Genesis
Estava quentinha, cercada por braços fortes e seguros, vagando entre a realizadade e o sonho sentindo as mãos de Mat acariciando minhas costas e coxas, ele estava atrás de mim, com o corpo colado ao meu, era tão bom acordar assim.
Parecia a coisa mais certa do mundo, era como se ali não houvesse nada que nos impedisse de estar nos braços um do outro, aconcheguei-me mais a ele desfrutando da sua presença e carícias.
- Acorda, princesa - não havia melhor maneira de acordar
- Não posso ficar aqui? - Pede me a conchegando mais à seu peito.
- Adoraria, mas não. Tens que preparar tuas coisas, partiremos daqui a uma horas
- sim, professor.
Saí da cama dele caminho até a porta, mas antes de sair sou prendida na porta e atacada com um beijo urgente que me deixa de pernas bambas.
- Até logo, neve.
Ele terminou o beijo com uma mordida no meu lábio inferior e abriu a porta me dando passagem. Vigio todos os cantos até chegar ao meu quarto, entro e vejo as meninas com as malas arrumadas e prontas.
- Bom dia!
- ótimo dia! - suspiro e me deito na cama
- Hum, O que aconteceu?
- Ela durmiu no quarto do meu irmão
- Isso todo mundo ja sabe - Alma riu e sentou ao meu lado - Rolou?
- Não, a gente só durmiu mesmo
Antes que começasse a chuva de perguntas corre para o banheiro tomar um banho bem demorado e calmo, sai mais relaxada e vou para minha mala que ja está arrumada em cima da cama
- Não, não maninha, tua roupa está aqui, a gente ja separou
Olhei para Sol e vi um conjunto de moletom castanho que tenho a certeza absoluta que ficará muito curto em mim.
- Porquê? Isso nem é meu - cruzo os braços irritada
- É sim, estava no teu armário, tu que nunca usaste.
- Porquê?
- Porque sim, ou preferes uma saia bem curta - Fechei a cara e me virei para o espelho veste minha calcinha, a roupa, tênis e pronto.
- Felizes?
- Radiantes eu diria - elas sorriram e saímos do quarto directo para fora do hotel, teria saudades.
- Uau, acordou gostosa!
- Cala a boca, Biel
- É mentira Jonas?
- Nem um pouquinho, meu amigo
- Vão pra merda os dois
- Ai, não imagino essa boca em outras coisas, diabinha - os dois riram e afastaram-se quando atirei uma mala pequena na direção deles, mas como sou filha do azar, a mala acertou justamente o prefessor Smith o desequilibrando
- Meu Deus, Sr. Professor desculpa, foi muito sem querer eu juro - os rapazes riam tanto que lhes caíam lágrimas dos olhos.
- Serio? Então era para quem? - ele levantou muito zangado
- Para aqueles merdas dos rapazes - tanpei a boca ao perceber oque disse.
- Violência não é permitido, sábias?
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Olhos vermelhos (CONCLUÍDO)
RomansaLivro 1 Cabelos brancos feito neve, olhos vermelhos como sangue, pele negra como diamente. Uma pura santa diaba, mas ela mal sabe que para toda santa a um anjo e para uma diaba um demônio.