|| Maria Valentina Felipinne ||
Pé na areia, a caipirinha, água de coco, a cervejinha.
Pé na areia, água de coco, beira do mar.Sábado a tarde, o melhor horário para ir à praia.
Não existe nada mais satisfatório do que colocar os pés na areia e sentir a água do mar molhar a sua pele logo após uma longa semana de trabalho. Eu vivo para isso.
Como de costume, eu me juntei com as meninas – Letícia, Bruna e Marília – para relaxarmos na praia longe de toda a preocupação semanal, longe de casa, maridos/amigos e família. Apenas nós.
A programação de hoje? Jogar beach tênis até não sentir mais as pernas.
-Já estão prontas? – Marília, a mais animada para o jogo, pergunta.
Beach tênis se tornou um hob para ela. Praticamente todos os dias ela vem à praia para jogar – as vezes eu só queria ter a vida dela.
Nunca fui muito de praticar esportes, mas, desde que conheci Marília, ela tem me influenciado a seguir essa vida saudável não apenas na alimentação, mas sim no que se refere ao físico.
-Falta dividirmos as duplas. – Letícia pega a sua raquete e a coloca sobre o ombro.
-Eu e Bruna, Marília e Letícia? – sugiro vendo elas concordarem. – Que vença a melhor dupla.
-No caso, nós. – a esposa do camisa 7 do Flamengo passa o braço ao redor do pescoço da minha colega de trabalho.
Marília é muito competitiva e, as vezes, acaba passando dos limites. Mas nada que nos deixe chateadas ou bravas.
Começamos o jogo e eu já iniciei a partida errando – como de costume –. Por sorte Bruninha conseguiu jogar a bola para o lado adversário.
Eu estava tão concentrada em jogar bem e ganhar essa partida que nem percebi quando arremessaram uma bola ao meu lado.
Sinto um impacto contra a minha cabeça que me fez cair por conta dos grãos de areia que entraram em meus olhos.
-Porra. – resmungo colocando a mão sobre o local. – Que merda foi essa?
-Desculpa aí. – um cara extremamente alto se aproxima de onde estávamos.
-Tá tudo bem? – Marília vem em minha direção assim como Letícia.
Bruninha estica o braço para me ajudar a levantar. Todo movimento que eu fazia, o cara estranho não tirava os olhos de mim.
-Eu tentei avisar, mas já era muito tarde. – ele fala coçando a nuca. – Foi mal.
-Foi péssimo. – pego a bola do chão e jogo na direção dele. – Toma mais cuidado da próxima vez.
-Pode deixar, baixinha. – fecho os olhos fortemente após ouvir a sua risada.
-Vai se fuder!
-Além de baixa ainda é valente. – ele nega com a cabeça rindo. – Nos vemos por aí, raivinha.
Observo com um olhar incrédulo ele fazer o caminho de volta para onde os amigos dele estavam a espera da bola.
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Antes que você diga Adeus! - Giorgian De Arrascaeta
FanfictionNo fim das contas, tudo o que Giorgian precisava era passar 24 horas ao lado de Valentina. Mas eles não tinham essas 24 horas.