12. sangue 💫

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Alec;







Carlisle e Rosalie saíram da sala num piscar de olhos, disparando escada abaixo. Eu podia ouvi-los discutindo se deveriam aquecer o sangue para ela.



Edward ficou, segurando a mão de Kris. Seu rosto estava morto de novo. Ele parecia não ter energia para manter nem mesmo aquela centelha de esperança de antes. Eles se entreolharam, mas não de forma romântica. Era como se estivessem conversando.



Ouvi o som de uma porta de armário sendo aberta na cozinha...



- Transparente não, Rosalie. - murmurou Edward, revirando os olhos.



Kris parecia curiosa, mas Edward limitou-se a sacudir a cabeça para ela. Rosalie voou de volta pela sala e desapareceu novamente.



- Essa ideia foi sua? - sussurrou Kris, a voz soando rouca enquanto ela fazia força para torná-la alta o suficiente para que eu ouvisse. Esquecendo-se de que eu podia muito bem ouvir. Eu até gostava do modo como, na maior parte do tempo, ela parecia esquecer de que eu também era vampiro. Eu me aproximei, para que ela não tivesse de se esforçar tanto.



- Não me culpe por isso. Seu marido só pescou uns comentários indiscretos em minha cabeça.




Ela sorriu um pouco.




- Edward me disse o que você precisou fazer. - ela se virou para Jacob - Sinto muito.




- Está tudo bem. Provavelmente, era só uma questão de tempo até que eu desobedecesse a alguma coisa que Sam me ordenasse.



- E Seth... - sussurrou ela.




- Ele, na verdade, está feliz em ajudar.



- Odeio causar problemas a vocês.




Ela soltou um suspiro fraco.



E então Carlisle e a loira maluca chegaram. Ele estava com um copo de plástico branco na mão, com tampa e um canudo torto. Ah! transparente não, agora eu entendi.



Edward não queria que a Kris tivesse de pensar mais que o necessário no que iria fazer. Não dava para ver o que estava no copo. Mas eu sentia o cheiro.



Carlisle hesitou, a mão com o copo meio estendida. Kris olhou aquilo, parecendo assustada de novo.




- Podemos tentar outro método. - disse Carlisle em voz baixa.



- Não. - sussurrou ela. - Vou tentar assim primeiro. Não temos tempo...



De início pensei que ela por fim tivesse entendido a dica e estivesse preocupada consigo mesma, mas depois sua mão acariciou debilmente sua barriga.



Ela estendeu o braço e pegou o copo. A mão tremia um pouco, e pude ouvir o som do líquido dentro dele. Senti a minha garganta queimar de sede. Eu precisaria caçar o mais breve possível, mas tinha medo de deixá-la, medo de me ausentar por um minuto e perdê-la...



breaking dawn - Amanhecer Onde histórias criam vida. Descubra agora