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Dionísio

Os nós dos dedos doem de tanto apertar o volante numa tentativa inútil de aliviar o estresse. Porra! Preciso chegar a casa o quanto antes e sair de perto dela.  Selene não tem noção do perigo em que ela mesma se coloca por ser imprudente. Eu sou errado para ela mas merda, eu preciso me aliviar e esse alívio só ela pode me proporcionar.

Visto que foi ela quem provocou tudo isso, eu deveria ensinar ela a se comportar e a obedecer minhas regras. Garotas más merecem ser castigadas.

Atravesso os portões da minha propriedade avistando a mansão a alguns metros, estaciono na frente do hall.

— Quando decidir falar comigo sabe onde me encontrar!. — Pela primeira vez desde que á forcei a entrar no carro fazendo birra ela se pronuncia.

Não deixo ela sair e fecho todas as portas nos trancando dentro do carro. Ela se reencosta em sua cadeira jogando a cabeça para trás soltando uma risada nasal abafada.

— Ser indeciso não combina com você mio caro! — indaga, seu rosto pende pro lado e seu par de olhos avelãs varrem todo meu corpo. 

— Eu sei muito bem o que quero fiore. — informo. Ela sorri de escanteio e mode de leve seu lábio inferior olhando diretamente prós meus olhos, lançando um olhar sedutor.

— Se você fosse tão preciso estaria descontando toda essa raiva em mim! Dionísio Moretti você é um homem de mais palavras do que ações. — Provoca. Cerro os punhos respirando fundo contendo a necessidade de ensinar essa garota que não deve-se brincar com fogo.

Porém parece que ela está disposta a se queimar e jogar mais gasolina. Essa garota quer ver meu mundo pegar fogo porém eu me torno um vulcão em erupção perto dela. Sinceramente não sei mais quanto tempo eu aguentarei as suas provocações.

— Eu não faço promessas vazias Piccola! — Acaricio seu rosto passando o polegar pelos seus lábios onde sua língua quente e úmida roça a ponta. Ela me encara com seus grandes olhos angelicais porém de anjo ela somente possui o rosto. Aperto seu queixo puxando seu rosto para perto do meu. — Se eu te possuir nessas condições você ficará quebrada! — E eu não quero machucar ela. — Eu não quero te machucar mas eu farei se for preciso.

— Quando seu conflito interno acabar... Sabe onde me encontrar. — Inclina mais seu corpo pro meu lado e seus lábios encostam nos meus. — Não demore. Mio amore... — sussurra mordendo meu lábio inferior e puxando.

Afasta seus lábios dos meus e controlo meus instintos para não possui-lá agora, agarrando seus cabelos estragando seu penteado perfeito, aprofundando mais nosso beijo, puxando seu corpo para o meu colo e foder sua bocetinha até que sua voz fique rouca de tanto gritar. Sorri piscando para mim e abre a porta do carro parando do lado de fora.

— Antes que eu me esqueça... — Sorri maliciosa e se inclina colocando suas mãos dentro do vestido e baixando sua calcinha até que ela esteja na em sua mão. Coço a garganta reprimindo o desconforto em minha calça, meu pau lutando por alívio, para estar dentro dela. — Um presentinho!.

Joga a calcinha sorrindo sapeca e pisca o olho, agarro sua calcinha e acompanho seu percurso movimentando seu corpo de forma sexy. Inalo seu cheiro aguçando meus sentidos, viciante igual cocaína. Guardo a calcinha no bolso do meu paletó e desço do carro, entrego as chaves do carro a um dos seguranças e sigo meu caminho em direção a casa.

Encosto a cabeça no vidro do box grunhindo enquanto aumento os movimentos da minha mão, me masturbando igual um adolescente cheio de testosterona. Nem a água fria consegue esfriar a minha cabeça, mesmo visualizando ela fazendo esse trabalho por mim ainda assim não chega a ser suficiente.

Um bebê para o italianoOnde histórias criam vida. Descubra agora