capítulo 29 - terror e abraços quentes.

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S/N POV

o famoso clichê de filmes românticos.

primeiro encontro em um cinema.

sana gostava de filmes de terror, daqueles que eram de se gritar aos quatro ventos de medo.

eu também gostava, apesar do medo.

útil ao agradável, não?

por algum motivo bem específico e uma bela sorte, sana estava de folga hoje. as meninas ficariam no dormitório da empresa por hoje, fazendo seus trabalhos.

casa somente minha e de sana depois do cinema.

já estava na parte da tarde, perto de chegar a noite.

já tinha comprado os ingressos antes, só tinha que contar a japonesa.

antes deste meio tempo tinha me despedido do resto das garotas.

- sana unnie! - a observei no sofá da sala. pude ver ela tirar os olhos do celular e sorrir pra mim.

aqueles olhos brilhando.

será que estou em um sonho?

- oi, s/a! - abriu os bracinhos para que lhe desse um abraço, jogando o celular de lado. e assim fiz.

me aconcheguei por ali e apoiei minha cabeça em seu pescoço.

- você aceita sair comigo ao cinema hoje a noite? - perguntei a ela, recebendo um carinho em minhas costas. - claro que sim, amor!

mais uma vez essa palavra.

ai meu deus.

- certo! iremos as oito! - sorri toda bobinha, apreciando o momento com a mulher por ali.

(...)

já estava devidamente pronta, uma bela roupa confortável e ao mesmo tempo estiloa.

sorri toda animada para o espelho e acabei rindo de minha animação.

desci as escadas e me sentei no sofá, com uma blusa moletom do meu lado caso esfrie mais tarde.

esperei pacientemente por alguns minutos até a japonesa descer, e meu deus.

meu coração deu uma falhada.

- cuidado pra não babar, dongsaeng! - a maior falou divertida, se aproximando de mim.

rodeou seus braços em minha cintura ao me puxar para levantar e deixou um casto selar em meus lábios, que retribui rapidamente.

- v-você está perfeita, sannie!

sussurrei para si.

a mais velha deixou um sorriso tímido e agradeceu.

- podemos ir? -perguntei para ela, recebendo um aceno positivo. peguei em sua mão e nos direcionamos para a garagem. - vamos no meu carro, eu dirijo!

falou animada em minha direção enquanto era puxada por ela em direção ao automóvel de cor branca.

apenas dei uma risadinha e entrei no carro.

era um grande privilégio ver minatozaki dirigir.

apenas iria observar e apreciar a vista.

eu não sei como ainda fico nervosa perto de cada uma, com esses meses de convivência eu ainda não paro de me sentir tímida perto delas.

acho que era um hábito.

neste meio tempo, tinha informado o local onde iríamos e já tínhamos chegado.

uma para nove - imagine twiceOnde histórias criam vida. Descubra agora