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Selene

Levo minhas mãos aos fios macios de seus cabelos, e ele abre um sorriso mesmo que seja quase impossível de se perceber. O que você está fazendo Selene? Talvez estar com outro homem me faça querer perder as rédeas. Sua beleza é digna de um deus grego e seu nome faz jus a um.

— Por que Cinerária?. — Tento alinhar alguns fios rebeldes e sem querer toco em seu rosto, sua barba rasa provoca uma sensação agradável em minha palma e não consigo tirar meus olhos dos seus ou dos seus lábios.

— Por que não todas as flores? O encanto delas lembra o seu. Cinerária, Gérbera, Narcisos, Tulipas, Margaridas, violetas, você possui a essência de todas elas. — Sinto suas mãos descendo até minha cintura e ali repousar não avançado mais nem um centímetro.

— Como você pode gostar de alguém que não conhece?.

— Quem gosta de uma flor á arranca, quem ama cultiva e cuida dela, faz ela brilhar, não arranca para que ela murche, Fiore.

Minha respiração se torna escassa e meu coração parece querer pular para fora, preenchido por um novo sentimento, meu corpo formiga e meus olhos caem em seus lábios, inconscientemente meu corpo sabe o que quer. Junto nossos lábios mandando qualquer resquício de racionalidade que tenha em meu corpo embora. Uma de suas mãos aperta meu pescoço e outra puxando meu cabelo, ele toma as rédeas do beijo, seus lábios consomem os meus com volúpia e maestria, minhas mãos vagueiam pelas suas costas desejando que ele estivesse livre dessa maldita camisa, poder sentir minhas unhas marcando sua pele, enquanto sua boca mapeia meu corpo.

Sua língua quente e úmida dançando com a minha em um ritmo envolvente fazendo meu corpo arder em chamas de tesão, a excitação me faz rebolar em seu colo e ele soltar um gemido por entre o beijo e morder meu lábio inferior o sugando,  sua boca beija delicamente e morder meu queixo, ele puxa minha cabeça para o lado e revesa entre beijos molhados e mordidas pelo meu pescoço.

Me sinto molhada, extremamente excitada e rebolo roçando minha intimidade na protuberância que vai se formando em sua calça.

Cazzo Piccolla quer me matar passeando pela casa nua?. — Ele ofega baixando meu robe e beijando meu ombro.

— Não estou nua, estou usando um robe. — Abraço seu corpo soltando pequenos gemidos.

— Eu disse, em alguns dias!. — Ele se gaba percorrendo meu corpo com suas mãos grandes e quentes, apertando minhas coxas me instigando a me mover mais rápido e o senhor perfeição xingar.

— Não confunda tesão com paixão Dionísio!. — Falo e ele sorri voltando a tomar minha boca.

— Selene querida Donatella disse... Aí meu Deus. — O grito surpresa de Isabel e sua entrada repentina me faz empurrar Dionísio na tentativa de sair porém ele me segura em seu colo me fazendo morrer de vergonha.

— Se você quiser que minha mãe veja o quão duro eu estou esteja a vontade para levantar. — Ele sussurra.

— Acho melhor eu voltar, desculpa pela intromissão, prometo que para próxima bato a porta antes de entrar. — Isabel diz e por fim ouço o som da porta fechando anunciando que ela já se foi.

Saio do colo dele e rapidamente ajeito meu robe me cobrindo e evito contacto visual, se estou envergonhada? Claro que estou só falta derreter de vergonha. Dou as costas a ele não sabendo o que fazer a seguir.

— Está tão envergonhada que não consegue olhar para mim mia cara?. — Sinto sua respiração em minha nuca me fazendo paralisar.

— Você fica linda quando cora amore mio, mas sabe o que também é lindo?. — Ele me vira me fazendo ficar de frente e agradeço que ele seja alto assim não tenho que praticamente encara-ló, ele coloca seu indicador em meu queixo me fazendo encara-ló — Seus gemidos enquanto você se toca ansiando para que fosse eu te dando prazer não seus dedos. Para alguém que não gosta de mim você geme meu nome muito alto Fiore.

Um bebê para o italianoOnde histórias criam vida. Descubra agora