Capítulo 28

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                       Genesis

Estava quentinha, cercada por braços fortes e seguros, vagando entre a realizadade e o sonho sentindo as mãos de Mat acariciando minhas costas e coxas, ele estava atrás de mim, com o corpo colado ao meu, era tão bom acordar assim.

Parecia a coisa mais certa do mundo, era como se ali não houvesse nada que nos impedisse de estar nos braços um do outro, aconcheguei-me mais a ele desfrutando da sua presença e carícias.

- Acorda, princesa - não havia melhor maneira de acordar 

- Não posso ficar aqui? - Pede me a conchegando mais à seu peito.

- Adoraria, mas não. Tens que preparar tuas coisas, partiremos  daqui a uma horas

- sim, professor.

Saí da cama dele caminho até a porta, mas antes de sair sou prendida na porta e atacada  com um beijo urgente que me deixa de pernas bambas.

- Até logo, neve.

Ele terminou o beijo com uma mordida no meu lábio inferior  e abriu a porta me dando  passagem. Vigio todos os cantos até chegar ao meu quarto, entro e vejo as meninas com as malas arrumadas e prontas.

- Bom dia!

- ótimo dia! -  suspiro e me deito na cama 

- Hum, O que aconteceu?

- Ela durmiu no quarto do meu irmão 

- Isso todo mundo ja sabe  - Alma riu e sentou ao meu lado - Rolou?

- Não, a gente só durmiu mesmo

Antes que começasse a chuva de perguntas corre para o banheiro tomar um banho bem demorado e calmo, sai mais relaxada e vou para minha mala que ja está arrumada em cima da cama

- Não, não maninha, tua roupa está aqui, a gente ja separou 

Olhei para Sol e vi um conjunto de moletom castanho que tenho a certeza  absoluta  que ficará muito curto em mim.

- Porquê? Isso nem é meu - cruzo os braços irritada 

- É sim, estava no teu armário, tu que nunca usaste. 

- Porquê?

- Porque sim, ou preferes uma saia bem curta - Fechei a cara e me virei para o espelho veste  minha calcinha, a roupa, tênis  e  pronto.

- Felizes?

- Radiantes eu diria - elas sorriram e saímos do quarto  directo para fora do hotel, teria saudades.

- Uau, acordou gostosa!

- Cala a boca, Biel 

- É mentira Jonas?

- Nem um pouquinho, meu amigo

- Vão pra merda os dois

- Ai, não imagino essa boca  em outras coisas, diabinha - os dois riram e afastaram-se quando atirei uma mala pequena na direção deles, mas como sou filha do azar, a mala acertou justamente o prefessor Smith o desequilibrando

- Meu Deus, Sr. Professor  desculpa, foi muito sem querer  eu juro - os rapazes riam tanto  que lhes caíam lágrimas dos olhos.

- Serio? Então era para quem?  - ele levantou muito zangado

- Para aqueles merdas dos rapazes  - tanpei a boca ao perceber oque disse.

- Violência não é permitido, sábias?

Olhos vermelhos (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora