Noah Urrea
NY, Queens 01:46 am.
Caminhando pelo clube, eu procurava por algo que me retirasse da confusão mental na qual me prendia, sem eu ao menos saber o motivo. Encontrei novamente a garçonete que me servira a primeira bebida da noite.
- perdido, querido? - um sorriso ladino ocupou seu rosto oval.
A mulher se aproximou de mim, com um olhar descarado.
- acho que posso animar sua noite - sussurou, mordendo o lábio inferior.
Sua tentativa exacerbada de soar desejável, me irritava só de olhar. Mas, de qualquer forma ela servia.
A puxei pelo braço de forma agressiva e descontei em seu boca aquele maldito sentimento indefinido. Ela gemeu manhosa, acompanhando meu ritmo. Assim que o ar começou a faltar em meus pulmões, separamos nossos lábios. De forma desesperada, começou a beijar meu pescoço, apertei sua cintura quando vi a Soares passar indo para o banheiro.
- vem, agora! - ordenei, a puxando a mulher que eu nem sabia o nome para o banheiro.
Que diabos eu estava fazendo? Eu não tinha ideia, apenas estava agindo de forma irracional.
Abri a porta, a chutando. Novamente, ataquei a boca da mulher, apertando seu corpo, como se fossemos fundir. Levei minha mão até sua calcinha que já estava encharcada.
- oh isso - gemeu, abrindo minha camisa e arranhando meu peitoral.
Rapidamente joguei a camisa para o lado.
Logo eu a penetrava, ela apertava os seios, se contorcendo. Aproveitando cada segundo.
Estava gastando toda minha energia e descontando todo meu descontentamento naquela mulher. As imagens da Soares invadiram minha mente. E eu queria ser aquele homem no qual ela rebolava outrora... Aumentei o ritmo, agarrando os cabelos da mulher, enquanto estocava sem parar, fazendo-a se engasgar enquanto gemia.
Um ruído baixo chegou aos meus ouvidos. Any estava ali, estática, boquiaberta nos observando, crente que estava escondido de forma devida.
- oh merda - praguejou a Soares ofegante e baixo, soltando um quase gemido.
O som suave de sua voz preencheu meus ouvidos dissipando todo o barulho e gemidos alheios.
Eu a olhava por baixo do meu braço enquanto continuava meu trabalho com a outra mulher. Os olhos brilhantes arregalados da Soares seguravam minha atenção.
Fechei meus olhos, mentalizando a mesma, seu corpo bronzeado e aparentemente macio embaixo do meu. Os olhos fechados, seus lábios carnudos entre abertos, enquanto seguro firme sua cintura, afundando meu membro necessitado em sua buceta virgem escorrendo prazer.
Acelerando os movimentos, afim de escutar a voz angelical gemendo meu nome, seus ofegos ressonando em meus ouvidos, sentindo meu membro pulsar em seu interior apertadinho, , me levando a loucura. Era isso que eu queria... Eu queria Any Gabrielly Soares, a mulher mais atrevida e insuportavelmente deliciosa que já havia entrado em meu caminho. Aquela que pisava meu ego e me odiava.- Noah... - gemeu.
Abri os olhos saindo do meu transe, me deparando com a mulher que eu transava e que estava quase no seu ápice.
- chega! - parei imediatamente a empurrando para longe.
- tá brincando? - riu sem humor.
Não era quem eu queria.
A ignorei e peguei minha camisa a vestindo. Toda minha vontade, havia ido embora.
Saí rapidamente daquele banheiro, espumando de raiva, eu nunca havia simplesmente dispensado uma foda, por estar pensando em outra mulher.

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𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 || 𝑵𝒐𝒂𝒏𝒚
أدب الهواة꧁𝐀𝐧𝐲 𝐆 & 𝐍𝐨𝐚𝐡 𝐔꧂ Any Gabrielly exercia grande poder sobre mim, como serotonina em meu organismo. Ela era minha pequena porção de felicidade e euforia. Aqueles olhos, aqueles malditos olhos castanhos penetraram minha alma, dominou minha ment...