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Dionísio

Merda cada vez que acho que as coisas vão melhorar elas só pioram, nenhuma pista de onde Kátia possa estar,e o Germano não deu mais vistas como ele saiu da cadeia,quem pagou a fiança dele isso ainda é um mistério pós dessa vez não foi sua família, tenho minhas próprias suposições sobre quem possa ser o informante mas nada conclusivo,meus pais tem passado tempo em minha casa cuidando da selene quando preciso sair, montamos uma base lá onde de vez em quando Ayla se junta a nós,por enquanto David e Gaspar ficaram por lá investigando,eu precisei sair para Florença preciso esclarecer uma coisa,estaciono em frente a empresa de Domenico,vejo que aquela moça a ruiva ja não trabalha mais na recepção,subo até o último andar.

— Senhor Dionísio.— A ruiva se levanta me cumprimentando,olho pro seu crachá "Briana",  Ela desvia o olhar inquieta com a minha presença — Como a selene está?.

Dou uma breve olhada nela estranhando o fato dela ter passado de recepcionista a secretária. Ignoro a mulher e sigo para sala de meu irmão.

— Dionísio? — Domenico pergunta surpreso com a minha visita repentina.

— Precisamos conversar!.

— Eu ia te convidar a entrar mas você já fez isso.

— Cadê sua antiga secretária? — Me sento na poltrona de couro estufado, olhando para decoração mais vivida do espaço dele, esse lugar parece quase ter sido decorado pela minha noiva.

— Ela teve um acidente e estará fora por algum tempo! Porquê a pergunta?.

— Que tipo de acidente?.

— Atropelamento. Porquê todo esse interesse em minha secretária? — Ele ergue uma sombrancelha franzindo o cenho.

— E o motorista?.

— Deu de virar Sherlock Holmes agora?.

— Eu fiz uma pergunta simples?.

— Foi atropelamento e fugiu. A polícia ainda não descobriu nada sobre o condutor. Carro roubado!.

— Me de seu computador.— O rosto dele fica pálido olhando para mim como se eu fosse cometer um crime.

— Você não vai dar uma de Sherlock Holmes aspirante a hacker no meu computador. — Ele abana a cabeça rapidamente, negando. — Nem pensar!.

— Eu ainda tenho as minhas ações nesta empresa. — Ignorado completamente sua negação e me levanto indo pegar seu computador. — Eu não estava pedindo Domenico.

Utilizo minhas habilidades em informática ensinadas pelo meu amigo Alexander para hackear o sistema de vigilância das câmeras do tráfego até conseguir entrar.

— Porquê escolher ela como assistente?.

— Quer começar a opinar nas minhas decisões da empresa maninho?.

— Só me preocupo com quem fica do lado da minha família.

Essa mulher sempre fica tensa quando estou por perto e arranja sempre uma desculpa para ir embora, mas somente a suporto pós minha mulher gostosa dela.

— Ela já era amiga da selene antes do seu casamento?.

— Só vou responder rápido para você também poder ir embora o mais rápido possível. A sua resposta é não. Selene não suportava Bria, ela só fazia por Donna mas no final tudo deu certo e todos somos amigos. Você saberia se não tivesse um amigo que viola o código penal, igualzinho a você.

Ignoro as alfinetadas dele, Domenico sempre foi assim e sempre assim será.

— Em que dia e hora se sucedeu o acidente?.

Um bebê para o italianoOnde histórias criam vida. Descubra agora