40. Despedida

1.1K 100 105
                                    

    Paro o carro na guia da hamburgueria Cheers, deligando o motor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    Paro o carro na guia da hamburgueria Cheers, deligando o motor. Olho para a garota sentada no banco do motorista, distraída com o celular na mão.

     Fazia exatamente duas semanas desde o julgamento e de que Aidan foi preso e desde então Lizzie tem se mostrado bem. Apesar dos remédios controlados que toma devido ao seu TEPT, ela parece melhor do que nunca a vi antes.

    Contudo, ainda tem pesadelos quando não dorme comigo, seja com Anthony ou Charles, o que me fez convencê-la a dormir mais vezes na minha casa para que isso não ocorra.

    — Vendo as notícias de novo?

    A menina me olha, com seus olhos cor de âmbar cintilando e sorri amarelo, bloqueando o celular.

    — Desculpa. Só queria saber o que estão falando sobre mim ou sobre o julgamento.

    — E o que estão falando?

    — Só um monte de idiotices do tipo "Lizzie Conway planejou com Aidan Banks o homicídio do melhor amigo. Saiba Mais." — Revira os olhos com a manchete. — Não sei porque ainda fazem esse tipo de comentário. Já se passaram duas semanas.

    — É só um bando de idiotas escrevendo coisas em blogs idiotas. Não devia ligar para isso.

    — Eu não ligo. — Levanto as sobrancelhas, em dúvida. — Tá, talvez um pouco.

    — Sabe que o que essas pessoas estão publicando não é verdade. Não tem para que se importar.

    — É tem razão. Mas espero que esqueçam disso logo, não quero ter que encontrar protestadores de plantão na frente do meu apartamento.

    — Garanto que isso não vai acontecer. Preston está lá para espancar quem quer que chegue no seu apê.

    — É ele é meu guardião ambulante.

    Rimos e retiro meu cinto.

    — O que vai querer comer? Espera, deixa adivinhar: bolinhos de chocolate e milkshake de morango?

    — Andou falando com meu irmão?

    Dou um sorriso ladino, abrindo a porta.

    — Talvez.

    Ela ri e bato a porta do carro, dando a volta pelo capô e indo até à hamburgueria.

    O sino tilinta quando entro e vou até à recepção, onde uma garota de coque e olhos escuros atende.

    — Oi, é... vou querer uma porção de nuggets e dois milkshakes de morango. Ah, e bolinhos. De chocolate. Obrigado. — Agradeço assim que a menina se afasta para preparar o pedido e olho ao redor, me inclinando para frente e apoiando os cotovelos sobre o balcão.

    Há poucas pessoas na hamburgueria, já que passa das seis da tarde e a escuridão vem tomando as ruas gradualmente.

    — Dylan? — Uma voz feminina soa atrás de mim e ergo meu corpo, olhando por cima dos ombros.

GiverOnde histórias criam vida. Descubra agora