Capítulo 55

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Genesis

Chego em casa imensamente  feliz, saber que o homem que amo  é  só meu e  aquela mulherzinha  já não faz parte dele  me enche de paz e harmonia. Mas confesso que quando ela falou sobre os " gostos  diferentes " dele eu fiquei  confusa  e sem entender nada. Mas quando ele disse  que gosta  de dominar e coisas assim, eu fiquei muito acesa para experimentar tudo oque ele quiser me proporcionar. Algumas  pessoas  podem até  dizer que eu sou louca por aceitar  isso, mas a verdade é  que esse assunto monstra  muito mais que  aquilo que as pessoas  pensam, dominador e submisso ou  BDSM em geral, quando feito com amor é uma entrega total  e inteiro  ao teu parceiro e são formas  indescritíveis de proporcionar prazer e sexo.

Estacionei o carro e abre a porta, ao entrar vejo minha irmã  sentada  no sofá com auriculares nos ouvidos lendo o livro do Shakespeare que Mat me deu. Minha irmã  ama música, auricular e Shakespeare tanto como eu. Me aproximo devagar e retiro o auricular da sua orelha.

- Oi mana.

- Oi floquinho, tudo bem?

- Otima e você?

- Maravilhosa.- sentei ao lado dela e morde meu lábio inferior.- Pergunta logo.- minha irmã  me conhece  muito bem.

- É então... primeira vez doi?

- Queres dar pro Mat.- nem foi uma pergunta.

- Talvez.- Sol sorriu e olhou bem nos meus olhos.

- A minha foi maravilhosa, como sabes tive minha primeira vez com o Brad e ele foi muito bom, carinhoso atencioso, foi maravilhoso. Mas posso te dizer que a experiência de cada um  é diferente  e acredito  muito que o Mat vai fazer da tua incrível.- me abraçou e sorriu.

- Com fome?

- Muita. 

- Tem macarrão no forno.

- Oba!.- corro até à cozinha  e abro o forno encontrando o meu prato preferido de todo planeta. Pego os talheres, prato e ponho uma boa porção no prato.

Começo a comer ao mesmo tempo em que  penso tudo que Sol falou e lembrei do ensinamento que mamãe e vovó nos deram a alguns  anos. Elas disseram  que a virgindade é algo valioso  de uma mulher e que geralmente se deve dar a pessoa que amamos e confiamo e nunca se deixar levar por influência das amizades  e a sociedade porquê cada um é cada um.

Bom, eu amo o Mat e sem dúvida  adoraria que ele fosse o meu primeiro e ultimo e, nunca  estive tão convicta de algo na vida.

ouço meu celular  tocar  e saio dos meus devaneios. 

- Alô.

- Olá cunhadinha.- Dana e sempre  muito animada, ate ao telefone.

- Oi, estás bem?

- Melhor impossível. Mas preciso  da tua ajuda.

- Em que a minha maravilhosa  pessoa pode ajudar?

- Convencida. - ri e ela  me  acompanhou.- Quero fazer  uma  festa  surpresa para o meu irmão  e preciso  que tu fiques  com ele o dia  inteiro  amanhã.

- Não é aniversário dos dois? - Estou seriamente confusa.

- Sim, mas.. bom é complicado. Posso contar com você?

- Claro que sim. A gente se vê amanhã.

- Está bem, adeus  florzinha.

Desliguei e voltei a comer mais um pouquinho. Terminei, coloquei o meu prato no lava louça  e voltei para a sala mas a Sol já não esta, deve ter ido para o quarto.

Olhos vermelhos (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora