𝓬𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 68

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✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶

𝐿𝓊𝒸𝒾𝑒𝓃

Dessa vez fomos para a Corte Lunar e não para a cabana na praia. Enquanto Lua estava no banheiro enchendo a banheira, eu me sentei em uma poltrona próxima a janela.

Helion estava lá e óbvio que o mesmo estava ali para decidir qual herdeiro apoiar no momento, exatamente como Rhys que também estava presente. Os dois evidentemente apoiavam Eris. Mas por frações de segundo vi algo que não imaginei ver naquele rosto. Era estranho mas reconfortante.

Eu era grato pelo o que o mesmo fez por mim na guerra e o que fez por Lua, na qual consequentemente me fez ter uma dívida com o Grão-Senhor, mas isso agora me faz desconfiar sobre como ele quitará essa dívida.

E fiquei ali remoendo meu passado, minhas dores e as coisas que passei recentemente. Sentia um aperto no peito ao me lembrar do que tive que passar por causa de Helion e Beron. Mas agora era diferente, Beron estava morto e Helion... é meu pai.

Será que eu deveria escutá-lo?

De repente, mãos passando por meus ombros e descem até meu peito enquanto seus lábios vão até meu pescoço dando leves beijos demorados.

Depois da aceitação do laço, fica difícil me controlar quando estou com ela ou quando se trata dela.

- Está pensando demais, não acha? - diz docemente próxima do meu lóbulo. - Deixei isso para lá e vem comigo.

Ela beijou meu maxilar e eu tombei a cabeça para o lado respirando fundo sentindo aquele choque percorrer todo o meu corpo, apenas por causa de seu toque.

Ela se afastou e eu me levantei, mas quando a encontrei, Lua estava totalmente nua na qual os cabelos - que estavam mais longos por causa da transformação - caiam por cima dos seios fartos e chegavam próximos a sua intimidade.

Pelos deuses!

Ela estendeu a mão para mim e me guiou até o banheiro enquanto eu admirava aquelas lindas nádegas. A banheira que ficava no centro era maior que o de costume, duvido muito que os illyrianos já viram uma dessas desse tamanho.

Me despi e Lua encarava cada canto do meu corpo que parecia até mesmo decorar cada centímetro, um sorriso malicioso formou em seu rosto quando terminei. Me olhando nos olhos, disse:

- Entre. - não era como uma ordem, mas obedeci pois queria ver até onde ela iria.

A água estava morna e cheirava a rosas e óleos essenciais, enquanto as espumas estavam dançando sobre a água.

Senti ela entrar e ficar atrás de mim. Logo ouvi algo cintilar como vidro e lentamente Lua foi passando algum tipo de óleo nas minhas costas. Ela começou massageando meus ombros tirando qualquer tensão que restava ali, depois desceu até minha coluna fazendo movimentos de cima para baixo com delicadeza, como se estivesse com medo de quebrar alguma coisa. Fez o mesmo com meus braços, começando pelo esquerdo e depois voltou às minhas costas.

A cada vez que sua mão passava por mim um prazer de tipo desconhecido me invadiu e ao mesmo tempo me acalmou. Porém suas mãos que até então estavam em minha cintura, passou para a parte da frente e senti seu calor atrás de mim na qual o bico ereto se esfregou nas minhas costas.

Eu prendi a respiração quando a mesma estava fazendo massagem em meu abdômen e a cada uma, ela descia mais e mais.

Até chegar em minhas coxas e apertá-las quando sua boca foi de encontro ao vão entre meu pescoço e ombro, beijando e mordendo. Suas mãos que estavam massageando as coxas encostavam cada vez mais, a cada movimento, onde estava latejando por ela.

𝓒𝓸𝓻𝓽𝓮  𝓛𝓾𝓷𝓪𝓻  • acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora