𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒂 𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 || 𝑵𝒐𝒂𝒏𝒚

22

Noah Urrea

NY, Upper West Side  21:59 pm.

Chegamos no cassino, cujo já acontecia a festa, saímos do carro e fomos até a entrada, que tinha um imenso chafariz, a fachada bem chamativa com letras brilhante, ao homem que recepcionava os convidados, informamos nossos nomes e entramos.

O lugar era simplesmente luxuoso, dois andares, todo iluminado, incontáveis mesas para jogos de azar, que já estavam quase todas ocupadas, bar e restaurante, ambientes separados, com sofás para cinco ou mais pessoas, com pole dance ao centro, uma espécie de show particular, mulheres e homens que faziam companhia a magnatas ricassos que estavam solitários a mesa dos jogos. Pessoas muito bem vestidas, alguns vários conhecidos e infelizmente alguns rivais também, o que me fez ficar ainda mais alerta.

Um garçom passou com uma bandeja servindo algumas doses de Devil Springs Vodka, peguei um dos copos e o cheiro excessivo de álcool fez Any fazer uma careta recusando a bebida, levando-a preferir o bom e velho vinho, no qual já era seu costume ingerir.

Any e todo seu modo imperativo, decidiu que iria jogar, para passar o tempo.

- não fique fora da minha vista e não fale com nenhum homem, não quero cometer mais assassinatos que o necessário - avisei.

- ui, perigoso - zombou erguendo e balançando as mãos e tranquei a cara - sim senhor - disse batendo continência, num ato de zombaria novamente e saiu.

Ela estava linda, uma verdadeira Femme Fatale, atraía os olhares para si, e meus olhos ficaram sobre a cacheada acompanhando todos seus movimento, sem permitir que nada viesse tirar minha atenção. Assim como eu e Any, havia outros membros de nossa máfia na festa, Josh e Hina, espalhados pelo local esperando a hora certa de agir.

Meus olhos vasculharam o local, a procura do alvo, voltei olhar para frente e vi uma silhueta feminina vir ao meu encontro com duas taças na mão.

- sozinho, meu bem? - indagou, ficando ao meu lado. E encarei a loira que tinha um sorriso ladino.

Apenas a ignorei, como se ela não estivesse ali, persistente ela virou para mim, inclinando o tronco enquanto, eu continuava olhando para frente.

- trouxe um champanhe, posso lhe fazer companhia... Não acredito que queira passar a noite toda num canto - tocou meu ombro, se aproximando.

- prefiro ficar soz... - iria rejeitar seu convite até que olhei para Any.

Ela já olhava a cena com uma carranca que poderia ser vista a quilômetros, curioso com a forma que reagiria, fiquei do jeito que estava e dei o mínimo de atenção possível a mulher, pegando a bebida que me ofereceu.

O pequeno furacão Katrina caminhou imponente, confiante e sexy, jogando as madeixas cacheada para trás, fazendo cair sobre os ombros, vindo em nossa direção.

Abriu um sorriso e fingindo esbarrar na mulher, a afastando, fazendo ela derrubar champanhe em sua própria roupa, ignorando o bufar irritado da loira. Any colou seu corpo no meu, passando os braços pelo meu pescoço, entrelaçando minhas mãos em sua cintura e repousando em sua bunda. Aproximou o rosto do meu, mordendo meu lábio inferior e o puxando de um jeito cheio de malícia e luxúria, a apertei mais contra meu corpo, aproveitando a oportunidade de tê-la ali.

- estou atrapalhando algo? - indagou cínica, encarando a mulher.

- você é maluca? Olha o que fez com a minha roupa! - gritou, em puro descontrole.

- oh céus, eu não tinha te visto. Mil desculpas - respondeu, suas palavras escorriam cinismo.

A loira tinha o rosto avermelhado que denunciava sua irritação, Any arqueou a sobrancelha, a desafiando, fazendo a loira sair.