GENESIS
Luz forte machuca meus olhos e aumenta minha dor de cabeça, fazendo-me suspirar e levantar para fechar as persiana voltando para cama logo em seguida.
Não tenho vontade de fazer nada e nem de sair, tudo a minha volta me irrita ou entristece, mas ao ouvir passos vindo em direção ao meu quarto, levanto rápido da cama e entro no box, faço minhas higienes e entro no box deixando a água morna cair e levar mais um pouquinho de lágrimas.Ontem quando cheguei não queria conversar com ninguém, porquê não queria explicar porque eu estava chorando ou porquê minha noite maravilhosa se transformou em um mar de lágrimas e sorvete, então vou aproveitar chorar um pouquinho mais e tirar as marcas de choro.
Termino meu banho e saiu um pouco mais renovada e pronta para um novo dia, vou até o closet e retiro a minha saia jeans curta e um bory branco, visto e desenrolo a toalha dos meus cabelos fazendo a cascata branca cair até minhas costas, suspiro e olho meu reflexo para verificar se não tem nenhum indício de choro, ao ver que não, deixo o quarto e desço até o andar debaixo.
- Bom dia família.- coloco um sorriso no rosto ao me aproximar de todos.
- Bom dia filha, o jantar foi bom?
- Ótimo.- dou um beijou em cada um e sento-me.
Sirvo um pouco de café e aprecio o aroma bom dele, e com as brincadeiras estúpidas dos meus irmão, terminei o café rindo e um pouco mais leve. Levanto da mesa e decido ir até o jardim olhar as minhas flores preferidas.
Fico olhando minhas flores e cuidando delas por uma hora ou mais até ve-las lindas e bem cuidadas, e eu suja de terra. Volto para o quarto e troco de roupa novamente, mas o quarto pareceu convidativo e tive vontade de ficar aqui, porém não estou muito no cilma de ficar no quarto então prefiro ir patinar.
Coloco meus patins na mochila e desço sem ninguém me ver. Caminho até o park e ponho meu auricular e os patins, começo a patinar e paro no exato lugar em que vi o Mat pela primeira vez, sorri e ao mesmo tempo sinto lágrimas quentes molharem meu rosto. Naquele dia eu estava tão apressada e metida no meu mundo que mal reparei em quem vinha na minha frente, ele por outro lado estava calmo e irritado como sempre.
Mais lágrimas desceram pelo meu rosto ao lembrar da noite de ontem. Porquê ele disse aquilo? Eu só queria que ele me entendesse. Como ele ficaria no meu lugar? Oque ele sentiria?.
Balanço a cabeça e decido sair dai rapidamente, essa memória não esta me fazendo bem. Volto a patinar por todo park, me sentindo livre e solta das memórias e pensamentos, então fecho os olhos e contínuo patinando enquanto algumas melodias melancólicas dançavam na minha mente me fazendo ver notas de piano dançando a minha frente, e seguindo o som da música começo a criar tons, formas e misturar poemas com música fazendo-me sorrir e ter uma ideia excelente.
Patino por mais duas horas e volto para casa. Paro na porta retirando os patins, porque se mamãe vê marcas dele no chão dela, estou feita. Entro e logo a fallta de barulho indica que não tem ninguém em casa, subo directo para o meu quarto e deixo tudo em qualquer lugar entrando no box em seguida ja sem roupa. Sai do box e limpo meu corpo, passo hidratante e vou para o closet. Escolhe um vestindo preto com barras brancas nas laterais e uma camisa de flanela com uns tenis brancos. Visto o conjunto e fiz um coque no meu cabelo deixando algumas mechas soltas, me olhei no espelho e estava pronta.
Peguei as chaves do carro, celular a bolca e saí. Entrei no carro e coloquei a chave na ignição dando vida ao motor e o tirando da garagem. Olho para os lados e não vinha ninguém, então avancei com o carro e me coloquei na estrada movimentada do rio.
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Olhos vermelhos (CONCLUÍDO)
RomanceLivro 1 Cabelos brancos feito neve, olhos vermelhos como sangue, pele negra como diamente. Uma pura santa diaba, mas ela mal sabe que para toda santa a um anjo e para uma diaba um demônio.