz uma pequena plataforma com minhas penas para que se sentasse e assim ele fez, logo me joguei da varanda abrindo as asas e planando com o vento mais forte ele me acompanhava sentado em minhas penas e assim voei até os dormitórios.
— Vou te deixar no terraço, se não se importa, quero evitar comentários dos demais.
— Tudo bem. Eu também quero evitar um pouco isso — Ele deu um sorriso sem graça coçando a nuca me aproximei e dei um beijo em sua bochecha fingi não se rir o calor em minhas bochechas. Apenas encarei o horizonte planando contra o vento
— Vamos para os dormitórios então.
Dei um rasante entre os prédios ouvindo o grito de Eijiro logo atrás de mim. Apenas ri e nós levei para o colégio passando pela segurança na entrada e logo voei até os prédio e passando pelos fundos deixei Eijiro no terraço como havia dito que faria.
Pousei em frente ao prédio onde encontrei os dois idiotas de meus irmãos no gramado. Passei por sentindo seus olhares e segui para dentro do local sem me importar com a queimação dos dois pares de olhos de águias carniceiras em minhas costas.
— Cansou de rezar pelas segundas? — Yoko provocou, cruzando meu caminho de repente.
— O que estava fazendo não é da sua conta
A contornei deixando para trás. Voltando meu caminho.
— Oh é verdade, — seu tom cínico chegou aos meus ouvidos — você saiu com o ruivo. Onde está meu cunhado? Não o vejo. — ignorei, continuando meu caminho. — Ou será que ele te dispensou no primeiro minuto. É tão ruim na cama assim irmã? Tem que aprender comigo
— Dispenso aulas com uma vagabunda com AIDS como você
A porta nunca pareceu tão longe. Mas finalmente e cheguei bati a porta antes que ela dissesse algo. No momento seguinte fui recebida com vários olhares silenciosos que se seguiram de uma onde de entusiasmo e perguntas. Eu abri um sorriso com isso tirei meus sapatos e me juntei ao chá da tarde o de o assunto foi meu encontro com Kirishima.
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Plus Ultra - Fanfic Bnha 2° temporada
FanficS/n agora está rumo ao seu objetivo de ser tornar uma heroina assom como seu pai. Mas ela se encontra no terrivel dilema entre suas duas almas gemeas: Katsuki Bakugo e Eijiro Kirishima Ela será capz de escolher um deles ou tomará outro caminho? Uma...