Epílogo

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    — Feliz véspera de natal! — Sou bombardeada com gritos eufóricos em uníssono quando Preston abre a porta do seu apartamento e eu entro.

    Meus olhos se arregalam e um sorriso largo se forma imediatamente em meu rosto.

    — Ai meu Deus! Casey! Candice! — Solto minhas malas no chão e corro para abraçá-las, que riem e devolvem o abraço apertado. — Eu senti tanto a falta de vocês!

    — Também sentimos minha menina. — Casey diz e me separo das duas, vendo-as sorrirem para mim.

    — Eu também recebo abraços? — Meu irmão se aproxima com os braços abertos e Green revira os olhos, ainda com os lábios curvados.

    — Claro, garoto Conway. — O abraça forte. — Senti saudades sua também.

    — Imagino que sim. — Preston pisca e abraça a ruiva, que sorri ao vê-lo. — Sentiu minha falta também?

    — Não, nem um pouquinho.

    — Que péssima mentirosa. — Faz uma careta ao se afastar. — Cadê o Nick?

    Antes que Candice responda, vejo um garotinho de cabelos encaracolados extremamente loiros correndo em nossa direção.

    — Tio Preston! — Pula no colo do meu irmão, que o segura no alto.

    — Eai, garotão! — Bagunça os cabelos do menino, que agarra seu pescoço em pura felicidade.

    O mesmo tem os olhos verdes-escuros e pequenas sardas ocupam partes do seu nariz e bochechas.

    — Vem cá, quero que conheça a Lizzie. Minha irmã. — Põe o garotinho no chão e me agacho na sua altura, sorrindo.

    — Então você é a Lizz que o tio Preston fala tanto? — Questiona curioso.

    — Sou eu mesmo. Ele fala tanto assim de mim?

    — Uhum. Disse que você era muito bonita. E realmente é. — Sorri, mostrando os dentes pequenos e brancos. 

    — Você também é o garotinho mais lindo que eu já vi. — Aperto seu nariz e ele ri.

    — Olha só quem chegou! — Casey anuncia e me levanto, olhando para trás.

    — Angie! — Nick corre até a menina que grita por ele também e se abraçam empolgados.

    — Calma aí garoto, não abraça minha menina desse jei- Ah, já abraçou. Que maravilha. — Preston resmunga entredentes e respira fundo.

   Casey bate em seu ombro.

    — Não seja assim, ele é uma criança. Só tem cinco anos.

    — É, que vai crescer.

    — Angel também vai.

    — Cala boca, Casey. — Resmunga e vai em direção a cozinha, fazendo a morena ri de sua irritação.

    Logo observo Audrey aparecer com Dylan e o resto das malas, conduzindo Casey a gritar pela loira e correr em sua direção, abraçando-a assim como Candice.

    — Meu Deus, parece que faz anos que não vejo vocês. — A morena choraminga, segurando Audrey pelos ombros.

    Caminho até Riley, que parece um pouco desorientado, o que me faz querer ri.

    — Tá tudo bem? — Toco em seu braço e ele põe uma mala o chão.

    — Claro, eu só... estou um pouco nervoso. — Confessa. — Sabe como é, nunca vi essa gente antes.

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