Cap III - Sabemos quem eu sou.

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_ Mãe, podemos tomar sorvete depois do almoço? – Billy pergunta enquanto engole a comida às pressas.

_ Vai com calma aí, termina uma refeição primeiro, aí conversamos sobre a outra. – Respondo rindo do garoto.

_ O apressado aqui sou eu, Billy. – Tommy fala implicando com o irmão, que lhe dar uma careta como resposta. De repente os meninos desaparecem, me assusto na hora e entro em desespero. Isso não costuma acontecer, aí me vejo de novo naquele maldito trono com os feitiços do Darkhold. Choro em agonia, nem mesmo nos meus sonhos "manipulados", o destino colabora comigo. Então me levanto do chão que estava e começo a ler cada uma daquelas paredes, buscando uma resposta, uma maneira de trazê-los de volta.

_ Wanda. – Reconheço essa voz. Me viro rápido e dou de cara com ela, que está simplesmente impecável no seu traje.

_ Natasha? Como? O que está fazendo aqui?

_ Te esperando. Mas isso... – Aponta para os feitiços na parede. _ Não precisa ser você, não tem que ser assim. Tem mais alguém que tem a chave, Wanda.

_ Quem? Me fala quem. – Ela sorri e sai caminhando em direção a ponta da montanha. _ Espera, me deixa te ajudar, me deixa fazer isso. – Ela olha pra mim antes de se lançar dela.

_ Nãão. – Grito assustada, então acordo completamente suada. Alguns segundos depois, vejo a porta do quarto ser aberta de repente e um Clint ofegante passando por ela.

_ Está tudo bem? Te ouvir gritar. – Ele pergunta assustado.

_ Está, está... Desculpa, foi só um pesadelo. – Suspiro me sentando na cama e pegando o copo com água que está na cabeceira, tomando tudo de uma vez.

_ Pensei que a Nat fosse mais carinhosa. – Ele diz rindo e se afastando para sair do quarto.

_ Haha, engraçadinho. – Coloco o copo na cabeceira, me lembrando do sonho, então algo me vem à mente _ Espera, tem alguém que preciso visitar amanhã, em Westview. Será que pode me emprestar seu carro?

_ Em Westview? Sabe que não será bem vinda lá. Tem algo haver com o que conversamos?

_ Na verdade tem. Preciso de respostas e é só um palpite, mas tem alguém lá que talvez possa nos ajudar.

_ Então irei com você. Não só para que não vá sozinha, mas duas cabeças pensantes são melhores que uma.

_ Tudo bem. É uma viagem de 03 horas, melhor sairmos cedo. – Falo me deitando de novo.

_ Só preciso dormir um pouco mais, então saímos. Tenta só fazer menos barulho nesses seus sonhos estranhos com a Natasha.

_ Como sabe que sonhei com ela? – pergunto confusa.

_ Agora sei. – Ele fala rindo e fecha a porta.

_ Idiota. – Falo alto para ele ouvir. Depois de todo esse tempo, depois de tudo o que descobrir que posso fazer com meus poderes, enfim estou pronta para revê-la. Agatha Harkness. Dessa vez, pedirei sua ajuda, vizinha.

Acordo as 06:30, tomo banho, me visto e vou até a cozinha, o Clint já está lá com a mesa posta para o café e seus filhos com ele.

_ Bom dia.

_ Bom dia. – Todos respondem juntos.

_ Senta aqui perto de mim, Tia Wanda. – Nathaniel fala com uma voz doce.

_ Claro meu amor, e aí? Vão pra aula cedo hein? – Falo me sentando perto deles e me servindo com um pouco de café.

_ Sim, o ônibus passa já. _ Cooper responde e na mesma hora Laura aparece com algumas mochilas, chamando-os e me cumprimenta com um sorriso que logo devolvo.

_ Tchau tia, quando eu chegar te falo como foi.

_ Vou querer ouvir tudo, então presta atenção. – Respondo dando um beijo no pequeno, que logo corre em direção a sua mãe. Assim que termino o café, eu e Clint damos inicio a nossa viagem. No caminho explico para ele exatamente quem eu vou ver e como foi o meu último contato com ela.

_ Como você acha que ela pode nos ajudar? – Ele pergunta quando nos aproximamos da entrada da cidade.

_ É só um palpite. – Falo enquanto coloco um boné.

_ Tá me dizendo que a feiticeira mais poderosa do mundo me fez dirigir 03 horas por um palpite? Duvido muito, mas vamos lá.

_ Você é meio perturbado, já entendi porque sua melhor amiga era a Romanoff. – Ele ri, e lhe digo o caminho até a casa da minha antiga vizinha. É difícil voltar, só tento me concentrar no motivo que me fez vir.

Ao chegarmos, vejo-a muito bem vestida na varanda de sua casa, olhando a vida dos outros. Talvez o papel de vizinha enxerida tenha sido um castigo meio pesado, só que não. Nos aproximamos dela e a vejo alargar o sorriso de imediato.

_ Ah, oi vizinha, a quanto tempo. – Fala assim que me aproximo. Barton olhando tudo atrás da gente. _ Quem é esse chuchuzinho com você, querida? Mudou de ares? Tenho que dizer, seu gosto não é lá essas coisas. – Eu rio e Barton franze a testa.

_ Que tal um chá, Agatha? – Falo e a mesma nos convida para entrar. Assim que fecho a porta conjuro runas ao redor da casa e tranco todas as saídas, me aproximo dela e desfaço o feitiço de sua cabeça. Ela muda a expressão na mesma hora.

_ Olha só o que temos aqui. Eu sabia que voltaria. Se veio porque precisa de mim, pode esquecer. Será meu agradecimento por me manter presa. – Ela fala se sentando no sofá.

_ É, isso seria um problema... – Falo me sentando também _ Se eu fosse qualquer bruxa, mas ambas sabemos que não sou.





EI PESSOINHAS, NAT NÃO PODE VER UM PRECIPICIO QUE QUER PULAR, ? PIADA SEM GRAÇA. KKKK.

POR ENQUANTO É ISSO. IREI CONTINUAR SE GOSTAREM, ENTÃO ME DEIXEM SABER. VOU ATUALISANDO RAPIDINHO SE ESSA FOR A VONTADE DE VOCÊS. UM ABRAÇO.

AGRADECIMENTO RÁPIDO: MEU IRMÃO LINDO QUE ME DEIXA COMPARTILHAR COM ELE AS MINHAS LOUCURAS, TE AMO, EDUARDO.

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