Capítulo 27

325 40 23
                                    

Assim que saímos uma moça se aproximou de nós. Ela usa o uniforme com o nome do parque e um crachá. E pediu que a acompanhassemos.

Ela nos levou até uma cabine onde nós mostrou fotos que foram tiradas minha e de Kirishima. Dessa vez, nós dois ficamos envergonhados.

Nas fotos tinha nós dando os doces um para o outro;
A gente dando as mãos;
O beijo na bochecha;
Os abraços;
E outras carícias;

Estavamos sendo gravados o passeio inteiro desde que entramos.

Nosso susto com o tobogã;
Algumas partes da descida;
E o beijo;

Fiquei com o rosto em chamas.

O momento seguinte. Enquanto nós olhavamos intensamente;
O beijo na bochecha;
Quando subi no colo do ruivo;
E enfim quando eu nos enrolei em minhas asas.

A moça nos ofereceu uma cópia das fotos por valor a parte. Me surpreendi quando nem pensei ao pedir duas cópias das fotos e do vídeo. Uma para mim e outra para o ruivo.

A moça saiu para ir pegar.

- Pode deixar que eu pago. - O ruivo colocou a mão no bolso para pegar a carteira.

- Não. Não vai. Você já pagou os bilhetes e nossos lanches. E eu quero agradecer, - Virei o rosto. - pela noite incrível. - De um meio sorriso para ele.

- Nossa noite ainda não acabou. Temos muito o que nos divertir ainda. - Ele me puxa pela cintura me puxando para perto beijando minha bochecha.

- Vai consegui me surpreender mais do já fez?

- Vou tentar. - Ele coça a nuca envergonado. - Tem ideia de onde quer ir?

- Você que é o meu guia beijoqueiro. - Provoco ele que da um riso sem graça. A moça nos entrega as fotos e dois cd's com a gravação. - Vou mostrar isso para meu pai quando fizermos as pazes. - Olho todas as fotos e confiro os cd's

- Ele vai me matar...

- Ele vai soltar fogos de artifício. E ainda vai dar uma festa.

- O seu pai é tão liberal assim, em relação a você? - Ele me solta para mim pegar minha carteira na bolsa.

- Se dependesse dele, você não teria só me beijado. Teria me pedido em namoro, deixado o casamento marcado e me levado para cama. - Sussurrei tudo no ouvido dele. Eiji cobre o rosto e eu acompanho a moça até a maquininha de cartão como nada tivesse acontecido. Até parece que vou entregar para ela. Vai que ela clona e rouba meu dinheiro.

Assim que eu pago. Eiji e eu saímos dali de mãos dadas. Ele ainda sem graça do que eu o havia dito.

Fomos comprar mais bilhetes, já que o dez que havíamos pego já tinham sido gastos nos brinquedos que já havíamos ido.

- Onde vamos? - Perguntei a ele quando veio a mim com mais cinco ingressos para cada um.

- Quero levar você no Surf. - Aponta para um brinquedo o qual uma fileira de cadeiras é levantada e fica girando.

Lembra um pouco os movimentos do Kamikaze. Mas me aparenta ser tão radical quanto.

Esperamos na fila alguns minutos. Não demorou muito. Eiji disse para sentarmos no meio. E assim fizemos após eu queimar minhas asas ficar com as costas quase lisas.

Pelos movimentos que vi o que brinquedo fazia, não me pareceu seguro. A trave prende somente nossas pernas. Não perguntei se era seguro. Confio em Eiji. E se todo vai é porque ninguém morreu até agora.

Quando todos os assentos foram ocupados a trave foi abaixada. Um ferro em forma triangular ficou entre minhas pernas.

Quando ligaram o brinquedo. Ele ficou balançando baixo de um lado a outro. Até se jogou todo para a direita ficou parado poucos segundos, e então deslizou para baixo com tudo ficando do mesmo jeito só que no outro lado. A cada movivimeto repentino e "bruto" nossos corpos são jogados para os lados. eu solto gritos, não de medo, de empolgação.

O brinquedo desce e nos joga para cima. Deu para ver maior parque de cima. Só então note o quanto ele era grande. Vi um escorregador gigante todo colorido. Algo dentro de mim disse que eu deveria ir ali.

Fomos jogados para cima para baixo e de um lado ao outro. Meu corpo vivia se chocando contra o do ruivo e vise versa quando éramos jogados para os lados. E riamos. Riamos e gritavamos.

Quando saímos estávamos meio zonzos. Mas conseguimos descer sem cair lindamente.

- Vamos comprar algo doce. Eu senti o cheiro e quero agora comer uma coisa doce.

- Tá bom vamos.

Fomos até às barracas e ela comprou um crepe. Os ver os doces eu fiquei com vontade. Disse que ia pegar algo para mim. Escolhi um fundi. Quando ia pegar minha carteira, Eijiro se adiantou e pagou por mim, já que ele já estava com o cartão dele na mão ainda. Dei um tapa em seu braço.

- Chato. Devia ter me deixado pagar.

- Não seria nada másculo fazer isso. - Me oferece seu crepe quando encontramos um banco e nos sentamos.

- Obrigada. - Dei uma mordida.

Ofereço meu doce a ele também.

- Prefiro sentir o sabor que tá na sua boca.

Corei intensamente lembrando do túnel do amor. Quando disse a ele para escolher se ele queria o pedaço de chocolate ou sentir o sabor que havia ficado em minha boca.

- Idiota. - Não o olhei.

- Qualé... foi você que disse para mim escolher. Eu escolhi, até porque o chocolate sumiu quando descemos o tobogã. - Ele ri.

- Eu tava brincando. Você que levou a sério. - Ele riu de novo. Eu coloco uma colher do doce em minha boca. Ele ameaça me beijar. Levanta a mão para afasta-lo ambos riem. - Você tá corajoso demais esses últimas dias. Cadê o tubarãozinho tímido que eu conheci?

- Ele só tava confuso no que fazer. Mais agora ele sabe o que quer.

- Sabe é? Quero só ver o que esse tubarãozinho vai aprontar ainda. - Levo uma colher do meu doce à boca dele. - Gosta?

- O gosto da sua boa é melhor. - A colher de plástico quebra entre meus dedos.

- Se eu subir de nível minhas provocações você vai voltar para o casulo?

- Eu subo de nível as minhas. - Ele piscou para mim. Encho a boca com o doce.

- Idiota. - Levo mais um pouco a sua boca e ele me dá um pedaço do crepe.

- Quer ir onde depois que comer?

- Ali. - Aponto para o escorregador arco-íris.

Plus Ultra - Fanfic Bnha 2° temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora