Ayla Santori
(08:30 da manha, quinta feira)É impressionante como uma simples alteração em nossa rotina possa nos fazer reviver momentos semelhantes as experiências que tivemos em algum momento de nosso passado,digo por estar aqui,em um quarto que não me pertence e tendo dois braços abraçando minha cintura de forna possessiva. Não foram muitas as vezes que passei por algo do tipo,diria ter sido duas a três vezes. Estava sentindo o corpo forte de Zayn contra o meu,o calor que emanava e me acolhia de uma forma prazerosa nunca sentida por mim,e foi pensando nisso que me vi na obrigação de me desvencilhar de seu abraço.
Desde que me mudei para essa cidade tive a breve impresso de que faria muita besteira, tive a sensação de que se errei e alguns meses atrás,estaria errando dobrado no momento em que me ifiltrei por entre aquele conglomerado de pessoas e me permiti assisti aqueus corrida. Com Zayn,ter passado essa noite com ele, não julgo como um erro,pois desde o início quando minha mente filtrou e assimilou a proposta insana que fiz em troca de sua ajuda,desejei esse nome de assim como acredito que ele também almejou. Mas o que julho como um erro, é permanecer cobrando seus ensinamentos,tenho consciência e sei que não haverá nada além de uma única noite que tivemos e agradeço por isso, porém, é como se já houvesse algo premeditar e previsto para acontecer. Um pouco confuso,mas tenho a certeza de meu sexto sentido não falhará.
Sentindo minha cintura doer em um encômodo, flashes da noite passada se progetaram em minha mente,o que causou um sorriso em meus lábios. Zayn havia cumprido sua promessa de me deixar com dificuldade para andar e ,até mesmo, sentar. Tentando ignorar o tremor em minha perna, afastei o braço de Zayn e me levantei tendo minha mão apoiada sobre o criado mudo. Encontrando minhas roupas espalhadas juntamente às suas,apenas suspirei dando passos falhos para a porta que julguei ser o banheiro de seu quarto, agradeci mentalmente por estar certa.
Embaixo d'água morna caindo sobre minha pele marcada pelos chupões e mordidas deixadas por Zayn,minha mente voltava na primeira vez que meu pai descobriu meu primeiro relacionamento; estávamos nos preparando para uma viagem de férias,os mais velhos haviam saído para resolverem suas pendências antes de se afastarem de tudo por duas semanas. Na época,estava com quinze anos e o felizardo tinha seus dezessete anos,me lembro perfeitamente bem quando ele tocou a campainha da minha casa e de como me puxou para um beijo justamente no momento em que meus pais estacionavam o carro. Foi engraçado a cena; meu pai correndo com uma faca nas mãos atrás do garoto e minha mãe tentando acalmar o marido que apenas gritava querer cortar o pau do meu ex namorado por ele ter ousado me tocar. Tudo para dois meses, terminarmos por encontrá-lo aos beijos com uma de suas amigas.
Sentindo dois braços circulando minha cintura,respirei profundamente ao sentir dois beijos serem depositados meu pescoço. Um arrepio percorreu por cada centímetro de meu corpo quando suas mãos começaram a deslizar por minha barriga tomando caminho para minha virilha.— Está se sentindo bem? — sugando a pele sensível de meu pescoço,para depois depositar um beijo, Zayn murmurou.
Pressionando meu corpo contra o seu,senti seu pau se encaixar em minha bunda tocando em minha entrada sensível de toques. Apoiando minhas mãos na parede a minha frente tendo minha cabeça pendendo para o lado lhe dando liberdade para maltratar - novamente - meu pescoço,arfei o sentindo fazer menção de me invadir.
— Se refere ao ter conseguido andar? Estou bem,o banho está relaxando meu corpo — em uma respiração ofegante,usei o restante de consciência para lhe responder.
Prendendo suas mãos em minha cintura novamente, Zayn me puxou uma passo para trás e curvou minha coluna para que,de certa forma,ficasse de quatro para si,em posição exigida por si,foi segundos para tê-lo me invadindo lentamente. Sentindo sua pele quente,o calor corporal e seus toques,me causavam um prazer imensurável,algo novo e incomparável com todas as experiências que tive durante minha pouca vida adolescente.
É difícil encontrar um homem que demonstre seu prazer,que não se sinta afetado por revelar também poder gemer em meio ao ato, Zayn era um dentre eles; desde a noite e madrugada passada,esse homem arfou e gemeu contra meu ouvido,mostrou também estar gostando e apreciando a transa. Acreditem,uma das coisas mais gostosas do mundo é ter um homem,aquele que está lhe fudendo, é extremamente prazeroso ouvi-los gemer.
Perdemos a contagem do tempo enquanto sentíamos nossas peles coladas sendo molhada pela água que permanecia ligada,mas quando tivemos nossos orgasmo,tive a certeza que deveríamos focar no banho. E vinte minutos depois,estava adentrando seu quarto novamente e vestindo minhas roupas da noite passada.— Seus avós realmente não se importam com você matando aula? — vestido somente em uma calça moletom deixando abdômen a mostra, Zayn questionou apoiado no batente da porta de seu banheiro.
— Mesmo que se importassem,seria um puta hipocrisia já que nunca tiveram participação em minha vida... Alguém que desejou minha morte antes mesmo de nascer merecem meu desprezo — penteando os cabelos com meus dedos,setei-me em sua cama.
Sabe quando se tem aquela sensação de que estamos errados? Não completamente,mas de uma forma que algo em nossa afirmava possa faltar compreensão e entendimento, bom,estou com o prescentimento de que minhas palavras venham a ser contrariadas quando adentrar a cada que tenho como localidade atual. Aquele casal sequer um dia ousaram me procurar ou fazer as pazes como meus pais,em momento algum deixaram a paternidade falar mais alto que o despeito de não terem suas vontades aceitas e cumprida ao pé da letra, então não vejo direito de tentarem manipular minha vida e decisões, não aceito que tentem dominar algo que não lhes pertencem e nunca faram parte. Ódio não chega nem perto do que sinto por ambos.
— Você tem algo no olhar, algo que demonstra existir mágoa em cada palavra ao se referir ao seus avós. Você está mais que decepcionada — e foi com essas palavras que Zayn me deixou encomodada.
Sob seu olhar avaliador me coloquei de pé sem sequer olhar para si,com meus pertences em mãos e os pés descalços tenho o tênis segurado por mim,tomei direção a saída de seu quarto podendo encontrar um curto corredor,esse que apressei meus passos até encontrar sua sala de estar.
Não, não tinha uma explicação plausível para me sentir desta forma,mas é como se estivesse abrindo todas as portas para que ele descobrisse uma pouco mais sobre minha vida,como se estivesse lhe mostrando todo o caminho e as chaves das portas que escondem meus defeitos,meus medos e minhas inseguranças,e não é exatamente isso que desejo que aconteça,pois assim como prometi para aqueles que mais amei em toda minha vida, não estaria disposta a revelar a personalidade que tenho soterrada em meu íntimo. É algo que não vale a pena, enquanto poder esconder e encobrir, ninguém terá conhecimento.— Ayla...— ouvindo seu chamado,segurei a maçaneta enquanto aguardava suas últimas palavras do dia. Porém, tomando iniciativa, proferi:
— Quando você me conheceu naquela noite, você enxergou algo que ninguém foi capaz de perceber, sabe o quão desestabilizada me senti naquele? Ninguém nunca desvendou algo em mim,mas você conseguiu sem ao menos precisar conviver comigo. Não quero lhe dar essa liberdade, Zayn.
E nem uma palavra foi ouvida de sua parte, nem mesmo um suspiro que seria o mais previsível de sua parte foi ouvido por mim, Zayn apenas se calou e me observou abrir a porta de seu apartamento e o deixar da mesma forma que entrei: consciente de meus atos e com maturidade o suficiente para relevar as poucas emoções e valiosas emoções que senti estando consigo por uma única noite. Não me entendam mal,porém ter estado com esse homem,ter sentindo seus toques em minha pele e ter permitido meu coração ter uma alteração nos batimentos cardíacos,tudo isso foi como se estivesse me dando uma segunda chance,uma chance de viver sem medo das consequências meus grosseiras que a vida possa me trazer. Zayn se tornou parte de um grande ensinamento e lhe agradeço por isso.
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Ayla[ Concluído|SEM REVISÃO]
Ficção Adolescente17 anos de pura sabedoria e marra,mas sempre mantendo a pose de "boa menina" que seus avós acreditam que ela seja. Órfã de pai e mãe,Ayla Sintori passou a viver com os avós paternos,tendo que se mudar de cidade deixando tudo para trás,a garota d...