23. chalé 💫

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NA;

Esse capítulo
contém cenas +18

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- Eles chegaram - Edward murmurou para mim e para Carlisle. Ele se virou para a janela da frente e eu acompanhei o seu olhar.




A noite era profunda e púrpura lá fora, mas eu podia ver tão longe quanto antes. Nada estava oculto na escuridão; Alice entrou no meu campo de visão do outro lado do rio. Ela se balançou para a frente e para trás em um galho, como uma trapezista, com os dedos dos pés tocando as mãos, antes de lançar seu corpo num giro gracioso sobre o rio.




Esme e Rosalie fizeram um salto mais tradicional, enquanto Emmett se atirou no rio, espirrando tanta água que as gotas chegaram à janela da frente. Para minha surpresa, Jasper vinha atrás, seu salto eficiente parecia discreto e até sutil, depois dos outros.




O sorriso imenso que se estampava no rosto de Alice era familiar de uma maneira sombria e estranha. Todos de repente estavam sorrindo para mim - Esme, de forma doce; Emmett, excitado; Rosalie, meio superior; Carlisle, indulgente, e Edward, com expectativa. Alice saltou para dentro da sala antes dos outros, a mão estendida e a impaciência formando uma aura quase visível em torno dela. Em sua palma estava uma chave de bronze comum com uma imensa fita de cetim rosa amarrada em laço. Ela estendeu a chave para mim, e eu automaticamente segurei Charlie com mais firmeza no braço direito para poder abrir a mão esquerda. Alice largou a chave na minha mão.





- Feliz aniversário! - gritou ela.






Eu revirei os olhos.





- Ninguém começa a contar no verdadeiro dia do nascimento - lembrei a Alice. - Meu primeiro aniversário como vampira é na marca de um ano.




O sorriso de Alice tornou-se afetado.




- Não estamos comemorando seu aniversário de vampira... Ainda. Hoje é dia 13 de setembro, Kris. Feliz aniversário de 19 anos!




- Mas eu parei de envelhecer há três dias. Tenho dezoito anos.




- Que seja - disse Alice, desprezando meu protesto com um dar de ombros rápido. - Vamos comemorar de qualquer jeito, então você vai ter que aceitar.




Suspirei. Eram raras as vezes que fazia sentido discutir com Alice. Seu sorriso ficou incrivelmente mais largo enquanto ela lia a aquiescência em meus olhos.




- Está pronta para abrir o seu presente? - cantarolou Alice.




- Presentes - corrigiu Edward, e pegou no bolso outra chave, maior e prateada, com um laço azul menos pomposo. Eu soube imediatamente o que era a chave; o "carro de depois".




- Primeiro o meu - disse Alice, depois mostrou a língua, prevendo a resposta de Edward.




- O meu está mais perto.




breaking dawn - Amanhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora