Chapter (25)

1.5K 177 52
                                    

Atualização.

O capítulo está sendo postado agora, porque eu não queria que esse dia passasse sem ao menos uma atualização.

É aniversário da nossa Barbie profissões e eu não queria deixar de ao menos postar um capítulo nesse dia.

Não havia me programado, e tudo o que eu tenho pra hoje é esse capítulo.

Então é isso.

Boa leitura!

💔

POV Hailee.

Eu sei que eu ainda precisava explicar muito mais do que aquela noite. E isso ainda não estava nem na metade.

– Por que você voltou a jogar? – Eu olhei pra ela após aquela pergunta.

Não tinha como eu esquecer o motivo de eu ter voltado a jogar.

Flashback On.

A primeira semana após o baile, foi completamente a semana mais longa da minha vida.

As horas não passavam por nada.

Por muitas vezes eu fiquei tentada a ir atrás dela. Eu queria saber como ela estava, queria ter certeza que ela não estava machucada fisicamente. Que ela não tivesse pensando no pior.

Não no pior de mim, isso era o mínimo que ela podia pensar sobre mim, mas com ela mesma.

Eu espero que ela tenha todo apoio das meninas. Apoio que por motivos óbvios eu não teria. O que importava agora, era só ela está menos machucada possível.

– Hailee, eu trouxe um lanche pra você comer. – Meredith falou após entrar no meu quarto. Eu sinceramente não estava com o mínimo de fome.

– Obrigada. – Foi o que eu falei. Não adiantaria eu recusar, ela não iria ir embora se eu fizesse isso. Eu só iria me desgastar.

Ela ficou me olhando por uns segundos até sair do meu quarto.

As últimas palavras da S/n não saía da minha cabeça.

Ela era uma pessoa de palavra, eu realmente não iria ver mais ela. E as nossas futuras profissões não seria capaz de fazer com que a gente se encontra eventualmente. Se ao menos ela fosse ser jornalista de moda, até poderia acontecer em um futuro distante.

Mas eu sei que não, eu sei que ela seria a jogadora que ela sempre sonhou ser.

A menos que eu voltasse a jogar.

Era isso, eu não veria ela com frequência, mas certamente eu veria ela ao menos duas vezes ao ano. Era melhor do que passar o resto da minha vida apenas pensando como ela estaria.

Talvez ela me acharia a maior mentirosa. Mas isso era o de menos também. Ver ela, mesmo que por pouco tempo e no máximo duas vezes ao ano já me deixaria feliz.

Seria o suficiente pra mim.

Eu me levantei da cama e peguei a Martini no colo.

Martini era o nome da minha cachorrinha. Eu levaria ela pra todo canto. Essa era a única coisa que me fazia não ser um vegetal total.

Diferente do que eu fiz com a S/n, eu cuidaria dela com a minha vida. Era mais uma lembrança que eu teria da passagem dela na minha vida.

Eu saí do meu quarto e procurei a minha mãe pela casa, ela poderia me ajudar. Eu precisava treinar pra chegar bem no dia dos testes da faculdade em alguns meses.

– Mãe, posso conversar com a senhora? – Ela estava no escritório dela com certeza vendo alguma coisa relacionada a futebol.

– Claro. – Eu puxei a cadeira e me sentei. – Precisa de alguma coisa? – Eu assenti lentamente. Mas ela não estava prestando atenção em mim. Sempre era assim, a maioria das vezes as nossas conversas era eu falando e olhando pra ela, e ela com a atenção dela no celular, tablet ou notebook. Nunca a atenção era cem porcento pra mim.

Reason Or Emotion (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora