Cap XII - Você sabe que precisa.

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Pov Natasha

Quando a deixei no Sanctum, apesar de não estar nada confortável com a visita que ela faria a Agatha, precisava realmente confiar que de tudo daria certo.

Todavia, não sou de ficar com os braços cruzados esperando, então, resolvi me precaver indo ver o Mason.

Preciso de um lugar seguro, algumas armas e documentos, para uma saída rápida de emergência. Coisas fáceis de conseguir contrabandista.

Não foi difícil contactá-lo, e após três horas de viagem, entro em uma estrada deserta, onde marquei com ele.

Deduzir que ele pensou a mesma coisa, já que a quantidade de câmeras, mal posicionais, era um pouco exagerada.

Obviamente, não me identifiquei como Natasha, já que para todos os efeitos, eu estava morta. Yelena tinha me ajudado com essa parte.

Desço do carro, caminhando ao encontro da outra pessoa no local, que a cada passo que dou, me aproximando, fica mais surpreso por me ver ali.

_ Confesso que por essa, eu não esperava. Você é literalmente, dura na queda, mulher. – Ele brinca, vindo até mim. _ Como isso foi possível? – O comprimento com um aperto de mão e um sorriso, dando uma vasculhada ao redor, logo em seguida.

_ Se eu te contasse, você ficaria ainda com ainda mais cara de idiota. – Respondo rindo.

_ Qual é, não é todo dia que vejo alguém ressuscitar dos mortos. Mas estou feliz em te ver.

_ Eu também. – Nos olhamos por um breve momento.

_ Do que você precisa?

_ O de sempre. Armas, documentos, e sigilo. Digamos que você é um dos poucos que sabe do meu retorno.

_ Me sinto honrado... Mas não questione meu profissionalismo. Preciso de alguns dias e...

_ Não tenho muito tempo. Dinheiro não será o problema. - Tenho uma boa quantia escondida, o suficiente para me virar por um tempo.

_ Está encrencada? Pode ficar um tempo comigo, se quiser. Você sabe... Sei me esconder bem. - Ele rir, e apesar de suas intenções serem boas, me viro bem sozinha. Tivemos um... "Lance" por um tempo, enquanto eu estava fugindo do governo, algo casual, mas nunca se sabe, então arqueio as duas sobrancelhas e dou um meio sorrido.

_ Acredite, sei me virar bem. Consegue me entregar tudo antes do fim de semana?

_ Com um esforço extra, claro... Pega esse celular, tem um número no registro de chamadas. Disca ele na sexta, e me encontra.

_ Precisarei de um lugar também.

_ Algo especifico em mente?

_ Aquele trailer na Noruega, ainda está disponível?

_ Pra você, sempre.

_ Faz uns ajustes, vai servir. Tem mais uma coisa, a documentação, quero para mais uma pessoa. – Tiro outro celular do bolso, e mostro uma foto da Wanda dormindo. Tirei hoje pela manhã. _ Mantém a aparência loira, e quanto aos olhos, sei que dará um jeito. – Ele envia a foto para si, e consente de forma positiva.

_ Os ajustes no trailer é para caber mais um? Porque você sabe que... – Tenta argumentar, mas o interrompo.

_ Só deixe habitável, já estará de bom tamanho. – Saio em direção ao carro. _ Bom te ver, Mason! – Falo um pouco mais alto, ainda de costas, e então caio de joelhos, com uma dor aguda por todo o meu corpo.

Pov Wanda.

03:30 horas antes.

Bato na porta do Sanctum, e o Stranger me atende.

_ Estava te esperando. – Me dar passagem, e entro, caminhando até a sala pode estávamos, quando vim aqui pela última vez.

_ Temos muitos assuntos, mas quero falar sobre o que fiz em Kamar-taj, e com a América Chavez. – Tento ser direta.

_ As perdas foram significativas, toda perda é, mas você estava tomada pelas poder obscuro do Darkhold. O Mago Supremo lhe perdoará no tempo certo, quanto a América, ela é uma criança de bom coração, já deve ter lhe perdoado. – Fala com um sorriso sincero.

_ Você leu o Darkhold quando estava tentando me parar, me diga... O que ele causou a você?

_ Isso. – Ele usa as mãos para desfazer um feitiço, e me mostra um terceiro olho, localizado em sua testa. Apenas observo. – E esse é um dos assuntos que quero tratar com você depois, os danos que ficou em você, mas por agora, preciso te falar uma coisa sobre o retorno da Natasha.

_ Também vim por isso. Como posso quebrar a ligação que se estabeleceu sobre nós? Acha que há algum feitiço ou qualquer outra coisa que possamos fazer? – Pergunto esperançosa.

_ Esse é o ponto, Wanda. Não conheço como, mas acho que não deve desfazê-lo, pelo menos não agora.

_ Do que você está falando? Quer mesmo que ela passe por tudo o que eu passo? Você tem noção do que está me pedindo? – Me levanto.

_ Sim, eu tenho. – Ele permanece sentando. _ Como você sabe, eu vi como isso pode acabar e a Romanoff, será o seu... – Dar uma pausa, parecendo receoso com as próprias palavras. _ ... Controle? Me desculpe falar assim, sei o que pode significar vindo de mim, mas você sabe que precisa. – Ando pela sala, tentando não interpretar suas palavras da maneira errada.

_ Não a trouxe de volta para isso, Stephen. – Falo séria.

_ Eu sei que não. Eu não posso falar nada porque poderá mudar o rumo das coisas, então... Confie em mim quando peço somente para você... Viver o presente. - Ele parece ter ensaiado as palavras, compre pisasse em ovos o tempo todo.

_ Quer que eu a use como um gatilho para meu controle? Quer que eu a faça passar por toda a minha dor, só para eu não ter que me descontrolar de novo? – Questiono, tentando a todo custo, controlar minhas emoções.

_ Não. - Ele levanta. _ Quero que ela ajude você a poupar o mundo. Só pense nisso, ok? Não tem que decidir nada agora, por enquanto só me prometa tempo... Tempo para analisar a situação.

_ Não há muito para ser analisado. Se não poder me ajudar, me dê alguma dica de que tudo ficará bem, afinal, você consentiu o retorno dela.

_ Tudo o que posso dizer, é que sei que uma parte do Darkhold está em você, como está em mim, mas se há uma chance de controle para que você tenha uma vida, sem toda essa perseguição, acho que precisa tentar. – Caminha na minha direção, ficando frente a frente comigo. Paro com a mão no queixo, analisando tudo o que ele acabou de falar.

_ Temos prioridades diferentes. Eu disse que seria grata a você se me ajudasse a trazê-la de volta, e você me ajudou. Então irei pensar, mas não vou permitir que ela sofra no processo, Stranger. – Ele apenas consente.

_ Razoável. – Diz, e concordo, mesmo sabendo do duplo sentindo da sua referência.

_ Quanto ao que fiz antes, você tem razão, eu estava tomada pelo Darkhold e ansiando viver com meus filhos, então naquele momento, motivação eu tinha. Mas foi um erro, sinto muito por tudo aquilo.

_ Recebo suas desculpas e a transmitirei para os afetados.

_ Preciso ir a Westview, pode abrir um portal até lá?

_ Claro. Quanto a isso, aquela mulher pode ser mais útil como amiga, se é que você me entende.

_ Ela acorrentou meus filhos pelo pescoço, tentou tomar meu poder, me fez acabar com a realidade onde eu estava em paz, mesmo de forma errada, mas vamos lá... – Digo enquanto ele abre o portal, que sai exatamente em frente a casa da Agatha. _ Voltarei Stephen, e espero que da próxima vez, me ofereça pelo menos um chá. – Entro pelo portal que logo é fechado.

_ Olha só... O bom filho a casa torna. – Agatha me recepciona. Suspiro pesadamente, movendo a cabeça para baixo, antes de encara-la.

_ Falei que viria. Vamos acabar logo com isso. – Adentro sua casa, mesmo ela não tendo me convidado.

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