Reason Or Emotion (Hailee/You)

Chapter (37)

Atualização.

Boa leitura!

🦋

POV Hailee.

Fazia uns bons anos que eu não me olhava no espelho e sorria de verdade.

Foram tantos anos sentido vários sentimentos ruins, que eu sinceramente nem estava me reconhecendo muito.

Eu parecia a Hailee dos seis meses de namoro com a S/n. Só faltava um pouco de glitter no meu rosto e um rabo de cavalo para complementar o meu look de Hailee feliz.

Mas dessa vez eu não precisava esconder isso. E eu também não precisava sentir medo de sentir isso. Não era errado. E ninguém podia fazer nada pra mudar isso.

Eu coloquei um look que mostrava poder. Eu precisava me sentir poderosa para encarar os meus pais. Como eu não fazia ideia do que esperar, esse era o melhor a ser feito.

Só pelo fato de eu saber que a S/n vai está me esperando, eu já ficava um pouco tranquila. Eu só não pedia pra ela entrar comigo porque eu queria que eles fossem o mais sinceros possíveis, e eu não sei se a presença dela faria isso acontecer.

Após eu me olhar uma última vez no espelho, eu peguei a minha bolsa e a minha filha e saí do quarto de hotel.

O caminho do hotel até a casa da S/n era de dez minutos.

Assim que o carro parou na porta da casa dela, ela já estava lá parada. O Lohan iria sair pra abrir a porta pra ela, mas ela foi mais rápida e entrou.

– Olá, Haiz. – Ela falou pra mim após cumprimentar o Lohan. Eu segurei o rosto dela e dei um selinho.

Isso era tão bom de se fazer. Se eu puder, eu farei isso todas as vezes que a gente se ver.

– Oi. – Eu olhei para frente e o Lohan imediatamente voltou a dirigir. – Dormiu bem?

– Como um anjo. – Ela se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido. – Um anjo caído. É difícil dormir pensando em você.

Quando eu disse a ela que os sentimentos que eu senti quando ela apareceu, eram muito bom e muito assustador, eu não estava mentindo.

Eu passei um tempo na Europa pensando em absolutamente tudo o que podia ser feito de diferente do passado. Eu queria poder deletar certas coisas da minha mente. Muitas vezes eu me peguei pensando como seria se a gente tivesse se conhecido em uma cafeteria da vida. São perguntas que eu sei que jamais seriam respondidas.

Mas eu estava contente de ter ela novamente na minha vida. E dessa vez era por completo, nada escondido, não precisava disso mais. E eu queria muito não me sentir tímida com algumas coisas que ela falava. Mas não tinha como. Sempre foi assim. Até quando a gente namorou no passado. Mas antes eu não deixa transparecer muito.

Eu também tentava ser um pouquinho mais ousada e menos tímida. Eu fazia isso porque eu tinha medo dela ir embora. Mesmo ela falando a todo momento possível que eu deveria agir com ela da forma mais próximo do que eu era. E eu juro que tentava, mas eu ficava meio com um pé atrás ainda. Então ela não via muito a minha timidez igual agora.

– Então dormiu muito bem. Afinal, pensou em mim. – E claramente eu iria responder alguma coisa a ela. Não iria apenas me sentir tímida.

– Não posso reclamar. – A Martine levantou do meu colo e foi para o colo dela. – Como você está se sentindo?

– Um pouquinho ansiosa, mas nada muito uau. E sinceramente não acho que as coisas pode ter uma mudança real. Mas irei encarar isso logo pra eu ter alguma paz sobre todo o passado. – Ela pegou a minha mão e entrelaçou os nossos dedos.