✨amiga× Pablo Gavi ✨

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Categoria: triste (?)

Gatilho: Pablo sendo cruel

Aviso: as aulas da autora começam dia 13. Eu vou ter que ver pessoas. Bolsonaro, faz alguma coisa kkkkkkkk

Plot: Onde Pablo magoa os sentimentos de Sn ao chegar puto em casa.

Plot: Onde Pablo magoa os sentimentos de Sn ao chegar puto em casa

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Sentada no chão, de frente com a tv ligada em um jogo do Barcelona eu fazia um dos trabalhos da faculdade de psicologia.

Eu nunca fui fã de futebol, mas Pablo havia insistindo tanto pra mim ir ver a tão aclamada final que eu prometi ao menos assistir. Eu estava cumprindo minha promessa.

Não quis ir pro jogo porque simplesmente conhecia Pablo, estávamos "juntos" a pouco mais de 1 mês e meio e eu sabia que se ele ganhasse o jogo nem se lembraria da minha existência.

Digo juntos entre aspas porque o que temos é o que meus colegas de faculdade chamam de "compromisso de sexta". Nós ficamos juntos todos os finais de semana e mal conversamos durante a semana.

É uma dinâmica interessante, mas não vou deixar que ela passe dos 3 meses. Gosto de Pablo o suficiente pra ter algo sério com ele, mas gosto de mim o suficiente pra não me sujeitar a aceitar ser um compromisso de sexta até ele estar pronto pra assumir algo sério.

Escutei os gritos do narrador de gol e olhei pra tv, eles estavam cobrando pênaltis, pelo que entendi, o outro time já tinha ido 6/6 chutes, com 5/6 gols.

Barcelona já tinha ido 5/6 chutes, com 4/6 gols.

Era o último chute, o mais decisivo e justamente Pablo quem iria chutar.

Deixei minha atividade de lado prestando total atenção na tv, vi atentamente o juiz apitar, Pablo mirar, correr, parar e chutar.

Na trave.

O estádio vibrou em comemoração, Barcelona tinha perdido pro Real Madrid na tão esperada final.

A câmera fez uma visão geral e então focou no rosto de Pablo. Dor. Pura dor.

Respirei fundo, me sentindo extremamente mal por ele e pensando no que eu poderia fazer para ajudá-lo, até que decidi ir na casa dele conversar com ele.

Ele definitivamente iria precisar de apoio emocional depois dessa.

Não me dei ao trabalho de arrumar meus materiais, apenas me levantei, calcei meus sapatos e peguei minha bolsa, tranquei meu apartamento e peguei meu carro.

Passei no mercado antes de chegar na casa de Pablo e comprei os ingredientes para fazer um brigadeiro, doces sempre o animava.

Enquanto dirigia para seu apartamento pensei nele, na maneira como ele via o mundo, Pablo era apenas uma criança apesar de já ser tão responsável.

Ele ainda tinha aquela visão diferente da vida, ainda estava sendo vulnerável as pessoas ao seu redor.

Nenhuma das pessoas ao seu redor deveriam estar feliz com a derrota.

Ele era orgulhoso, eu sabia que por mais mal que ele estivesse jamais me chamaria, até porque ele odiava precisar de ajuda, então eu apenas estaria sempre ali para oferecer ajuda a ele.

Cheguei em seu prédio e cumprimentei o porteiro, ele me conhecia, eu estava ali todo os finais de semana. Peguei a chave embaixo do vaso de plantas e abri a porta, joguei minha bolsa no sofá e fui direto pra cozinha, vendo a bagunça que o cômodo estava.

Fiz o brigadeiro e o deixei esfriando na geladeira, enquanto esperava Pablo voltar, arrumava sua cozinha.

Quando finalmente terminei, fui até a sala e peguei meu celular me sentando do sofá, eu iria mandar uma mensagem pra ele quando ouvi o barulho da porta se abrir e me levantei, virando pra ele.

—  o que faz aqui? — ele perguntou, tentei ignorar a maneira como sua voz soou extremamente dura e o ofereci um sorriso pequeno.

— vim ver você, achei que talvez precisasse conversar depois do que aconteceu hoje — falei, gesticulando pra sua camisa do Barcelona.

— não preciso de uma psicóloga — ele me atacou, passando do meu lado e começando a andar em direção ao quarto.

— não tô aqui como uma psicóloga, Pablo. Tô aqui como sua amiga. — falei e ele se virou olhando pra mim

— voce não é minha amiga — ele disse, parecendo raivoso.

O olhei por alguns segundos, abri a boca pra dizer qualquer coisa mas nenhuma palavra saiu

Ouch. Essa doeu.

— tá bom então — peguei minha bolsa, eu podia ver o arrependimento no rosto de Gavi pela maneira como suas sombrancelhas se apertaram, mas se fosse pra mim continuar relevando seus erros, eu preferia ir embora.

Fui até a porta e a abri,as decidi avisá-lo antes de ir embora.

— tem brigadeiro na geladeira — dei um passo pra fora, mas me lembrei qual era o plano inicial. — Pablo, não é sua culpa.

Falei, batendo a porta e indo em direção ao elevador para voltar pra casa. Eu não podia me obrigar a ficar com ele se ele não queria.

Eu tinha feito o que eu deveria fazer. Agora o resto é com ele.

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