Cap XLIV - História de criança.

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Pov Wanda.

Nosso beijo se esquenta, e dessa vez ela deixa minha mão passear pelo seu corpo. Eu definitivamente sentia falta disso. Deito-a na cama e fico por cima sem desgrudar nossos lábios, enquanto sinto todo o sabor da sua boca com a minha língua, a conhecendo como se fosse a primeira vez. Ela começa a sugar meus lábios com uma certa pressa e entendo o recado, então levo minhas mãos até a barra da sua blusa, a removendo do seu corpo de forma lenta, fazendo o mesmo com a minha em seguida.

Começo outro beijo e removo seu sutiã, gemendo com os arranhões que ela deixa em minhas costas. Desço minha boca, sugando seu pescoço até chegar em seus seios, chupando-os e dando toda a atenção que eles merecem, enquanto minhas mãos removem seu pequeno short juntamente com a calcinha. Ela se move na cama para me ajudar a tirá-los de uma vez e escorrega seu pé na minha roupa, me incentivando a tirá-las, então o faço.

Ambas nuas, volto com minha boca para os seus lábios e revezo meus toques com as mãos, apertando suas pernas e bunda, até chegar à parte interna da sua cocha, subindo devagar e sentindo seu sexo já molhado. Isso me enlouquece e arqueio suas pernas um pouco, descendo com minha boca até onde preciso urgentemente sentir o sabor.

O som do seu gemido e a forma como ela arqueou o quadril na minha direção, quando a chupei, só me fez ficar com mais fome dela, então me lambuzo com seu gosto, explorando cada centímetro da sua boceta, a deixando maluca. Seus gemidos já são altos e seu corpo se movimenta com pressa, empurrando-se pra mim, mas tudo se intensifica quando a penetro devagar com dois dedos, com calma, sentindo cada pedaço de pele dentro dela, revirando meus olhos junto com os seus.

Ela era minha, a Natasha Romanoff, Viuva Nega, era minha e eu precisava deixar isso claro para cada pedaço do meu ser, então o fiz. Voltei a chupá-la enquanto penetrava com dois dedos em um vai e vem gostoso dentro dela, maltratando um de seus seios ao mesmo tempo. Ficamos assim por minutos, eu já estava me contorcendo para me aliviar também, quando sinto ela se derramar toda em mim.

Como sempre, eu não consigo esperar e ela sabe, então depois de sair de dentro dela devagar e limpá-la com a minha língua, subo rápido e sento em sua boca. Ela me segura firme e começa e me chupar, socando sua língua em mim, apertando minha bunda. Me movimento em cima dela, deixando tudo ainda mais intenso, e não demora para que eu goze com força, permanecendo lá um pouco, me movimentando devagar, apreciando o êxtase em que fiquei.

Estávamos exaustas depois de repetirmos isso mais uma vez, e dormir com ela sobre mim essa noite, extasiada por tudo o que nos aconteceu nos últimos dias.

Entramos em uma rotina feliz e nada monótona, com os seus sintomas mudando e o humor também. Tinha dia que eu achava que ela iria atirar em mim, com raiva por eu ter sumido, minutos depois ela estava nua na cama, me chamando e eu ia sem cogitar nada, apenas aproveitando o bom do que os hormônios poderiam fazer por mim.

Ela enjoou café, manga, o perfume do Sam e o cheiro do Shampoo da Yelena, eu dei um pouco de sorte, por não precisar ter que trocar nada. Fora isso, ela seguia com algumas ligações "particulares", que me deixavam desconfortável, até tentei perguntar uma vez, mas o seu humor não estava dos melhores, então deixei pra lá. Eu saia em algumas missões rápidas, sem me expor muito, na desculpa de juntar uma grana, apenas quando seu humor estava descontrolado, e agradeço a Yelena por isso. O tempo mais longo que ficamos distantes foram dois dias, desde meu ultimo vacilo.

Três meses se passaram dessa forma, e chegamos hoje à casa nova. Os moveis foram escolhidos por ela e Yelena, ambas arcaram com tudo, não me deixando ajudar, e Yelena depois de tudo pronto, disse que ficaria aqui durante a gravidez e/ou quando precisarmos, mas seu quarto seria usado mais nos fins de semana, para nos dar privacidade e eu gostei disso. Melhoramos nossa convivência depois de termos que dividir os surtos da Natasha, igual cachorrinhas, só balançando a cabeça positivamente pra tudo.

Só que chegou o grande momento.

Faríamos exames amanhã, ver o desenvolvimento do bebê era a minha prioridade e depois disso, irei ver a Agatha, para realizarmos o tal despertar. Não reclamo de sentir tudo o que ela sente, foi bom para treinar o controle, mas nossa preocupação agora era com o futuro.

Estávamos as duas na varanda agora, eu massageava os seus pés.

_ Está preocupada, o que foi? – Pergunto ao senti-la.

_ Não estou me sentindo muito bem hoje, acho que por causa do nervosismo para amanhã. – Responde calma.

_ Vai dar tudo certo, não é pequeno abacate? – Falo para a sua barriga, já um pouco protuberante.

_ Nossa, eu comeria um abacate... – Ela diz e sorrio, levantando para buscar. Lhe entrego em um prato e volto a massagear seu outro pé.

_ Depois da consulta, a Yelena vai voltar com você e eu vou para Salem, com a Agatha. – Relembro. _ Não demorarei para voltar.

_ Você não sabe disso e quer saber, não é mais uma boa ideia. – A olho confusa.

_ Achei que já tínhamos chegado a um acordo.

_ Wanda... – Ela move seus pés e coloca sua comida em uma mesa ali perto. _ Eu não te contei antes porque precisava ter certeza, mas eu tinha lido a respeito desse Mephisto, o que ele irá te pedir, será voltado para sua vida então consequentemente, reflete na nossa família. Prometemos que ficaríamos juntas e correr esse risco é descumprir essa promessa. – Diz tudo de uma vez.

_ O que mais você esconde de mim? Com quem anda falando nessas "ligações particulares"? – Pergunto ficando de pé, chateada por ela ter me escondido esse tipo de informação.

_ Não fica brava comigo, Maximoff. Estou cuidando da gente. – Se explica, ficando de pé ao meu lado.

_ E eu também. Agora, responde. – A olho seria.

_ Darcy Lewis, agente da S.W.O.R.D. Ajudei-a em alguns trabalhos de casa mesmo, e ela me ajudou com isso. O pai do Stark fez sacrifícios para apaziguá-lo e acabou sendo usado como uma criatura medonha depois, para levar mais pessoas que fizeram acordo com ele. Você quer isso?

_ Isso parece história de criança.

_ Também achei, mas não são. Fomos adentro, e tudo o que encontramos era real. – Responde. _ E se ele te pedir a mim ou ao nosso filho? E se pedir a você, me deixará aqui?

_ Isso não estará disponível, nenhuma dessas opções.

_ Algo importante vai ter que estar. – Ela diz e a olho em silêncio. Ela faz uma pequena careta e leva sua mão a barriga, gemendo em seguida.

_ O que foi? – A seguro preocupada.

_ Nada, apenas um incomodo, vou para o quarto. Pensa no que te falei, por favor. – Diz, depois de beijar o meu rosto. Sai em direção as escadas, quando está quase no fim, sinto uma pontada na minha barriga e olho rápido na sua direção.

_ NATASHA. - Grito quando vejo o exato momento em que ela desmaia e cai, sabendo que não chegarei a tempo, uso meus poderes para segurá-la, antes que role os degraus. A ergo e coloca-a no sofá da sala, correndo até ela e a analisando. Sinto algo quente em minhas mãos, após tocar em sua calça, e o chão se abre aos meus pés, quando vejo que é sangue.

Começo a tremer desesperada, pegando-a novamente e sentando-a no banco do passageiro do carro. Dirijo desesperada enquanto ligo para o Bruce, pedindo aos prantos para que ele vá até o laboratório onde estivemos da última vez, ele assente e ligo para a Yelena, sem saber mais o que fazer mandando ela ir também. Olho para o lado e Natasha ainda desacordada, parece ficar cada vez mais pálida, um medo enorme de perde-la me toma.

_ Por favor, amor não faz isso. Vocês são tudo o que tenho. – Peço em meio a um choro descontrolado. _ POR FAVOR. – Grito, e me culpo por ter usado meus poderes, podendo ter causado a morte das duas únicas pessoas que me fazem querer viver. 


Eita, meu Deus. 25 Votos e 100 comentários para o próximo?

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