Capítulo 12 - Guarda Belaerys

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— Você está encantadora, minha linda Helena. — Joffrey sussurrou no ouvido de Helena, tocando seus ombros. Ele tinha sido bondoso com ela hoje, até mesmo deixou Lena manter os ovos de dragão que um homem nobre tinha oferecido.

Curiosamente, Helena gostava dos ovos de dragão e assim como Eyolf. Ele gostou tanto dos dois ovos que até dormia com eles, era fofo.

No entanto, Joffrey parecia estar mais interessado em Helena do que algo antigo e magnífico.

— Meu Rei... — Helena sussurrou, tentando não mostrar o quanto ela queria se livrar dele. Cada pessoa que se importava com ela e sabia como ela se sentia quando estava com Joffrey, e era quase possível os ver tentando não chorar quando ele a levou para seus aposentos após o casamento.

Ela não estava mais em seu próprio quarto, e sim no quarto feito para o rei a rainha.

— Eu já te disse o quanto eu ansiava por esse seu corpo perfeito? — Joffrey disse, aquilo fez a jovem se arrepiar.

Mas não podia demostrar infelicidade então teve que fingir o sentimento era recíproco.

Então ela se virou e sorriu, com as mãos
tocando seus ombros.

— Assim como eu, meu Rei.

Joffrey olhou Helena bem nos olhos e algo faminto começou a se acumular em seus olhos , então colocou seus lábios sobre os dela a beijou, um beijo nada delicado.

Joffrey tirou seu vestido rapidamente e começou a encarar seu corpo nu, aquilo a deixou atordoada. Joffrey era muito frio, ao contrário de Helena que estava quente como sempre e tremendo de medo.

Ele tocou seu estômago com as pontas dos dedos, quando de repente, a jogou na cama e começou a sussurrou coisas nos ouvidos dela. Aquilo era um episódio de tortura para Helena.

Sem realmente querer, Helena encontrou-se
gemendo e chorando ao mesmo tempo, felizmente Joffrey não a viu chorar. Ele estava ocupado fodendo-a para ver as lágrimas escorrendo pelas bochechas de sua esposa.

Aquilo a deixou furiosa, mas não havia nada que ela pudesse enquanto Joffrey penetrava sua genital para dentro dela enquanto a jovem gritava de dor.

Assim, a virgindade de Helena se foi.

CINCO MESES DEPOIS...

Os últimos meses não foram tão ruins quanto Helena imaginava. Robb e Theon não estavam aqui, eles tinham que voltar para Winterfell para administrar as coisas, ela ficou triste, mas entendia. Os deverem vem sempre em primeiro lugar.

Mas foi bom tê-los por perto durante o casamento, a fez se sentir menos solitária.

Joffrey a estava tratando bem, por enquanto. Ele mostrava claros sinais de amor, algo que Helena repugnantemente teve que responder com amor também.

Cersei a odiava, naturalmente, Sansa continuava admirando Joffrey, embora Helena fosse sua esposa, Arya continuava a mesma menina brincalhona, e o Lorde Stark parecia estar muito ocupado. No entanto, sempre teve tempo para Helena.

No entanto, Helena sentia muito a falta de Winterfell.

E para não mencionar...

— Sua barriga ficou maior. — Arya disse estranhamente, olhando para Helena com um sorriso nervoso. Helena estava sentada na varanda do quarto de suas irmãs segurando uma mão contra a barriga. O sol estava brilhando claramente sobre ela.

Pela primeira vez, Helena estava se divertindo e estava em paz. Ninguém a incomodou hoje.

— Bem, é claro que está ficando maior, Arya! — Septa Mordane disse e riu. — Sua irmã ainda está muito magra! Você precisa comer mais, Helena!

— Espero que não se pareça com Joffrey. — Arya disse com raiva cruzados os braços. Helena riu, mas estava esperando pelo mesmo.

— Tenho certeza de que seu bebê será lindo. — Sansa disse com um sorriso.

E sim, ela estava grávida.

Uma menina de dezesseis anos estava grávida. No início, Helena pensou em alguma maneira de se livrar dessa criança. Ela não queria o bebê. Mas não havia muito que pudesse fazer, uma hora ou outra teria que dar ao rei um herdeiro.

Ela se sentia mal, tinha uma vida inteira pela frente e passaria ela engravidando e cuidando dos filhos demoníacos de Joffrey, como ela poderia ser feliz assim?

Mas agora, ela amava essa criança e sentia que poderia ser feliz, pelo menos um pouquinho. Este bebê lhe deu uma razão para viver.

— Helena. — uma voz gritou seu nome, e olhando atrás viu seu pai, sorrindo para ela — Venha comigo, querida. — Helena fez o que disse e se levantou de sua cadeira, tocando sua barriga que estava causando-lhe alguma dor nas costas.

Helena caminhava com o pai, sem realmente saber onde ele a estava levando.

— Está tudo bem, pai?

— Nem um pouco. — disse Ned, olhando para sua filha com um sorriso fraco. De repente, eles pararam.

Ele abriu a porta à sua frente enquanto Helena segurava sua barriga, um homem estava dentro do cômodo e caminhou até Ned.

O homem tinha cabelo curto, num tom louro prateado, pele clara, ombros largos e olhos de safira. Ele era bonito. Provavelmente o mais belo homem que a Helena já tinha visto, era encantador. E devia ter uns dezenove anos, o que a deixou intrigada já que geralmente os guardas são mais velhos.

— Este é o seu novo guarda. — seu pai disse enquanto tocava no ombro de Helena, certificando-se de que ela estava ainda lá. Helena piscou e assentiu. O guarda se curvou.

Mas então ela percebeu o que seu pai tinha dito.

— Por que? — Helena questionou. — Eu tenho muito de guardas.

— Você precisa de alguém em quem possa confiar.

— Posso confiar em Jory.

— Jory não pode estar sempre contigo, Helena. Ele precisa atender a Sansa e Arya.

Helena olhou para o guarda que ainda se curvava. Ele era realmente lindo, mas Helena não precisava de um guarda em torno dela o tempo todo. Ela podia lutar, mesmo que ela não tivesse sido autorizada a lutar desde que engravidou.

— Como sei que posso confiar nele? — questionou Lena.

— Se você confia em mim, — disse Lorde Stark. — então eu lhe imploro que confie nele.

Helena assentiu com a cabeça. Ela confiava em seu pai com sua vida, se ele confiou nesse homem, então ela provavelmente deveria também, certo? Afinal, Ned era um homem inteligente.

Mas por quê? Por que ela precisava de outro guarda? Será que algo estava acontecendo?

— Está acontecendo algo, pai? — Helena perguntou, quase como uma criança.

O Stark olhou para baixo e depois para ela, enquanto segurava seus ombros com força. Ele olhou em seus olhos e Helena notou. Ele ia ser honesto.

— Tenho um mau pressentimento, Lena. Quero ter proteger, mas não posso estar sempre lá, é por isso que ele estará. — o pai dela virou-se para o homem que ainda estava se curvando e depois foi-se embora.

Ele estava escondendo algo dela. Talvez ela pudesse obter respostas de seu novo guarda.

— Pode se levantar. — disse a jovem. — Qual é o seu nome?

De repente, o homem se ajoelhou, com a mão para seu coração enquanto olhava para Helena.

— Devrys Belaerys, minha Rainha. Prometo minha vida a você e juro que vou te servir até o fim dos meus dias. Minha espada é sua espada, minha Rainha.

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