Capitulo 4 Festa de pena

962 91 21
                                    



quinze dias. Duas semanas inteiras e Aemond nunca tinha visitado a princesa curativa. Ela estava ficando com raiva e magoada, assumindo que Aemond estava enojada com sua aparência, assim como todos os outros. Os únicos visitantes que ela recebeu naqueles dias foram Heleana e Rhaenyra acompanhadas por Ser Harwin.

"Como você está, doce garota?" Rhaenyra perguntou. Na metade de sua gravidez agora, Rhaenyra estava sempre tentando encontrar um lugar. Dany não a culpou, ela achou que seu primo parecia miserável. Dany não era imparcial com a cama de parto, ela não se importaria com as crianças, desde que tivesse um pretendente decente.

"Estou bem. Você disse que Alicent tinha notícias?" Dany perguntou enquanto Hoga limpava sua ferida pela segunda vez naquele dia. Ela sabia que ia deixar uma cicatriz grande, não importa quantas vezes fosse limpa.

"Sim", disse Rhaenyra com algum desconforto. "Todos os pretendentes anteriores que estavam interessados agora recusaram suas ofertas. Ninguém está mais pedindo sua mão."

Ela queria chorar, queria jogar e quebrar alguma coisa. Tudo isso apenas para tentar se proteger de ser estuprada. Maldito se você fizer e maldito se não fizer.

"Eu quero Aemond. Onde diabos ele está?" Dany cuspiu, lágrimas queimando os olhos.

"Você gostaria que eu o buscasse, princesa?" Ser Harwin perguntou. Ela sabia o que os outros não ousaram dizer: Ser Harwin amava Rhaenyra e era o pai de seus filhos. E ela o respeitou por tudo o que ele fez para ajudá-la.

"Não, venha comigo e eu irei encontrá-lo. Ele provavelmente está com os meninos de qualquer maneira." Rhaenyra disse enquanto Harwin a ajudou a levantar. Dany olhou para trás pela janela, ansiando por estar nas costas de Shrya, sentindo o vento soprando suas preocupações. Ela não entendeu por que Aemond não tinha vindo vê-la uma vez.

Rhaenyra e Harwin saíram para o campo de treinamento para encontrar Aemond, mas ele não estava com os outros meninos e Ser Cristin. Veja Cristin informou que já se passaram duas semanas (conveniente) desde que ele estava treinando com seu irmão e primos.

"Siga-me", sussurrou Harwin e levou Rhaenyra para um quintal mais secreto, onde Aemond estava batendo violentamente em uma figura de madeira.

"Irmãozinho", perguntou Rhaenyra hesitantemente, com medo de incomodá-lo em seu estado de raiva.

"O quê?" Ele quebrou.

"Daenyra me enviou. Ela está bastante chateada que você nunca a visitou."

"Ela deveria estar chateada mesmo! É minha culpa que ela se machucou. Fui eu que a gamificou aquela adaga. Eu ouço o que todo mundo está dizendo sobre o rosto dela. Foi minha adaga que marcou o seu rosto e agora arruinou a vida dela. Aegon disse que nenhum senhor jamais se casaria com ela agora e, se o fizerem, a manterão trancada apenas para que possam acamar. E eu estava dançando com ela quando eles a levaram!"

Rhaenyra não conseguia esconder seu sorriso. O desgosto entre ela e Alicent havia passado para seus filhos, mas ela podia dizer que Aemond estava apenas sofrendo. Ele era um segundo filho, sem dragão que se tornou o maior de todas as piadas. Aemond tentou seguir a ação de Aegon para evitar o ridículo, mas nem sempre funcionou.

"Aemond, estou feliz que você tenha dado a ela aquela adaga. Você percebe o que teria acontecido se ela não a tivesse? Quando uma senhora é contaminada, especialmente em uma idade tão jovem, elas se tornam desprezíveis e envergonhadas. Nenhum homem a levaria ao matrimônio e enfrentaria o ridículo pelo resto de seus dias. Ela seria condenada ao seu quarto. Então, Claro, ela não receberá nenhuma oferta até crescer, mas ainda tem uma chance de matrimônio e uma vida para viver."

Bloody Bravado - TRADUÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora