Capítulo 53

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GENESIS 

Luz forte machuca meus olhos e aumenta minha dor de cabeça, fazendo-me suspirar e levantar para fechar as persiana voltando para cama logo em seguida.
Não tenho vontade de fazer nada e nem de sair, tudo a minha volta me irrita ou entristece, mas ao ouvir passos vindo em direção ao meu quarto, levanto rápido da cama e entro no box, faço minhas higienes e entro no box deixando a água morna cair e levar mais um pouquinho de lágrimas.

Ontem quando cheguei não  queria  conversar com ninguém, porquê  não  queria  explicar  porque eu estava  chorando ou porquê minha noite maravilhosa se transformou  em um mar de lágrimas e sorvete, então vou aproveitar chorar um pouquinho mais e tirar as marcas de choro.

Termino meu banho e saiu um pouco mais renovada e pronta para um novo dia, vou até o closet e retiro  a minha saia jeans curta e um bory branco, visto e desenrolo a toalha dos meus cabelos fazendo a cascata branca cair até minhas costas, suspiro e olho meu reflexo para verificar se não tem nenhum indício de choro, ao ver que não, deixo o quarto e desço até o andar debaixo.

- Bom dia família.- coloco um sorriso no rosto ao me aproximar de todos.

- Bom dia filha, o jantar foi bom?

- Ótimo.- dou um beijou em cada um e sento-me.

Sirvo um pouco de café e aprecio o aroma bom dele, e com as brincadeiras estúpidas dos meus irmão, terminei o café rindo e um pouco mais leve. Levanto da mesa e decido ir até o  jardim olhar  as minhas flores  preferidas.

Fico olhando minhas flores e cuidando delas por uma hora ou mais  até ve-las lindas e bem cuidadas, e eu suja de terra. Volto para o quarto e troco de roupa novamente, mas o quarto pareceu convidativo e tive vontade de ficar aqui, porém não estou muito no cilma  de ficar  no quarto então prefiro ir patinar.

Coloco meus patins na mochila e desço  sem ninguém  me ver. Caminho até o park e ponho meu  auricular e os patins, começo a patinar e paro no exato lugar em que vi o Mat pela primeira vez, sorri e ao mesmo tempo sinto  lágrimas quentes  molharem meu rosto. Naquele dia eu estava tão  apressada  e metida no meu mundo que mal reparei em quem vinha na minha frente, ele por outro lado estava calmo e irritado como sempre.

Mais lágrimas desceram pelo meu rosto ao lembrar da noite de ontem. Porquê ele disse aquilo? Eu só  queria  que ele me entendesse. Como ele ficaria  no meu lugar? Oque ele sentiria?.

Balanço a cabeça e decido  sair dai  rapidamente, essa memória  não  esta me fazendo bem. Volto a patinar  por todo park, me sentindo livre e solta das memórias e pensamentos, então fecho os olhos e contínuo patinando enquanto algumas melodias melancólicas dançavam na minha mente me fazendo ver notas de piano dançando a minha frente, e seguindo o som da música começo a criar tons, formas e misturar poemas com música fazendo-me sorrir e ter uma ideia excelente.

Patino por mais duas horas e volto para casa. Paro na porta retirando os patins, porque se mamãe vê marcas dele no chão dela, estou feita. Entro e logo a fallta de barulho indica que  não tem ninguém em casa, subo directo para o meu quarto e deixo  tudo em qualquer lugar entrando no box em seguida ja sem roupa. Sai do box e limpo meu corpo, passo hidratante e vou para o closet. Escolhe um vestindo  preto com barras brancas nas laterais  e uma camisa de flanela  com uns tenis brancos. Visto o conjunto e  fiz um coque no meu cabelo  deixando  algumas  mechas  soltas, me olhei  no espelho e estava  pronta.

Peguei as chaves do carro, celular a bolca e saí. Entrei  no carro  e coloquei  a chave  na ignição dando vida ao motor e o tirando  da garagem. Olho para os lados  e não  vinha ninguém,  então  avancei com o carro e me coloquei  na estrada movimentada do rio.

Olhos vermelhos (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora