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Dionísio.

Temos que controlar o nosso destino se não ele tera o controle total sobre nós, entretanto o destino deu uma reviravolta na minha vida. Sempre tive o controle de tudo, controle sobre a minha raiva, controle do espaço ao meu redor ate conhecer ela, a garota de dos olhos avelã escuros e os cachos mais lindos sem contar com o seu sorriso.

E incrível como uma garota foi o motivo do meu colapso a 12 anos atrás e continua sendo, é quase impossível ter que lidar com ela, Selene coloca o meu autocontrole á prova testando meu limite colocando sua propria segurança em perigo. Eu nunca faria mal á ela, antes morto que  magoar o amor da minha vida, eu sou completamente devoto a aquela garota desde o momento em que os nossos caminhos se cruzaram.

— Teve um problema com os novos compradores franceses, eles pediram uma nova reunião para discussão e revisão de algumas cláusulas no contrato! — Gabrielle menciona revisando os papeis em sua mão.

— E como esta sendo a exportação para o Egipto?.

O contrato com os franceses não é prioridade no momento, é um assunto em que Gabrielle sozinha sendo minha CEO pode tomar conta. No mês passado resolvi expandir a exportação dos nossos vinhos até africa tendo Egipto como os primeiros compradores, agora que estou de volta a casa irei cuidar da supervisão pessoalmente.

— Correndo como planejado e os gráficos tendem a subir e mais compradores chegando.  —  Sorri deixando os papeis sobre a mesa.

Meu celular vibra e aparece uma notificação na tela de bloqueio, respiro fundo apertando o celular na tentativa de amenizar há raiva que cresce em meu interior, como se ja não bastasse a briga de hoje ela fez exatamente o que eu disse para ela não fazer.

— Algum problema?.  —  Franziu o cenho preocupada. Gabrielle não e bem uma amiga mas eu a considero uma, ela trabalhava com a minha mãe antes de se tornar minha CEO, alem de termos alguns esportes em comum como á esgrima e o polo.

— Pierre cancele todas as minhas reuniões para o resto do dia! —  declaro saindo da sala escutando o barulho apressado de saltos me seguindo. Entro no elevador e Gabrielle entra de seguida.

— Hei, o que aconteceu?.  — Coloca sua mão em meu ombro. Encaro sua mão e ela retira constrangida entendendo meu olhar.

Procuro sua localização rastreando seu celular até florença em Los chicos mexican grill tex mex, um restaurante mexicano em florença.

—  A senhora deveria estar trabalhando senhorita Vitali! —  explano saindo do elevador caminhando em direção ao meu carro deixando ela parada no elevador sem nenhuma fala.

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Após quase carregar Selene a força daquele lugar e acabar com a raça do tal Gaspar por ter colocado as mãos na minha mulher. Porra Selene porquê você está fazendo isso, eu não quero que você veja um lado meu que eu tento deixar para trás.

— Sabia que te encontraria aqui! — Gabrielle diz se sentando na relva ao meu lado.

Continuo prestando atenção na velocidade do vento e atiro acertando na lata de refrigerante.

— Continua um bom atirador, é bom ver que não perdeu as habilidades.

— O que você faz aqui a uma hora dessas Gabrielle?.

— Não intendo como é que você consegue enxergar uma lata a uns 10m em plena noite. — sorri. — você deveria estar descansando amanhã será um dia em cheio!.

— A senhorita é que deveria estar repousando. — Me levanto tirado os óculos de visão noturna — Amanhã trabalharei de casa.

— Problemas no paraíso?.

Ela se levanta e pega na minha pasta me entregando. Desmonto o rifler colocando no saco e coloco as costas.

— Me ignorar não irá fazer com que eu desapareça Dionísio. — insiste — Eu estou aqui se precisar de conversar!.

— Vá para casa senhorita Vitali.

— Eu já vou mas se precisar de alguém para conversar eu estou aqui.

Eu não preciso de ninguém além dela, eu preciso de Selene preciso tanto que receio machuca-la preciso de seu corpo para aliviar meus problemas, seus toques para me deixarem relaxado porém agora manter distância é a melhor opção.

Quando dirigia de volta a casa algumas gotas de chuva começaram a cair e começou piorando com o tempo. Os trovões e relâmpagos cortam os céus.

Eu não deveria ter deixado ela sozinha, Selene tem medo dos relâmpagos e trovões, ela facilmente se assusta em dias chuvosos.

Ao passar pela porta principal ouço o som da TV ligada, Selene está enroscada em um cobertor se remexendo mais que o normal, ela deve estar tendo pesadelos. Desligo a TV e retiro o cobertor de seu corpo e carrego ela com muito cuidado para que ela não acorde.

— Por favor não me deixe. — ela sussurra acomodando sua cabeça em meu peito dormindo.

— Estou aqui piccola. — Deixo um beijo no topo de sua cabeça — Eu nunca te deixarei.

Caminho com ela até meu quarto e a coloco na cama, cubro seu corpo e ela abraça o travesseiro.

Vou até o banheiro faço um banho rápido, visto somente uma calça moleton e caminho até a cama me deitando do seu lado, cuidadosamente retiro o travesseiro e deixo que ela se acomode em meus braços enquanto seus cachos cobrem boa parte de meu peito, abraço sua cintura e inalo seu doce aroma a lavanda.

— Dionísio. — Ela passa seu braço pela minha cintura sonolenta. — Eu te amo.

Também te amo mio cuore.

Um bebê para o italianoOnde histórias criam vida. Descubra agora