41. Amor

1.1K 102 78
                                    

    Bato a porta do meu armário, olhando o meu celular quando ele vibra em minhas mãos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    Bato a porta do meu armário, olhando o meu celular quando ele vibra em minhas mãos.

    Mensagem de Dylan.

     "Um garoto chamado Dylan quer saber se uma garota chamada Lizzie vai para minha casa hoje."

    Dou um sorriso de canto, começando a digitar.

    "Não sei, talvez ela vá."

    "Talvez? Que decepção. Só porque comprei os bolinhos de chocolate que ela gosta."

    "Ela vai."

    "Muito engraçada. Me encontre no prédio dos estudantes de direito."

    — Garoto Riley? — A voz de Hailey surge de repente e ergo os olhos.

    — Cristo, que susto. — Levo a mão ao peito.

   — Então, era ele? — Dá um sorrisinho sacana, cruzando os braços.

    — Ele quem?

    — Com quem estava conversando. — Aponta para meu celular. — Era o Dylan?

    — Como sabe?

    — Estava sorrindo que nem uma retardada para o telefone. — Arqueia as sobrancelhas ruivas.

    Rolo os olhos, guardando o telefone.

    — Cala boca. — Começo a andar para saída e ela me segue.

    — Fala sério. — Ri. — Não sei porque fica toda envergonhada com isso. Você só está apaixonada. É fofo. Até mesmo para você que sempre foi do tipo durona.

    — Eu te odeio, Hailey.

    A menina apenas ri, abrindo a porta de saída e nos guiamos para a escadaria.

   Todo traço de felicidade e bom humor se dispersa do meu rosto quando olho para o final da escada e encontro Chloe, que parece está a minha espera.

    Diminuo os passos, observando a garota negra que tem seus braços cruzados em frente ao corpo e que me encara de volta.

    — O que está fazendo aqui? — Hailey questiona a ela quando desce o último degrau.

    — Vim falar com a Lizzie.

    — Ela não tem nada para falar com você.

    — Calma, Hailey. — Intervenho, segurando com força a alça da minha bolsa. — Oi, Chloe.

    — Podemos conversar? A sós? — Lança um olhar rápido para Jenkins, que tem seus olhos faiscando em fúria.

    Respiro fundo, analisando ao redor.

    — OK.

    — Como é? — A ruiva arregala os olhos, com a boca entreaberta.

    — Tá tudo bem, Hailey.

GiverOnde histórias criam vida. Descubra agora