Charpter forty-nine

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Ayla Sintori

     Ainda era complete e estranho,como se existisse um vazio dentro de mim. Entendo, compreendi que, para o nosso bem e o desejo de finalmente podermos seguir nossas vidas,seja necessário esse ponto final,essa decisão de que sim,estava mais do que na hora de estabelecer uma posição diante a tudo isso. Isso era o que minha aceitava e compreendia,mas se tornava completamente errôneo para meus sentimentos,meu emocional.

      Tive de ir embora,passar por situações que criamos devido nossa imaturidade,suportei coisas e pensamentos que parecia me corroer a cada novo segundo,a cada nova amanhecer. Engoli emoções, pensamentos e o desejo insano de retornar; de pegar um celular e dizer a ele,pedir para Zayn se esforçar,se empenhar em me dar uma chances de lhe fazer feliz,de ser a mulher que poderia lhe dar as melhores experiencias. Fiz a minha própria terapia, construí a minha barreira de segurança e deixei um aviso,uma certeza de que ele não deveria se aproximar; afinal,estava começando uma nova vida,me reerguendo ao lado de alguém que sabia tudo sobre mim, alguém que aceitou catar todos os meus caquinhos e os colar. Zayn não tinha espaço na minha vida,ou era assim como deveria ser.

       E por esse motivo,por essa insegurança e dor que consumia meu emocional, deixei Londres mas uma vez. Não houve despedidas, tão pouco,um até logo. Éramos bem mais do que tal coisa, não saberíamos aceitar tudo com somente um acenar. A intensidade,o carisma que - mesmo vago e indescritível - estava presente em seus olhos a cada vez que nos olhavamos,a forma como havia questionamentos curiosos,eram uma forma direta o bastante,uma maneira de avisar que toda história merece um fim,seja bom,ou ruim.

       A racionalidade sempre seria minha melhores amiga,a inteligência e compreensão dividem uma mesma  morada em meu subconsciente, então, certamente e sem dúvidas, tenho o entendimento de que ele jamais deixaria de ser uma peça chave em minha vida, alguém que realmente se tornou digno de ser recordado. Zayn fora minha maior aventura,a minha grande experiência e descoberta,uma pena que não pudera ser aquele que permaneceu.

      Trevor havia embargado em algum avião para contemplar sua lua de mel,um lugar onde fora mencionado e que, aparentemente,seria uma grande surpresa para sua esposa. Então,com toda a afobação,ao menos se deram conta da minha saída,o que agradecia mentalmente. Não era e jamais seria, não gostaria de atrapalhar sua comemoração e felicidade. E no primeiro vôo de volta, embarquei para nova York.

       Com as chaves da casa em mãos e minha mala, suspirei ao ouvir a tranca sendo aberta. Estava em casa,poderia prosseguirmos com meus planos; sabia que Jhonatan faria uma série de questionamentos,tinha a plena noção que passaríamos uma semana inteira sob o mesmo assunto. Mas seria algo necessário - para ele - algo que me faria ter a certeza de que estaríamos prontos, conseguiríamos levar adiante um relacionamento como o nosso.

       Mas tudo se desfez. A sensação de ser apunhalada,o golpe brutal sendo sentindo por cada centímetro do meu corpo. O ser humano não entendi, não compreendi até doer em si,até que seja o seu mundo a se desmoronar,e naquele dado momento,na situação em que me vi sendo colocado,foi o meu chão que fora tomado dos meus pés. Então, deixando aquela mala ao lado da porta do quarto que chamei de meu,dei passos exitantes, adentrando o cômodo.

        Ele me pediu "um passe livre",pediu para haver um tempo em nosso relacionamento, algo que em momento algum concordei. Não havia imaginado que ele teria voltado para a cidade, acreditava que ele poderia estar passando um tempo com os amigos, ignorei aquelas malditas imagens que as câmeras mostravam. Por certo momento, jamais cogitei a possibilidade de estar presenciando tamanha cena,nunca passara por minha mente,o encontrar ali,em nossa cama e ao lado de outra mulher.

Ayla[ Concluído|SEM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora