Bloody Bravado - TRADUÇÃO

Capitulo 11 Carona pra casa

Devido a não ter um cavalo e nem como chegar a Shrya, Daenyra teve que andar a cavalo com Aemond pelas ruas laterais, tentando passar despercebida. O cabelo prateado deles era um enorme centro atenções e essa era a última coisa que Dany queria. Ela queria chegar ao castelo e se trancar.

Aemond tinha um talento especial para sentir seus pensamentos, mesmo depois de todos esses anos. Ele a conhecia bem. Eles foram cortados da mesma lâmina. "Devemos realmente tentar aproveitar ao máximo essa situação. Eu sei que não é ideal para você, mas você e eu sabemos que isso está em andamento há anos. Era obrigado a ser oficializado."

"Não é o ideal para mim? Como você está tão despreocupado com isso? Você é o único que saiu, Aemond. Você saiu sem dizer e nunca me procurou."

"Eu não entrei em contato com você, mas sempre perguntei a Helaena como você estava. Então um dia eu recebo uma carta dizendo que você fugiu com Shrya para Dragonstone e não tinha planos de voltar. Então eu percebi que nós dois tiramos nossos caminhos separados um do outro." Aemond disse, virando para outra rua. Foi principalmente uma noite tranquila, com muito poucas lâmpadas acendendo a rua em que estavam.

"Você realmente acredita que eu queria tirar um caminho de você, Aemond? Depois de tudo que passamos e conquistamos? Por duas semanas, sentei-me ao seu lado. Eu li com você, ri com você. Eu am-." Ela não conseguiu terminar essa parte.

"Se isso significa alguma coisa, eu não saí por sua causa. Perdi um olho, Daenyra. Suponho que você realmente foi um dos motivos. Você foi empurrado contra uma parede e quase desmaiou e eu não consegui defendê-lo. Meu olho estava perdido porque eu não conseguia me proteger. Precisava sair e obter um treinamento melhor. E sabia que se eu mencionasse isso com você primeiro, você nunca me deixaria ir. Juro pelos Deuses Antigos e pelos Novos, que nunca quis machucá-la."

"Você não pode me usar como desculpa, Aemond", ela sussurrou contra as costas dele. Odiá-lo seria muito mais difícil do que ela pensava. Antes, tudo parecia fácil. Ele a magoou e ela o odiou. Mas então ela o viu, viu o quanto seu corpo tinha crescido e mudado. Ela sentiu o pau dele quando ameaçou cortá-lo. E então ele deu a ela aquele motivo para ter ido embora. "Eu entendo suas razões, mas havia uma maneira muito melhor de contornar isso."

"Em Dragonstone? Você se saiu bem. Quero dizer, olhe para você. A maior parte da cidade nem consegue lutar como você. Alguns dos Kingsguard nem são tão habilidosos quanto você com essa espada. Você se tornou quem eu sempre soube que seria. Uma guerreira forte. Você me disse que seria como Visenya e eu sabia que realmente seria. Nós dois tomamos os caminhos que tínhamos que fazer. Mas agora acabamos juntos novamente." Dany fechou os olhos para suas palavras, tentando garantir que ela não cederia a ele tão facilmente.

"Se isso vai funcionar, precisa haver regras, Aemond."

"Naturalmente."

"Primeiro, não vou me casar com você na fé dos sete. Foda-se os sete. Quero honrar nossas raízes e, honestamente, o valor da Valíria sempre foi um pilar em nossa amizade. Eu quero honrar isso, Aemond. Nós somos o sangue da Velha Valíria e sem ofensa, mas sua mãe está apagando isso. Ela está transformando a casa Targaryen em Hightowers e eu não vou deixá-la me transformar em algo que eu não sou."

"Um verde", disse Aemond.

Neste ponto, Daenyra só tinha ouvido rumores dos Verdes e Negros. As facções divididas e não ditas que eram leais a Rhaenyra ou Alicent. Na primeira parte de sua vida, foi apenas um boato, mas quando Rhaenyra partiu para Dragonstone, a divisão foi ainda mais clara. Mas Daenyra nunca pensou que tantas pessoas pudessem ser capazes de traição.

"Eu não sou um Verde ou Negro, Aemond. Eu sou um Targaryen que reconhece a única linha de sucessão que existe. Isso não me torna um negro." Dany balançou a cabeça.