23. Amor

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Esse cap possui conteúdo sexual explícito em boa parte dele. Sei que alguns não gostam, mas essas cenas fazem parte do enredo porque nelas eu revelo algumas coisas sobre os personagens (mas a título de ajuda a quem não curte, depois da quebra de tempo tem coisas mais importantes ainda nesse cap).

Mas ah, eu sei a maioria gosta dessas coisas. Bó.

{...}

A mensagem ainda estava na tela do celular quando a campainha tocou, e Park Jimin quase pulou para trás de tanto susto ao ouvir o som agudo.

Desde que Taehyung lhe enviara o longo texto, estava relendo a cada cinco minutos. A campainha tocou outra vez e ele não precisava adivinhar, sabia quem estava do lado de fora, chamando-o.

Por isso, correu até a porta feito uma criança atrás de um doce, e quando encontrou Taehyung em seu costumeiro gorro cinza e um casaco de algodão, o sabor que sentiu foi realmente como se provasse da melhor sobremesa do mundo.

— Você veio mesmo... — jogou as palavras incrédulo e recebeu um sorriso quadrado do homem.

— Eu disse que podia vir pra falar pessoalmente que te amo. — falou sorridente e o coração de Park estava a ponto de entrar em colapso.

Então ouviu passos atrás de Taehyung e os olhos encontraram o outro homem que amava.

Jungkook sorriu para Jimin. Aproximou-se um pouco mais até ficar apenas alguns centímetros atrás do marido, ambos ainda do lado de fora da casa. Ao contrário do moletom costumeiro, os braços do mais novo estavam expostos por usar apenas uma blusa branca larga, o que revelava suas tatuagens.

— A gente não queria que você fosse embora, hyung. — Jungkook falou com um sorriso compreensivo e Jimin olhou para o homem mais perto de si. Taehyung balançou a cabeça, em concordância.

— Isso tá sendo demais pra você, né? — perguntou um pouco receoso. Já sabia a resposta, por isso não se surpreendeu ao ver Jimin assentir.

— Eu tô tentando ligar o botão de "foda-se", mas tá difícil. — falou de uma só vez, em uma inspiração rápida. Soltou o ar pela boca e puxou a gola da blusa preta para baixo, a fim de afastá-la do pescoço. — E aí tem o laboratório...

— Esquece o laboratório. — Taehyung deu um passo à frente. As mãos nos bolsos da bermuda de algodão foram para a cintura do loiro e Jungkook também se aproximou dos dois. — Eu preciso ter um momento com vocês, sem ninguém ficar indo embora.

A mão tatuada do mais novo se ergueu para retirar os fios que cobriam a testa de Jimin. O corpo se arrepiou levemente pelo toque, e as mãos de Taehyung em sua cintura também não colaboravam para que ele se sentisse tranquilo.

— Caramba... — Soltou uma expiração pesada. — Eu nem sei como imaginar isso, meu Deus.

— Ah, mas eu sei! — Jungkook exclamou de surpresa, quase rindo, e passou pelos dois para atravessar a porta. Assim que entrou no primeiro cômodo da casa, puxou Jimin pelo braço e começou a andar com ele em direção ao corredor.

— Jungkookie!!! — Protestou, mas acabou rindo. Taehyung fez o mesmo e fechou a porta da casa, felizmente a chave estava ali para trancá-la.

O que fariam ali hoje necessitava de privacidade.

— Você tá muito mandão pro meu gosto! — O loiro continuou reclamando em tom cômico quando chegaram ao quarto único da casa e Jungkook praticamente jogou o Park na cama, que gritou de susto. — Kookie!!!

— Tá com medo, Jiminie? — Riu com uma pontada de malícia na voz, já inclinado diante do corpo do mais velho.

— N-Não! Eu só, ah, droga, não sei! — Cobriu as mãos, um pouco envergonhado. — Eu nunca fiz isso, desse jeito!

Almagesto | TaekookminOnde histórias criam vida. Descubra agora