05. ilha de Esme ✨️

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N.A

Esse capítulo tem cenas +18.

               
            
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– Houston? – perguntei, erguendo as sobrancelhas quando chegamos ao portão em Seattle.



– Só uma escala – garantiu-me Edward com um sorriso.



Parecia-me que eu mal tinha dormido quando ele me acordou. Estava grogue enquanto ele me puxava pelos terminais, lutando para me lembrar como abrir os olhos a cada vez que piscava. Precisei de alguns minutos para perceber o que estava acontecendo quando paramos no balcão internacional para fazer o check-in de nosso próximo voo.



– Rio de Janeiro? – perguntei novamente. Aquele suspense estava me matando.



– Outra escala – disse-me ele.



O voo para a América do Sul foi longo, mas confortável, no amplo assento da primeira classe, com os braços de Edward à minha volta. Dormi e acordei incomumente alerta enquanto fazíamos um contorno para o aeroporto com a luz do sol se pondo através das janelas do avião.



Não ficamos no aeroporto para pegar uma conexão, como eu esperava. Em vez disso, pegamos um táxi pelas ruas escuras, apinhadas e vivas do Rio. Incapaz de entender uma palavra das instruções em português que Edward dava ao taxista, imaginei que eram para encontrar um hotel antes da próxima parte da viagem. O táxi prosseguiu em meio ao enxame de gente até que de algum modo este se tornou menos denso, e nos aproximamos do mar.



Paramos em uma marina.



Edward seguiu na frente pela longa fila de iates ancorados na água escurecida pela noite. O barco diante do qual ele havia parado era menor do que os outros, mais estreito, obviamente construído para ser veloz, e não espaçoso. Ele saltou para o barco com agilidade, apesar das malas pesadas que carregava. Largou-as no convés e virou-se para me ajudar a entrar no barco.



Observei em silêncio enquanto ele preparava o barco para a partida, surpresa com a habilidade que demonstrava, pois ele nunca mencionou qualquer interesse em barcos.



Edward acelerava enquanto as luzes do Rio diminuíam, e por fim sumiram atrás de nós. Em seu rosto havia um sorriso de extrema felicidade que eu conhecia, aquele produzido por qualquer forma de velocidade. O barco mergulhava nas ondas e eu era borrifada com a água do mar.



Por fim a curiosidade que reprimi por tanto tempo me venceu.




– Vamos muito mais longe? – perguntei.



– Mais quatro horas. – Seus olhos pousaram em minhas mãos e ele sorriu.




Algum tempo depois, ele chamou meu nome acima do rugido do motor.




– Kris, olhe lá. – E apontou à frente.



De início, vi apenas escuridão e a trilha da lua branca na água. Mas procurei no espaço para onde ele apontava até que encontrei uma forma escura interrompendo o luar nas ondas.



breaking dawn - Amanhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora