Capítulo 11 - alma renascentista e primeiro beijo de verdade.

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S/N POV

eu não pude ter o belo privilégio de poder olhar oque aconteceu dentro daquela quarto senhoras e senhores, mas o negócio foi fofo, muito fofo. Vocês pensaram em merda, não?

eu também, então relevemos.

uns dois dias tinham se passado depois daquele ocorrido e ainda a Minatozaki investia em mim com aqueles olhos sedutores, podem pensar que sou uma burra de recusar mas uma hora irão entender meu "desespero".

voltando ao assunto...

dois dias se passaram e eu e as meninas ficamos fazendo várias coisas malucas, uma delas foi minha quase morte com a duplinha dubchaeng, não pelo fato do que fizemos e sim porque levamos uma bronca da líder. Fui a menos atacada por ela pensar que as meninas me levaram a esse caminho forçada, e fiz a egípcia até porque elas insistiram muito e eu cedo fácil.

a ideia delas foi colocar o colchão na escada e descer com elas em cima, ai vocês ja podem prever a merda.

— por favor, s/n! — as duas coreanas estavam ajoelhadas na minha frente com as mãozinhas juntas e seus olhinhos de cachorro abandonado. — ta bom, eu vou..

e aí que começa a desgraça.

pegamos o colchão que estava em um dos quartos de hóspedes e tiramos os lençóis para facilitar a descida, e a morte também.

descer até o inferno de colchão, puro estilo.

colocamos na ponta da escada aquele colchão de casal gigante e pesado, pelo menos pro nosso tamanho, e subimos em cima dele bem certinho pra nos arrumar-mos antes de descer.

rezei umas dez ave marias antes de empurrar aquela coisa.

— prontas? — as duas concordaram com a cabeça de forma animada. animação pra que se não sabemos se íamos morrer? — no três, um...dois...três!

no mesmo momento empurramos o móvel com força e seguimos escada abaixo com vários gritos de desespero saindo de nossas guelas.

— AAAAAA SOCORRO!!!! — minha garganta chegou a doer depois desse high note que eu dei. eu estava em puro desespero, aquilo não era de deus não, a cada degrau que descíamos era um soco na nossa bunda e um pulo fazendo você voar.

chaeyoung quase desapareceu nos ultimos treze degraus da escada, e senti meus olhos quase cairem da cara por puro espanto, sua leveza ainda pode a deixar em coma, só não sumiu porquê eu e dahyun a seguramos com força.

em questão de segundos estavamos em terra viva, totalmente no chão. eu no caso tentanto recuperar minha vida que deve ter ficado no meio do caminho.

— eu to no céu? — perguntei a mim mesma ao ver jihyo se aproximando. — MAS OQUE DIABOS É ISSO AQUI?! — a líder perguntou vendo nosso estado, mantive minha cara de santa para que não levasse uma chinelada do poderosíssimo chinelo de park jihyo.

fechei meus olhos por um instante para recuperar minha alma perdida e quando abri todas as meninas estavam na sala nos observando.

— vocês tem noção que poderiam se machucar? e pior, morrer!! — a park falava séria o tempo todo, olhando pra cada uma tão intensamente que parecia que estava vendo nossos pecados.

— desculpe, unnie... eu dei a ideia de nós descer-mos. — a olhei de volta assumindo a culpa, não queria que brigasse com elas por causa disso. — não minta pra elas não levarem a culpa, s/n.

me olhou desconfiada e eu sorri amarelo.

— fui eu mesmo, unnie. isso não vai se repetir, prometo de dedinho! — apontei meu dedinho pra ela poder fazer o mesmo, colocando o dela com o meu e fazendo uma promessa.  — espero mesmo, mocinha.

sorri agradecida e a maior foi em direçao ao jardim e as demais voltaram a fazer oque estavam fazendo.

— obrigado, unnie! — as duas da maknae line me abraçaram forte e deixei um sorrisinho bobo transparecer pelos meus lábios. — não tem de que, dongsaengs!

antes de se levantarem deixaram um beijinho em minha bochecha e subiram correndo pro andar de cima novamente.

e eu... bom

fui em direção ao jardim, ver a park.

[...]

— unnie? — chamei a mais velha podendo ve-la sentada numa cadeira em frente as flores, as observando.

— vem, senta aqui. — bateu em suas coxas fartas enquanto me olhava. — t-ta bom.

fui quietinha e cheia de vergonha pra perto da coreana e me sentei em seu colo de frente pra ela.

ok...

tomare que vergonha não mate.

amém!!!

— aconteceu alguma coisa? — perguntou preocupada e neguei com a cabeça. — não, só queria ficar um pouquinho aqui com você.

a maior sorriu fraquinho e colocou minha cabeça no vão de seu pescoço e permaneci imóvel, estava tão confortável naquela posição que não queria sair nunca mais.

passou alguns minutinhos e a park sussurou.

— não precisava mentir e assumir a culpa delas, s/a. não iria colocar elas de castigo de qualquer forma. — arregalei os olhos e me levantei, dessa vez olhando pra ela espantada. — como você... — arqueei minha sobrancelha e a mesma riu.

— eu sei de tudo, quem não sabe que aquelas duas atormentam até o satanás? — me olhou e ficamos em silêncio.

a mais velha levou uma de suas mãos ate minha nuca e trouxe meu rosto pra perto do seu, deixando sua outra em minha cintura fazendo um carinho por ali.

fechei instantaneamente meus olhos e segundos depois senti a maciez dos seus lábios aos meus, eu pude sentir algo, como se fossem borboletas voando em meu estômago.

era completamente mágico e único.

uma sensação que nunca senti antes.

a garota ia tentar aprofundar e me afastei, com toda certeza com minhas bochechas vermelhas de vergonha.

— u-unnie, e-eu não.. — colocou o dedo em frente a minha boca me impedindo de continuar. — quer que eu te ensine?

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vocês falando que eu iria demorar mais de cem mil anos sem atualizar e olha eu aqui atualizando pra vocês.

presente de natal e ano novo atrasado, hehe.

até um outro dia seus gays boiolas!

uma para nove - imagine twiceOnde histórias criam vida. Descubra agora