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Ao som do despertador, me levanto, meu corpo estava pesado, me sentia exatamente como se um caminhão tivesse passado por cima.
Após toma um banho, e colocar uma roupa confortável, percebo meu celular tocar, estava no silencioso, deveria tê-lo posto assim na delegacia. O pegando imediatamente, aparecendo um número desconhecido por mim.
 
LIGAÇÃO

-Senhorira Stark, aqui quem fala é o delegado. Temos novas informações, sobre o caso de José Armando, passada por uma pessoa anônima.
Disse o Delegado diretamente, não deixando que eu falasse apenas uma palavra.

-E qual seria essa informação Delegado?
Pergunto direta, assim como o mesmo o fez.

-Preciso que volte a delegacia, assim poderemos lhe passar informações mais coerentes.
Disse já desligando a chamada.

Espero que há boas notícias, tia Adelaide não faria nada sem motivo, porque ela é a Tia Adelaide, ou eu acho que é.
DÚVIDAS, e mais dúvidas, perguntas sem respostas, sabendo que a pessoa que poderia me da-las, se encontra desaparecida, sequestrada por um namorado louco. Angustiada, por não ter notícias, por não ter postas de onde a mesma estaria.
Acordo do meu transe assim que alguém entra no quarto sem bater na porta.

-Desculpe, apenas queria saber como você está querida.
Disse Pepper vindo a meu encontro.

-Melhor, apenas cansada.
Digo tentando disfarçar o máximo, Pepper era boa em descobrir mentiras, uma detectora de mentiras.

-Vamos, já estava para descer. Mas acabei de receber uma ligação de tia Adelaide. Quer que eu vá em um almoço em família com o novo namorado.
Digo pegando meu casaco de couro preto, por estar levemente frio.

Pepper desconfiava da minha mentira mais esfarrapada mas certamente queria saber até onde eu levaria essa história.
Precisava falar com Peter, já que o mesmo não me atendia teria de ir em sua casa no Queens.
Chegando onde todos estavam tô.ando café, me junto a eles, estavam todos em harmonia, sem nenhuma piada de mal gosto de Stark, sem nenhuma briga por comida da parte de Thor, apesar do ambiente quieto, estava um clima bome descontraído. Mesmo com tudo, ainda não tirava da cabeça, o sumisso, sem pistas, e o namorado, assassino. Chocalho minha cabeça quase que imediatamente, lembrando dessa palavra "Assassino". Mas com esse único movimento, meu pai tinha percebido que havia algo de errado, não costuma ser pensativa, apesar de calma, pensar era algo que eu não fazia, por isso sempre todas as vezes, os meus belos planos de salvar pessoas, ir em algum lugar sozinha falharam.

Após o café, me ajeito para que pudesse encontrar Peter, que certamente estaria em sua casa.
Haviam alguns dos Vingadores espalhados pela torre, outros haviam pegado seu rumo para SHILD, onde haviam sidos chamados para alguma missão.
Entorno das 10:45 da manhã, entro no elevador, buscando o andar desejado, até o primeiro andar.
Assim que chego Happy estava parado, mechendo em seu celular, ou apenas tentando.

-Happy, Bom dia.
Digo passando pelo mesmo.

-Bom dia Violeta.
Disse Happy dando um sorriso.

-Para onde vamos senhorita Stark?
Pergunta Happy, guardando seu celular, e indo em direção a porta do motorista.

-Me leva na casa do Parker.
Digo abrindo a porta e entrando.

Happy apenas confirmou com a cabeça positivamente, dando partida no carro.

-Decidi que irei, precisar da ajuda de Parker, ele me deve uma.
Digo diretamente par Happy. O mesmo entendeu do que eu estava falando.

-Seria muito arriscado que duas crianças, se metessem em uma encrenca dessas. Se me permite, deveria contar ao Stark.
Disse Happy me olhando pelo retrovisor.

-Poderia, se eu não tivesse alguns assuntos a limpo para tratar com tia Adelaide, assim que a encontrarmos... com vida eu espero.
A última frase causa arrepios, perder tia Adelaide seria como perder a única pessoa que eu tinha, pelo menos a única lembrança que restava de minha mãe.

Happy suspirou pesadamente, certamente estaria preucupado com o que meu pai faria se descobrisse que Happy sabia da tremenda confusão que eu estaria me metendo, levando ele e Peter.

-Não se preocupe Happy, vou me cuidar.
Digo tentando acalmá-lo.

Happy olhou pelo retrovisor, dando um sorriso de leve.
Assim chegamos no Queens, o silêncio no carro, era agradável, acho que precisávamos de um pouco de silêncio.
Saio do carro, entrando no prédio, subindo as escadas já que queria andar um pouco mais.
Procuro o apartamento onde Peter mora, batendo na mesma.
Apenas três toques, e tia May abre a porta totalmente sorridente.

-Tia May.
Digo dando um sorriso de orelha a orelha. Era bom vê-la.

-Violeta, quanto tempo.
Disse May me puxando para um abraço.

-Peter está?
Perguto assim que nos separamos do abraço.

-Ah, sim, no quarto.
Disse mostrando o caminho do quarto.

Tia May olhou para trás de mim, onde Happy se encontrava. O clima ficou tenso.

-Vocês... tiveram algo?! Bom eu vou indo.
Digo, fazendo gestos apressadamente, e andando em direção ao quarto.

Assim que chego na porta, abro quase que imediatamente, levando um susto pela cena.

-Oh meu Deus, Peter se veste. Anda logo.
Digo tapando os olhos.

-Meu Deus.
Disse ele correndo para se trocar.

-Pronto.
Falou ele após alguns minutos.

-Você precisa aprender a trancar a porta, é para isso que serve trancas.
Digo apontando para porta.

-Não costumo ter uma doida entrando assim no meu quarto.
Disse ele também apontando para porta.

Reviro os olhos, pelo simples fato do mesmo me chamar de doida.

-Não sou doida, apenas o clima lá fora tava tenso.
Digo tentando explicar o fato de Happy e May ficarem naquele estado.

-Oque! Não.. O Happy não..
Disse Peter assimilando toda a situação.

-Ok, não foi para isso que eu vim até aqui.
Digo direta.

-Preciso de sua ajuda, ou a do Amigo da vizinhança.
Digo fazendo gestos com as mãos. Se trocou um hábito fazer gestos.

-E eu por acaso estaria me metendo em uma enrascada.
Disse ele mesmo já sabendo a resposta.

-Concerteza, tá mais doque óbvio, andar junto a mim já é uma enrascada.
Digo irônica.

-Agora sente, você vai precisar, para que eu possa contar a longa história.
Digo me jogando em sua cama.

-Folgada.
Disse Peter.

Witch: The JourneyOnde histórias criam vida. Descubra agora