Um bebê para o italiano

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Dionísio

Eu tentava controlar minhas emoções perto da Selene, são problemas atrás de problemas. Com a soltura de Germano, a investigação em aberto sobre Katia e o passado dela.

Tive que redobrar a segurança dela, por mais que eu queira mantê-la em casa, não posso fazer isso se não irei afastar mais ela.

Ouço algumas batidas na porta e minha secretária entra caminhando até a mim com um envelope nas mãos.

— Senhor, chegou um envelope para o senhor. — Ela entrega e se retira da sala.

Analiso todo envelope e o acho estranho, sem nenhum remetente nem nada escrito. Abro e vejo fotos de selene fazendo atividades do dia, em seu trabalho, passeios com minha mãe e sua irmã, fotos dela junta das amigas e na última a uma foto minha e dela saindo do hospital.

"Até o diabo tem sua fraqueza, e nós achamos a sua Dionísio Moretti, o seu fim está bem próximo."

Jogo as fotos na mesa e me levanto passando a mão pelo cabelo, respiro fundo cerrando o punho e soco a mesa, o retrato de Selene cai no chão e se estilhaça. Me Inclino apanhando a foto, tão sorridente e linda. Não deixarei que nada e nem ninguém faça mal a ela.

— Senhor, algum problema? — Minha secretaria pergunta preocupada.

— Chame o chefe da segurança. — ordeno afrouxando minha gravata tirando, junto do paletó.

— Senhor. —  Me viro encarando o chefe de segurança parado em sua postura firme e robusta.

— Quero saber de onde saíram essas fotos e quem as trouxe. E mantenha isso no sigilo. — Ele assente saindo me deixando sozinho.

Pego meu celular discando seu número ligando para ela, o celular toca alguns segundos e ela atende.

— Meu amor. — Ela parece entusiasmada e rindo de algo.

Sorrio percebendo que ela está bem e me sento olhando para sua foto.

— Como você está? Não esta se sentindo mal, quer que eu vá te buscar?.

— Deixa de ser possessivo homen, nós estamos bem. Você não precisa vir buscar ninguém. E se te deixar mais calmo, seus carrapatos não me largam. — Ela gargalha e de algo que Donna disse. — Acredita que sua mãe está usando um vestido curto e nossas senhora, que mulherão.

— Ainda bem que vocês estão se divertindo. Não se afaste dos seguranças, está bem?!.

— Impossível dar um passo sem que os seguranças não estejam na minha cola.

— E para sua segurança piccola.

— Está bem meu amor. Agora tenho que ir, é minha vez, e o vestido que sua mãe escolheu é incrível, mal posso esperar para que você me veja essa noite.

— Te amo fiore.

— Também te amo.

Respiro aliviado por saber que ela está bem, não posso deixar que as coisas fujam do meu controle, odeio não ter controle da situação quê é o que está acontecendo, me sinto andando em uma corda bamba com Kátia e Germano. Envio uma mensagem para David e Domenico, ele também precisa estar a par, estamos falando da mãe da esposa dele e da minha noiva.

— Oi, posso entrar? — Gabrielle pergunta já estando praticamente na minha sala, seu olhar vare o chão travando nós cacos — O que aconteceu aqui?.

Ela avança preocupada ficando parda do outro lado da mesa me encarando, procurando talvez algum sinal de ferimento.

— Algum problema senhorita Vitali?.