Pedro|Borges
Quarta feira, 24/09 - 06:43am
Saí do apartamento da Júlia, com a mesma me pedindo pra ficar, mas nem dava, tenho vários assuntos pra resolver e tava sem tempo pra ficar com a minha menor.
Jú: Quando você vem agora?- pergunta me encarando com seus olhinhos castanhos.
Borges: Fica na moral, Júlia. Daqui a pouco a Alessandra chega pra ficar com tu.- falo e dou um beijo na testa dela.
Jú: Tá. Te amo, pai.
Borges: Eu também, minha linda.
Ela abraça minha cintura, bagunço o cabelo dela e mando a mesma entrar. Só saio da frente da porta depois de ouvir o barulho da chave girando na fechadura.
Fui andando até o elevador, quando vejo o Lc com a mina de ontem, o mesmo desvia o olhar.
Xxx: Bom dia.- a garota fala.
Borges: Bom dia.
A garota tava vestida totalmente diferente, ontem ela tava de shorts e top, hoje ela está com uma calça jeans, uma blusa um pouco acima do umbigo e uma jaqueta jeans também.
Lc: Cê vai de moto mesmo, ou quer que eu te leve?- pergunta pra garota.
Xxx: Pedi pro Rubens trazer meu carro, relaxa.
Lc: Beleza.
Não demorou muito pro elevador abrir, deixei os dois saírem na frente, eu saí logo depois, falei com o porteiro pra ligar pro apartamento da Júlia quando a babá dela chegasse e fui pro estacionamento.
A garota entrou em um carro e foi embora, enquanto o outro tava lá encostado no carro dele.
Borges: Vai fingir que não me conhece aqui também, bonitão?
Lc: A Yasmin não precisa saber que te conheço.
Borges: A princesinha não me conhece, e pelo que vi, não julga pela aparência.- falo.- Ela já viu tuas tatuagens?
Lc: Ela que fez todas as minhas tatuagens.- fala guardando o celular no bolso.
Borges: Beleza, mas ela sabe que tu é envolvido?
Lc: Chega disso.
Óbvio que não.
Borges: Se liga, Lucas. Tem corre pra hoje, se esquece não.- falo e o mesmo me encara.
Lc: Porra, o assalto é hoje!
Borges: É bonitão, fica aí transando e esquece dos bagulho. Tô só te observando.
Lc: A Yasmin tem conta naquele banco, Borges. E ela vai tá lá no horário do assalto.
Borges: A gente rende uma grana dela também. Sem caô.
Lc: Não vou encostar, nem chegar perto dela. Quer fazer tua porra, vai lá e faz, mas não me mete nisso.- fala e eu seguro na camisa dele.
Borges: O sexo dela deve ser bom pra tu ficar todo rendido, mas não me comove.- falo e solto a camisa dele.- Que se exploda que tua fodinha vai tá lá, quero sair de lá com as bolsas cheias e fim de papo.
Saio de lá sem esperar por resposta, entro no meu carro e dirijo até o morro.
Entrei em casa, subi direto pro meu quarto, vejo a Talita se mexer na cama, mas a mesma continua dormindo.
Neguei com a cabeça, peguei uma roupa qualquer, e vesti, saí do quarto, desci pro porão e entrei no mesmo.
Peguei uma mochila, coloquei munição pra ak, fuzil e glock, uma touca ninja preta, coloquei um colete e saí do porão, trancando a porta do mesmo.
Talita: Amor? Já vai sair?- pergunta vindo na minha direção e me abraça do jeito que dava.
Borges: Tô tentando manter teus luxos, gatinha. Tenho que correr atrás do meu, tá ligada.
Talita: Mas cê nem comeu ainda.
Borges: Comi na casa da Júlia.- falo atravessando o fuzil nas costas.- Fica na paz.
Talita: Tenta não morrer.- fala e eu faço legal com a mão.
Fui até a garagem, subi na minha moto, liguei a mesma e rastei pneu pra boca. Cheguei lá já vendo todo nos conformes.
Tz: Chefe, chega aí.
Borges: Qual foi?
Tz: Monitoramento das câmeras do banco, tudo que tu tá vendo é o que tá se passando lá.
Borges: Quando nós tiver perto de lá, tu desativa essas porras, não quero a cara de ninguém passando na tv como procurado.- falo e ele assente.
Terminamos de ajeitar todos os bagulhos, entrei no carro junto com o Dg, e ele logo deu partida na frente das vans. São 2 ao todo, mais o carro que eu tô, 20 homens, vários armamentos e munições.
Vamo quebrar aquela porra.
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Amor Vagabundo
General Fiction"Somos intensos, como o calor do sol e as chamas do fogo"