𝐼𝑡'𝑠 𝑌𝑜𝑢𝑟 𝐷𝑒𝑐𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛___𝐾𝑎𝑡𝑠𝑢𝑘𝑖 𝐵𝑎𝑘𝑢𝑔𝑜𝑢

13th Chapter

[...]

Enquanto os outros alunos continuavam o tour pela escola, {Nome} caminhava pelos corredores a procura da saída - estava voltando para os dormitórios.

Depois que terminou de comer, sua cabeça parecia que ia explodir. Então, se viu obrigada a pedir permissão ao Nezu para ir para o seu dormitório.

Obviamente, ele deixou.

Katsuki Bakugou

A aula estava sendo uma chatice, fomos avisados que não iríamos poder usar os nossos instrumentos na sala de música porque a mesma estava sendo reformada.

Então, o negócio seria estudar Matemática, Português e História até tudo voltar ao normal - o que não agradou ninguém, claro.

Ou seja, nesse momento estamos tendo aula de História, que se resume mais da professora falar da sua vida do que da matéria, transformando aquele dia em uma chatice.

Olhei ao meu redor, todos os meus colegas estavam com uma cara de tédio, menos o Midoriya - ele estava com a mão erguida, esperando a professora terminar de contar sobre um assunto da vida dela, para ele falar sobre uma parecida. Nada fora do normal.

Aproveitei que a porta estava aberta e olhei para o corredor, fiquei surpreso ao ver {Nome} passar por ele; ela possuía uma expressão de cansaço no rosto.

Por algum motivo, e mesmo só conhecendo ela há pouco tempo, eu estava preocupado com a garota. Sua crise de ansiedade assustou todos ontem de noite, confesso que senti orgulho de mim por ter ajudado ela. 

– Bakugou Katsuki.- Uma voz feminina chamou, e eu olhei para a professora.- Está tudo bem?

– Sim.- Cruzei meus braços.

Como se não tivesse acontecido nada, a professora continuou falando sobre a "matéria", e eu tentei focar meus pensamentos em outras coisas.

[...]

As aulas de hoje finalmente acabaram e nesse momento estou voltando para casa. Logo atrás de mim estão os meus colegas, os quais conversavam com os novatos, que também nos acompanhavam.

{Nome} não estava com eles, talvez tivesse ficado cansada e voltando para os dormitórios, o que até eu faria se estivesse no lugar dela.

– Ela estava com dor de cabeça, se você quer saber.- Disse Jirou, que começou a caminhar ao meu lado.

– E o que eu tenho haver com isso?- Perguntei, e ela bufou.

– Eu vi você repassar o olhar algumas vezes pela galera, parecia estar procurando por alguém, no caso, a {Nome}.

– Agora eu não posso mais olhar ao redor? Vá a merda.- Falei ríspido.

A garota cruzou os braços e se distanciou de mim, ela com certeza sabia que eu estava mentindo. Mas, certamente, ela não tem direito nenhum de comentar sobre as coisas que eu faço na minha vida.

Toma no cu.

Quando Midoriya estava perto de agarrar a maçaneta, alguém abriu a porta, dando um susto no esverdeado. Era {Nome}, ela sorriu simples para o garoto e deu espaço para nós entrarmos.

Ela parecia estar muito bem para quem estava com dor de cabeça.

Quando eu já havia passado por ela, fui direto para o elevador e entrei no mesmo, não demorou muito para Kaminari e Kirishima se juntarem a mim.

– Vai ir na festa de hoje a noite, né?- Perguntou Kaminari para mim.

– Não.- Respondi, e os dois soltaram um suspiro de tristeza.

– Vamos, cara. Vai ser legal, e faz tempo que não vamos para uma festa.- Kirishima insistiu, e Kaminari só concordou com a cabeça.

Bufei e franzi mais o cenho. O que eu não faço para eles pararem de me infernizar?

– Tá, eu vou.- Resmunguei, e os dois gritaram igual duas menininhas.

– Iremos sair daqui a pouco junto com as meninas.- O ruivo avisou.

– Tá.- Falei com indiferença. 

A porta de metal do elevador abriu no meu andar, e eu saí do mesmo. Dei uma última olhada para trás, vendo Kirishima e Kaminari acenando para mim.

– Vemos você depois!- Eles gritaram antes de serem calados pela porta de pavimento.

Fiz uma cara de tédio e segui meu rumo, voltando a olhar para frente. 

Comecei a pensar sobre a festa. Até que seria bom para mim me distrair um pouco, tenho focado apenas nos estudos e tocando bateria em bares para ganhar dinheiro - o que anda rendendo ultimamente.

Os meus pais pararam de me mandar dinheiro dias depois de eu ter completado 18 anos, fiquei puto da vida com isso, até que achei um emprego tocando bateria em bares.

Mas hoje eu poderia deixar isso de lado e só simplesmente festejar junto com meus amigos.