capítulo 72

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Pov Grego:

Tava batendo um papo com um parceiro meu, fazia mó tempão que eu não via ele. Só tava colocando os papo em dias mesmo. Até então eu não tava reparando em nada, aí o Creta Branco estacionou próximo e acabou roubando a minha atenção.

Fiquei meio travado quando ela e o Dodô desceram do carro, porra o que que ela tá fazendo aqui com esse boy? Desde quando eles se conhecem?

Fiquei na minha, por que hoje não é dia de confusão, embora eu queria muito saber o quê que tá rolando ali. E papo retão mermo, nem tinha motivo pra confusão, tenho nada com ela, que ela se foda pra lá, tô nada preocupado com isso aí.

Minutos depois eles entraram, passaram por mim e só o Dodô cumprimentou a outra lá tava 'ocupadassa no celular que impossibilitou ela de cumprimentar nós.

...

Tava rolando a festa, bastava piscar e já estavam descendo cervejas. Só fartura no negócio. A mina tava bem distante de todos, tava na mesma mesa que o Dodô, desde que chegaram não se desgrudaram um minuto.

JL: Porra, tu olha e não sabe disfarçar._chamou minha atenção e eu ignorei.

Grego: Quem disse que eu tô olhando pra eles?_arqueei a sobrancelha.

JL: Você acabou de se entregar, falei que cê tava olhando, mas não falei que era exatamente pra eles._falou e eu revirei os olhos .

Grego: Moço sossega, faz teus corres que eu faço o meu._ignorei e o povo da mesa tudo riu.

A Andressa tava ocupada ajudando a Diana com uns bagulho, e depois as duas minas foram dar atenção pra outra que tinha chegado.

Foda-se eu tava olhando mermo, eu queria? Não queria! Eu consigo me controlar? Também não!

E ela deve ter percebido, ela não é lerda a esse ponto. Imagino eu que não, mas também eu num duvido que ela não possa ser.

A revelação nem tinha rolado, e pelo visto ia demorar pra acontecer. Eles não tinham servido nem a metade da comida que encomendaram e isso é que desde que começou eles estão servindo as coisas.

Ajeitei minha postura, eu já tinha trocado de lugar com um parceiro meu, no lugar que eu tava antes, pra eu poder tá tendo a visão do povin lá eu tinha que virar pra trás, e seria muito descarado da minha parte fazer um bagulho desses. Eu nem sou de fazer essas paradas, gosto pouco de ficar encarando os outros, ainda mais os que eu conheço.

Um mês sem nem saber o que tava passando na vida dessa menina. O negócio foi tão foda que nem o povo do grupo nosso falava dela. Mas eu também não fiz questão nenhuma de stalkear nem nada. Até pelo o que eu sei, ela não parou de me seguir, mas não vê nada do que eu posto também, raramente isso acontece, raramente ela vê alguma coisa que eu publiquei.

Minha parte eu fiz, agora a dela é ela pra lá.

Tava apostando com os caras, aposta alta, tava botando fé que a cria do Veiga é menina. Besta é os outros que aposta comigo, quando pega pro lado da minha intuição, ela nunca falha. Já tava com mais de dez mil valendo na aposta. E o negócio vai ser sortido pra mim e pro Veiga, fomos os únicos que apostamos que seria a Clara, o restante tão confiante que vai ser Gael.

No final dessa brincadeira toda vai dar uns vinte mil, e dependendo, vai ser dez mil pra cada se a vitória for certa. Tem nem como duvidar, a conta já tá aguardando as notas.

Foda é que quando eu pego pra ser competitivo eu não paro, e se tem uma coisa que eu não suporto, é perder.

Não prestei muita atenção no diálogo, só vi a menina levantando e se despedindo da Diana. O bagulho nem tinha sido revelado ainda, capaz que essa mina só veio pra comer, encheu a barriga e agora tá querendo ir embora.

Não entendi exatamente o que rolou, só sei que elas ficaram um tempão lá conversando e me parece que a outra lá mudou de ideia e voltou para o lugar dela de novo. Dessa vez ela não tirava o olho do celular, ou ela tá jogando ou ela tá conversando com alguém.

Fiquei fazendo média com os cria lá, mesmo minha mente estando na outra lá, porém, eu não posso permitir que acabem com a minha festa.

Naquele dia eu tava de plano descontar toda a minha agonia na bebida, obviamente seria com moderação. Tá longe da meta dar pt e passar vexame na frente de todos aqui. Vou beber pra caralho, mas no limite também. Tenho que usar pelo menos um pinguinho que me resta de juízo e responsabilidade.

Não me chame de princesa Onde histórias criam vida. Descubra agora