Chapter (29)

1.3K 162 112
                                    

Primeira atualização do ano.

Boa leitura!

💔

POV S/N.

Quando eu cheguei em Los Angeles, minha mãe faltou me espancar por ter ficado tanto tempo sem falar decentemente com ela.

E ela disse que depois queria conversar seriamente comigo.

Quando uma mãe fala isso, independentemente da nossa idade, ainda deixa a a gente nervosa. Eu já imaginava qual seria o conteúdo da conversa, porém não me deixava nenhum pouco relaxada após ouvir essa frase.

– S/a. – Era o Aaron. Essa criança não desgrudou de mim por nenhum segundo desde que eu cheguei.

– O que foi? – Eu questionei ele. Eu queria apenas ficar quietinha, mas com ele perto, era algo difícil.

– Você pode me levar pra jogar bola em um campo que tem aqui perto? – Tinha um campo aqui perto? Eu nem fazia ideia disso. – A mamãe sempre deixa eu ir, mas só quando alguém vai comigo. – Eu quem fiquei responsável por ele enquanto a minha mãe e o Steven estavam no trabalho. Ou seja, sobraria para a minha pessoa levar ele até esse campo.

– Aonde fica? – Eu perguntei a ele. Eu sinceramente só lembrava que tinha um parque aqui perto, não imaginava que teria um campo também.

– Fica há dois quarteirões daqui. Tem um campo, mas também é um parque. – Agora está explicado. Eu sabia aonde era. Ficava entre esse bairro e o condomínio aonde a casa da Jauregui ficava. Antes não tinha campo nesse parque.

– Tudo bem, eu te levo. – Eu não tinha o que fazer. Não custaria nada eu levar ele até lá. – Vai se arrumar que eu vou também. – Antes de ir, ele me abraçou e foi para o quarto dele.

Eu criei coragem e fui até o meu antigo quarto me arrumar pra levar ele.

Eu me arrumei descentemente pra levar ele até o parque. Quando eu saí do quarto, ele estava com a bola na mão e sentado no corredor me esperando.

– Eu achei que você ia jogar comigo. – Ele falou baixo e nitidamente triste.

Ele havia me pedido pra levar ele, e não jogar também. Eu não estava nenhum pouco afim de jogar agora. Não mesmo. Mas eu não podia deixar a criança triste. E a gente nem passava muito tempo juntos. Na verdade, a gente se via basicamente uma ou duas vezes ao ano.

– Hoje a irmã não está bem pra jogar. Nós podemos jogar depois? Prometo que a gente vai cedo, e aí a gente joga. Eu levo até uma cestinha com lanche pra gente comer lá e depois jogar mais. – Eu tentei, mas sabia que seria difícil ele aceitar a minha sugestão.

– Você nunca brinca comigo. – Ele ia tentar fazer chantagem emocional comigo porque ele sabia que por enquanto ainda funcionava.

Eu teria que jogar com essa criança, se não ele não iria me deixar em paz.

Também não me custava nada. Iria ser bom, ao invés de ficar apenas olhando ele lá e pensando na minha vida amorosa que estava uma merda, eu me distraía com ele.

– Tudo bem. Espera eu colocar outra roupa. – Eu voltei para o meu quarto e coloquei uma roupa pra eu jogar com ele.

Depois saímos e eu fui pegar garrafinhas com água pra gente e fomos para o parque.

Ele estava saltitante, nem parecia que minutos atrás ele havia apelado para o emocional.

Quando chegamos, tinha bastante criança naquele campo. Ele e eu não entramos, ficamos em uma parte ali perto aonde não tinha muita gente.

Reason Or Emotion (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora