O grande dia II

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Estava um pouco escuro por ali, o estacionamento era mais bem iluminado lá no início. Jungkook abriu a porta traseira do carro, entrou e a deixou aberta. E eu? Mas é claro que eu não perdi tempo. Caminhei até ali, entrei, fechei a porta do carro e nesse momento eu simplesmente fui agarrada por ele enquanto ainda estava de costas para a sua direção.

Quando eu dei por mim, já estava sentada em seu colo. Jungkook já tinha sido rápido antes, mas desse jeito não. Não consegui ver muita coisa ali dentro, só senti o calor de seu corpo e seus toques tão firmes. Em um piscar de olhos eu já estava no colo dele e pouco depois disso eu já fui deitada naquele banco todo espaçoso. Minhas costas foram pressionadas contra o assento e depois disso eu senti ele por cima de mim.

Minha boca foi invadida por sua língua de um jeito delicioso. Eu não sabia por onde ele iria vir ou onde ele iria me tocar, fui descobrindo na hora por estar sem muita luz ali dentro. Levei minhas mãos até seu rosto e apreciei seu beijo, retribuí com tanta intensidade quanto ele e assim eu fui ficando alterada bem rapidinho.

Minha blusa esteve arrumada por dentro do jeans, mas agora não estava mais. Jungkook foi levantando-a aos poucos e quando eu dei por mim, sua língua já estava bem ali. Senti seu perfume de um jeito forte e fiquei inerte do começo ao fim por estar perto do seu pescoço. Comecei a ficar um pouco ofegante e quase gemi quando ele apalpou forte os meus peitos ao mesmo tempo.

Eu não estava enxergando seu rosto, só conseguia ver seu contorno, sua silhueta. Ele estava grande ali em cima de mim, seus movimentos eram certeiros e seus beijos eram molhados. Se me permite dizer, outra coisa que também estava uma delícia ali era o som de nossos lábios estalando depois daquela sequência de beijos cheios de língua e totalmente sedutores.

Agarrei ele ainda mais e grudei nossos corpos depois disso. Segurei ele pelo cabelo enquanto ele ainda estava passeando pelos meus peitos. Teria dito a ele que poderia tirar meu sutiã, mas não consegui nem pensar nisso. Fui ficando com calor e ele ficou mais agitado ainda. Voltou com sua boca até a minha, me deu mais beijos e agora estava carinhoso e mais lento. E assim, fomos parando depois de um tempo ali embolados no banco do carro.

— Eu acho melhor a gente ir agora — ele disse, cara a cara comigo quando eu ainda nem conseguia vê-lo direito.

— Será que esse é o melhor mesmo? — falei ainda segurando ele pela cintura.

— Se continuarmos aqui, eu vou querer te foder e não vou poder — riu.

— Ah é?

— Quer dizer, eu já quero isso desde agora.

— E então?

— Ainda falta uma hora e quarenta até o show e não há banheiros aqui fora.

— Bingo — falei e me dei por vencida quando ele falou sobre esse detalhe — Eu realmente não tinha pensado nisso.

— Eu já estou morrendo de calor — me deu um beijo e saiu de cima de mim.

— Eu que o diga — olhei fixamente em sua direção.

— Ufa — ele sentou-se ali do lado e começou a se abanar com a mão.

— Então foi por isso que me chamou aqui, não é? — me sentei e arrumei minha blusa.

— Uma mentirinha não faz mal — ele riu — Até porque como eu conseguiria chupar seus peitos em meio a um monte de gente?

— Deveria ter desconfiado — sorri.

— E eu nem sei como está lá fora.

— Nem saiu daqui, não é?

— Não — ele riu — Mas imaginei que poderia estar movimentado, então tentei te convencer.

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