30

5.7K 408 19
                                    

Selene

Como prometido, levei as meninas para o shopping e aproveitei para chamar Donna e Bria para se juntarem a nós, rimos, conversamos, brincamos, fiquei comprando coisas aleatórias para mim e pro bebê. Na verdade eu nunca havia ido ao shopping sem ele, e isso soa como um avanço.

Os seguranças diminuíram? Não! Mas não me impediu de pagar todas as compras e mais que as mães que estavam na loja necessitavam, foi uma chuva de abraços e agradecimentos.

Em certo momento Bria desapareceu, simplesmente a mulher desapareceu do nada. Donna ficou xingando ela por ter a abandonado pelo seu namorado.

Quando eu não conseguia mais andar e muito menos me manter em pé, resolvi abandonar as meninas e ir para casa.

Primeiro Clarice preparou um risoto saboroso para mim, meu pequeno não me deixava ficar mais de uma hora sem comer, aumentei alguns quilos, tudo normal na gravidez, mas eu ainda me sentia insegura as vezes com o meu corpo.

Após o banho, eu simplesmente não conseguia sair de frente do espelho e me vestir, meus dedos traçam cada linha de estrias visíveis em minhas coxas, eu já tinha pernas grossas com a gravidez parece que tudo duplicou de tamanho. Meus seios, minhas coxas, bunda, mas também as estrias começaram a aparecer, tal como agora. Meus pés ainda continuam doloridos, não ao ponto de me fazer sucumbir com o meu próprio peso.

— Será que seu pai vai continuar me amando mesmo que eu esteja parecendo uma lua andante, com estrias, edemas, mudanças repentinas de humor? — Acaricio minha barriga de quase 5 meses, bem grandinha.

Eu sei que são inseguranças sem cabimento, porquê Dionísio me amaria mesmo que eu estivesse usando sacos de lixo, ele me ama, e demostra em sua ações, o quanto sou importante e  a prioridade em sua vida.

— Sim. — Me assusto com a sutilidade que esse homem possui em se tornar indetectável. — A resposta é sim, eu te amo todas as suas versões, suas nuances. Eu amo você piccola.

Foi impossível não sorrir, ele caminhou até mim refletindo cada uma de suas emoções em seu olhar, seus braços envolvem meu corpo, colando minhas costas em seu peito, sua cabeça alguns centímetros acima da minha. Ele tocou minha barriga, e olhou para mim através dos nossos reflexos.

— Cada vez mais linda. — Inclina sua cabeça até a curvatura do meu pescoço e beija a base, uma onda de arrepios serpenteia meu corpo fazendo meu baixo ventre formigar.

— Dionísio... — Ofego levando minhas mãos para cima das suas, ele eleva seu olhar olhando pro meu reflexo, boca entreaberta, respirando ofegante e sorri voltando a beijar meu ombro e pescoço — Não... não... não me atiça se não vai me foder... por favor.

— Shiii... me deixe trabalhar. — Me manda calar e sua mão desce pela linha umbilical até minha púbis onde fica fazendo carinho com os dedos.

— Ahh... — Inclino minha cabeça pro lado, dando mais espaço para que ele desfrute da minha pele sensível, seus dentes raspam toda a extensão sendo seguida da língua.

— Pernas afastadas meu anjo... — Chupa a base do ombro cravando os caninos de seguida, sua perna se enfia entre o vão das minhas as separando e me elevando um pouco do chão, me obrigando a ficar parada com a ponta dos pés. — Isso. Boa garota... Agora você vai receber meus dedos em sua boceta, espero que esteja bem molhadinha para me receber. Você está molhada mia cara?.

— Estou... uhmm... estou molhada. — Era difícil me concentrar com seus dedos brincando em meu monte.

Cazzo piccola... — Seus dedos escorregam para minha boceta, escorregadia, brincando com a minha vulva espalhando a lubrificação, enquanto minha vagina pulsa esperando que ele me penetre e acabe com esse sofrimento. — Diga que essa boceta é minha. Diga que está molhadinha somente para o seu noivo... para mim.

Um bebê para o italianoOnde histórias criam vida. Descubra agora