Reason Or Emotion (Hailee/You)

Chapter (02)

Atualização.

Uma coisinha antes de iniciar o capítulo.

Gente, essa primeira parte vai ser essa coisa adolescente mesmo.

É isso.

Boa leitura!

💔

POV S/N.

Durante a minha primeira semana me adaptando ao colégio novo, eu fiz uma amizade com a Lauren, ela era legal apesar de ser rica. Então eu tentaria manter essa coisa de amizade apenas dentro do colégio. Não queria tanto contato assim com esse povo rico. Não quero ouvir as mesmas coisas que a minha mãe ouviu durante todos esses anos.

Não quero ser chamada de interesseira e nem nada disso. Por isso, vou evitar ao máximo isso. Mesmo a Lauren não parecendo nem um pouco com aquela patricinha Miss Purpurina, eu preferia evitar.

Ela já me ofereceu carona pra casa, que obviamente ela tinha um carro já que a família dela é dona exatamente de uma marca famosa de automóveis. Eu recusei, também recusei ela me chamando pra ir no final de semana para a praia, recusei até mesmo me sentar com ela na mesa na hora do almoço.

Só tentava fazer isso de uma forma delicada pra não magoar ela de alguma forma.

Uma coisa sobre mim, eu era completamente direta com as coisas. Eu não ficava fazendo rodeios pra falar. Mas eu sei que a maioria das pessoas, interpretam isso de uma forma ruim, então eu aprendi a dosar as coisas que eu falava para evitar chateação alheia.

Por enquanto, ela era pessoa que eu tinha trocado mais do que apenas o cumprimento. Eu ainda estava me sentindo deslocada nesse lugar. Eu não me sentia parte daqui, eu estava me sentindo uma intrusa.

Eu estava andando de boa até sentir alguém puxando o meu fone.

– Eu estava te chamando. – Era a Lauren, eu quase xinguem ela.

– Desculpa, estava ouvindo música alta. – Eu informei ela.

– Normal já. – Ela deu risada.

– Jauregui. Se misturando com os bolsistas, o que a sua mãe acharia disso? – Eu revirei os olhos quando a Purpurina começou a caminhar com nós duas.

– Menos, Hailee. Tenho certeza que a sua mãe ficaria chateada de saber que você fala essas coisas por aí.  – Lauren falou.

– Jauregui sempre querendo fazer caridade. Toma cuidado, que essa aí, daqui uns dias ela vai confundir caridade com interesse, e vai dar em cima de você. – Eu coloquei o meu fone que a música que estava tocando, era muito mais interessante que ouvir a Purpurina falar aqueles absurdos. Continuamos andando até a sala, eu não falei nada até chegar na parte dos armários. Para o meu azar, o armário dela era próximo ao meu. Ela se aproximou e tirou o meu fone.

– Cuidado, Purpurina. Daqui uns dias, eu posso confundir essa sua implicância com a amor reprimido. – Eu falei quando ela parou na minha frente e tirou o meu fone.

– Já falei que eu não gosto de ser chamada assim. – Eu dei de ombros.

– Que pena que eu não ligo para o que você gosta ou não. –  Eu falei pra ela e fechei o meu armário.

– Você é tão desprezível. A sua sorte, é que você faz parte do time, se não eu iria infernizar mais a sua vida. – Eu olhei pra ela com cara de tédio.

– Por que você perde o seu tempo falando comigo? Você já percebeu que todas as vezes é você quem fala comigo? Já percebeu que eu não ligo quando você está perto ou não? Percebeu que é você quem vem atrás? Estou começando a achar que você quer alguma coisa de mim. – Eu me encostei no armário e fiquei olhando pra ela. – Saiba, que eu posso até te dá um beijo, Purpurina. Mas você vai ter que implorar por isso. Agora deixa eu ir, não quero ter o desprazer de olhar mais tempo para sua cara cheia de glitter.