Uma Mulher Especial - Fanfic BTS

Capítulo 1

Na casa da família Lee. Jyn-soo chamou sua filha mais velha para seu escritório.

Jyn-soo: Ji-hye, minha filha. Sabe da nossa situação não sabe?

Ji-hye: Sim, pai.

Jyn-soo: Por isso você terá que se casar e trabalhar na empresa.

Ji-hye: Casamento?! Mas pai o

Jyn-soo: Silêncio! Se for falar desse seu sonho infantil de se tornar uma idol ou dos seus negócios nem comece! Como filha mais velha tem que se casar. Seu irmão também não é habilidoso para a empresa e sua irmã é jovem. Você tem 23 anos, já está na idade para isso.

Ji-hye: Isso é por causa da sua posição não é? Suas prisões diminuíram sua posição. Nem recebe o mesmo salário.

Jyn-soo: Lembre-se com quem está falando. Se eu não puder chegar no topo, você vai. Agora vá, tenho que encontrar em bom pretendente.

Ela se curva e sai do cômodo. Do outro lado da porta estavam seus irmãos.

Ha-jun: Ji-hye...

Mi-suk: Unnie, ele estava falando sério sobre esse casamento?

Ji-hye: Sim.

Ha-jun: Se a mãe estivesse aqui.

Mi-suk: Você tem seu sonho. Não podemos deixar isso acontecer. Podemos ajudar de algum jeito?

Ji-hye: Eu não sei agora... mas vou pensar em algo. Agora vão para seus quartos.

Os dois olham cabisbaixos para a Irmã mais velha e se retiram. Ji-hye é a primeira filha de uma família muito rica da Coreia. Sua família possui uma grande empresa, mas a posição de seu pai é instável.

Ela sempre foi educada e treinada para assumir grandes cargos por isso os grandes chefes ficam de olho nela. Além disso, é uma mulher linda, com olhos castanhos claros grandes, nariz fino com ponte alta, sobrancelhas retas e o famoso V-line, magra e alta. Esbelta dos pés a cabeça.

Suas características a incentivaram ainda mais em se tornar uma idol, adorava isso. Dançar, cantar, se apresentar, os holofotes. Conseguiu praticar, com muita resistência de seu pai, e ficou muito boa.

Em contra partida nunca quis seguir com os negócios da família, o que causou muitas rixas na casa.

Ji-hye pov

Por que eu ainda passo meus fins de semana nessa casa...? Nada de bom vem dela. Ha- jun e eu estamos até nos organizando para tirar a Mi-suk daqui. Que droga!

Não posso ficar parada enquanto ele destrói tudo pelo que me esforcei. Tenho que sair das garras dele que ainda tem algum controle sobre mim. Se eu fugir vai ficar complicado para meus irmãos. E para onde vou? Ele pode descontar neles e pode facilmente me achar e até mesmo me matar de raiva. Tenho que pensar em algo para desestabilizar ele e destruí-lo por completo.Uma pessoa vai me ajudar. Pego meu celular e ligo para ela.

Ji-hye: Min-ji

Min-ji: Ji-hye? O que foi?

Ji-hye: Preciso de ajuda, consegue uma vaga de staff para mim?

Min-ji: Como? A grande Lee Ji-hye quer um emprego de staff?

Ji-hye: Min, por favor é urgente. Dinheiro não é um problema se precisar.

Min-ji: Seu pai?

Ji-hye: Sim.

Min-ji: Venha para o endereço que vou te mandar, amanhã às 10 horas.

Ji-hye: Muito obrigada, estou lhe devendo.

Isso já foi resolvido, agora tenho que escapar. Se parecer um sequestro não poderão fazer nada. Posso bagunçar as coisas aqui, mas vou precisar de um veículo.

Ji-hye: Sung Jin-woo

Sung: Hye-ya? O que está fazendo essa hora?

Ji-hye: Planos.

Sung: O que você quer?

Ji-hye: Sua vã e sua ajuda.

Sung: Vai tentar escapar de novo?

Ji-hye: Sim.

Sung: Você só arruma problema. Desiste disso.

Ji-hye: Quer me ver casar?

Sung: Chego em uma hora.

Sabia que ele iria me ajudar. Agora suprimentos. Vou levar roupas, dinheiro e mais algumas coisas. Acho que não vou falar para o Jun. O quanto menos eles souberem melhor. Ouço baterem na porta e logo em seguida ela abrindo.

Ha-jun: Vai fazer o que? Fugir?

Ji-hye: Do que está falando? Claro que não.

Ha-jun: Essa é sua cara de mentira.

Ji-hye: Olha Jun

Ha-jun: Não fala nada. Pode ir. Deixa comigo as coisas aqui. Quando você sair eu vou esperar um pouco, vir para o seu quarto gritar e acionar o alarme.

Ji-hye: Estou tentando fazer parecer um sequestro...

Ha-jun: Ok, eu cuido dos detalhes aqui de dentro. Agora só tome cuidado lá fora.

Eu levanto e o abraço.

Ji-hye: Me desculpe.

Ha-jun: Não tem porque se desculpar. Quero que faça o que te deixa feliz. E lembre-se, você tem muito potencial, pode fazer tudo que quiser. Não precisa seguir com o negócio da família, não é por isso que o nosso avô lhe deixou aquela herança bilionária? Para você seguir seus sonhos? Tudo que quero é que se cuide.

Ele sai fechando a porta com cuidado para não fazer barulho. Já baguncei o quarto para parecer que roubaram coisas também. Quando recebi um alerta do Jin-woo dizendo que estava chegando, peguei minhas coisas, abri a janela e pulei. Estou no terceiro andar, mas tem uma árvore que posso me segurar. Me arranhei na bochecha, mas nada sério.

Quando cheguei no chão Jin-woo passou com a vã. Eu entro pela porta de trás e ele segue rápido para a antiga saída de funcionários. Quando nos afastamos da casa fui para o banco da frente jogando o chip do celular pela janela.

Jin-woo: Sinceramente o que tem de errado com você?

Ji-hye: Quero ser livre?

Jin-woo: O que você está fazendo?

Ji-hye: Seguindo o conselho da minha mãe.

Jin-woo: Seguindo seus sonhos huh... só por você mesmo que eu me meto nessas. Tenho um lugar para ficarmos. Podemos ficar lá ate amanhecer.

Ji-hye: Obrigada de verdade Jin-woo.

Jin-woo: Não precisa agradecer. Cuidamos um do outro.

Só ele mesmo para fazer isso. Não posso desperdiçar essa chance. Vou fazer meu próprio caminho.