capítulo 24 - lágrimas salgadas.

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NARRADOR POV

conforme imaginavam, ninguém respondeu.

- s/a! somos nós, as meninas! - jihyo falou perto da porta afim de que a garota lá dentro escutasse.

esperaram um pouco e nada. estavam realmente preocupadas com a garota e não sabiam oque fazer.

- porfavor, unnie, responde. estamos preocupadas! - tzuyu quem falou dessa vez, a taiwanesa estava pra baixo sem o sinal de vida da jung.

silêncio.

antes de começarem a tentar outra coisa, finalmente ouviram a voz da outra.

- n-não quero ver ninguém. porfavor, vão pra casa. - respondeu, a voz meio que ainda dentro do cômodo, dava pra perceber que tinha acabado de chorar.

isso alertou algo dentro das meninas.

- não vamos sair daqui, vamos cuidar de você. - dessa vez foi jeongyeon. - abre a porta, porfavor.

sana pediu, seu coração estava querendo acelerar e isto não acontecia a tempos.

silêncio novamente.

- s/a... - antes que alguém mais falasse algo, a garota interrompeu. - p-porfavor, me deixem aqui quieta. eu não quero falar alguma coisa nesse estado e machucar vocês. eu me conheço o suficiente pra isso!!

falou meio alterada, não sabiam oque fazer.

suspiraram.

a jung poderia pedir isso, mas as garotas não iriam deixa-la dessa forma. mesmo ela pedindo.

- está tudo bem, s/a! você não faria isso com a gente, nós sabemos que você nunca nos machucaria dessa forma. - nayeon tentou dessa vez.

lá dentro, a garota suspirou e apertou as mãos com força.

elas a acalmava, porque não tentar?

se levantou da cama que estava desarrumada e caminhou até a porta com sua blusa cobrindo até suas coxas. era mais do que confortável.

destrancou a porta e se direcionou para a cama novamente, não estava querendo ficar de pé por muito tempo.

com o barulho, as mulheres perceberam que ela tinha abrido a porta. seguraram a fechadura e a viraram a abrindo.

o quarto estava escuro, totalmente e com as cortinas fechadas deixavam pior ainda.

fecharam a porta logo em seguida e procuraram o interruptor, acendendo a luz.

ficaram de boca aberta ao verem o estado do quarto.

a cama desarrumada, coisas pelo chão, e um pouco do lado da parede da porta, uma marca de mão estava visível na parede. como se alguém tivesse dado um soco nela.

olharam para a jung e a viram com o cabelo meio desarrumado, como se não penteasse a um bom tempo, olhos inchados e vermelhos e suas bochechas vermelhas.

como desconfiaram, levaram seus olhares para mão da menor e viram ela meio vermelha.

se aproximaram devagar e sentaram na cama da garota, tentando ficar o mais perto possível.

- unnie, oque aconteceu com você? - dahyun sussurou totalmente preocupada. seus olhinhos já estavam querendo lagrimar, assim como as outras.

S/N POV

- nada. - respondi com a voz embargada com meus olhos querendo encher de lágrimas novamente. - e-eu estou bem.

menti completamente, elas sabiam disso, era impossível não perceber, ainda mais pelo meu estado. com isso, eu comecei a chorar, eu tinha chegado ao meu limite novamente, era toda vez assim, não aguentava. apenas explodia e chorava.

eu tentava ao máximo guardar pra mim.

naquele momento, jihyo veio imediatamente perto de mim e me abraçou como se eu fosse a coisa mais delica e preciosa que existisse no mundo. as garotas ficaram mais perto fazendo carinho em mim.

me abracei muito forte a mais velha, não querendo sair de lá tão cedo. minhas mãos estavam segurando a cintura da park e eu tentava não fazer isso forte para machucar ela, mesmo que isso fosse um pouco difícil.

eu me banhava em lágrimas de forma tão forte, que seria possível fazer um tsunami por ali.

só estava soltando tudo pra fora.

as mulheres esperaram eu me acalmar, oque demorou um tempinho. sentia beijinhos em meus cabelos feito pela park na tentativa de eu ver que ela estava ali, minha face estava enterrada em seu pescoço podendo sentir seu cheiro afim de me acalmar.

deu certo por mais que tenha demorado um pouco.

- se sente confortável em nos contar oque aconteceu, meu amor? - jihyo perguntou, falando baixinho. com o silêncio não precisava falar muito alto, e pelo meu estado, ela se limitou a isso também.

eu apenas balancei a cabeça de forma positiva, mas não movi um músculo pra me mecher da posição que estava.

- kimi nos disse que sua mãe ligou, por isso que está dessa forma? - chaeyoung perguntou, com toda a calmaria do mundo em seu tom de voz.

me limitei a dizer e balancei a cabeça em positivo novamente.

dei um longo suspiro sentindo aquele nó em minha garganta que me incomodava demais. era uma sensação horrível.

- n-nós discutimos e agora estou dessa forma... como sempre acontece. - funguei. - então não é a primeira vez que fica... nesse estado?

dessa vez foi momo.

- não. e quando estamos "conversando" pessoalmente é pior, muito pior. e-ela não é ruim, só que também é a causa dos meus problemas, os piores deles. - comecei um carinho pela cintura de jihyo afim de me distrair e não tentar chorar novamente.

(...) (...)

opa! eu ia trazer mais palavras, mas como eu disse, sou ansiosa demais e trago o resto nos dois próximos capítulos.

oque posso dizer... FALTAM 31 DIAS PRA FAZERMOS 1 ANO DE UMA PARA NOVE, BOIOLINHAS! 1 MÊS!

eu to muito feliz!

e como presente, irei trazer no dia 10 capítulos de uma vez prontos pra vocês. uma grande surpresa esses capítulos!

vocês irão amar e terão bastante coisa pra ler. apenas esperem, bolinhos!

eu não acredito que já está fazendo quase um ano dessa fanfic. amo vocês demais e obrigado por todo apoio de vocês! amo que amo!

depois que eu postar esses dois capítulos que falei, que no caso são tristeza profunda, crise, raiva e barraco, (solto spoiler mesmo) irei voltar apenas no dia que dará um ano certinho com o presente de vocês! não se preocupem, serão recompensados!

e aproveitando, eu tive uma ideia de fanfic uns minutos atrás depois de ver uns edits ae (sim, outra fanfic)

por algum acaso vocês sabem fazer capas ou sabem quem pode fazer? pelo ibis paint, valendo ressaltar. eu preciso de capas!

me mandem uma mensagem por aqui caso fazem/sabem quem faz. ajudem essa boiola aqui!

enfim, volto rapidinho!

boa leitura!

bye!


uma para nove - imagine twiceOnde histórias criam vida. Descubra agora