The Targaryen Wolf | Game of Thrones

Capítulo 41 - Valar Morghulis

Arya's POV:

A luta tinha sido surpreendente para todos. Os caminhantes brancos foram embora e ninguém soube o porquê. Eles não haviam vindo aqui para matar ou dominar, como se só quisessem ver o território ou conhecer o inimigo. Seja lá o que vieram fazer fugiram como ratos covardes.

Arya teve sorte, por mais que quisesse lutar ela ainda era apenas uma criança, e um tanto inexperiente.

Agora ainda estava presa ao lado de Jon.

Ele estava morto? Ele ia ser ressuscitado? Ninguém realmente sabia, e a mulher vermelha parecia acredita tanto nos seus poderes que até pensou tinha o direito de se sentar ao lado dele e segurar sua mão.

— Tire as patas dele. — Arya disse como um animal selvagem protegendo seu filhotes.

Melisandre se virou para olhar para Arya e a sacudiu cabeça.

— Eu só estou tentando ajudar.

— Bem, se você quiser ajudar e rezar é melhor ir lá fora. Tenho certeza que há mais pessoas esperando para serem ressuscitadas. — disse secamente, sabendo que o que tinha dito machucá-la também.

Queria acreditar que Jon iria acordar. Ela realmente queria.

Bran's POV:

Bran teve uma oportunidade que ele deveria ter
considerado, mas ele não considerou. E agora, talvez, fosse tarde demais. Ele poderia tê-los salvo.

Ele conhecia Helena muito bem, ele conhecia sua paixão e ainda mais ele sabia quem ela era antes
qualquer outra pessoa. Ela e Jon estão destinados a governar, eles são feitos para lutar pelo bem maior.

Helena's POV;

Helena caminhou ao longo do campo de batalha
entre os mortos e os vivos com Eyolf ao seu lado, seu lobo gigante corajoso. Ela estava em choque, no entanto, ela ainda estava pensando que essas pessoas, os que agora estavam mortos foram mortos pela própria morte.

De repente, entre todos os mortos, Helena caiu no chão gelado de neve. Seus joelhos literalmente atingiram a neve tão forte que ela suspeitava que poderiam estar sangrando.

Mais uma vez, ela olhou em volta com descrença e
balançou a cabeça, segurando os punhos enquanto a raiva ardia dentro de si.

Mas então ela se lembrou de algo que Lady
Stark tinha feito muito, algo que ela tentou
ensinar todos os seus filhos no momento da necessidade. Então Helena fez o que lhe foi ensinado, ela fechou seus olhos e segurou as mãos umas contra a outra perto de seu coração, e começou a orar.

Por muito tempo, ela não tinha orado, havia perdido sua fé para esse mundo de crueldades. Mas agora ela precisava orar, achar uma for de se sentir bem consigo mesma. Ela rezava pelas almas que se perderam hoje, por misericórdia, por segurança e força para todos os outros.

— Minha Rainha... — Helena abriu os olhos solenemente e colocou-se pé, olhando para os homens que estavam a sua frente.

Ser Devrys, ser Barristan, Eddison Tollet, Tormund Giantsbane e ser Davos estavam diante dela.

— Lamento a perda de todos. — ela disse.
— Mas eles não morreram em vão.

— Você matou um deles. — Eddison disse. — Você matou um dos mortos, assim como Jon.

Sim, ela tinha. Ela tinha realmente tentado matar o homem que tinha falado com ela.

— Todos nós pensamos que você ia morrer quando comecei a lutar contra todos eles lá em cima. Afinal, o Rei da Noite estava lá. — Helena assentiu com a cabeça.

— Valar Morghulis. — a garota disse, olhando para baixo.

Devrys assentiu com a cabeça.

— Todos os homens devem morrer. No entanto, senhores, — ela disse, colocando a mão em sua espada. — eu não sou um homem, e por essa mesma razão nenhum de nós morrerá.

— E quanto aos caminhantes brancos...?

— Eu sou Helena Snow da Casa Targaryen e Casa
Stark. — seus olhos semelhantes ao fogo encontraram os dos outros homens. Seus olhos queimaram com paixão, queimaram com
cada palavra que ela dizia. — Podem ir embora se quiserem, não obrigarei ninguém a ficar. Mas lembrem-se que onde quer que vão, os caminhantes brancos virão.

— O lobo solitário morre, mas o bando sobrevive. — homens haviam se ajoelhado, como se para mostrar respeito. Como se dissessem, eles não iam deixá-la.

— O inverno está chegando, e agora todos sabemos o porquê.