Aviso: eu sei que tô devendo capítulo, mas a minha internet não tá colaborando.
Plot: Onde Sn precisa cuidar de Pablo doente.
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— amor — chamei assim que fechei a porta, eu tinha acabado de chegar da faculdade e estava morta de cansaço. Tudo o que eu queria agora era um abraço de Pablo e dormir agarrada nele. — mi cariño?
Chamei de novo já que eu não estava tendo resposta, deixei minha mochila na mesinha de centro da sala e andei até os quartos procurando por Pablo.
O encontrei encolhido sob uma coberta grossa. Estranhei porque estava fazendo quase 25⁰ graus, o que era muito calor em Barcelona.
— corazón — chamei me aproximando e observei Pablo abrir os olhos lentamente e virar o rosto ao tossir, toquei sua testa, a possibilidade dele estar doente vindo a tona. — ei amor, tá se sentindo mal, vida?
— tô só um pouco indisposto — ele respondeu, se encolhendo contra o toque da minha mão — sua mão tá fria.
— acho que você tá doente, Pablo — falo me levantando e indo atrás do termômetro — faz tempo que você tá assim?
— bem, depois do treino da manhã eu não consegui sair da cama — voltei pro quarto segurando o termômetro e me aproximei dele de novo.
— você faltou o treino da tarde? — perguntei colocando minha mão sob a coberta apenas para colocar o termômetro nele.
— eu pedi pro Ansu avisar o Xavi que eu não tava muito bem — ele se encolheu um pouco — o termômetro tá frio.
— você tá com febre, amor, é meio óbvio que estaria frio — falei acariciando sua testa.
— eu não posso ficar doente agora, temos apenas alguns dias pro fim da temporada — ele falou apreensivo.
— vou cuidar de você e aposto que amanhã você vai estar melhor — falei pegando o termômetro e checando a temperatura — 38⁰ graus, isso é um pouco preocupante. Eu vou fazer uma sopa pra você, quando eu terminar vou te dar banho, ok?
— tá frio demais pra tomar banho — Gavi falou, ele parecia uma criança pequena — e eu não gosto de sopa.
— vai ter de tomar pra ficar melhor, corazón —falei passando a mão na testa dele e beijando a região — eu já volto, tenta não dormir, toma o celular, vai assistir a série.
— mas a gente tá assistindo junto — ele argumentou manhoso.
— pode assistir amor, depois eu assisto e te acompanho — fiz um carinho no cabelo dele e fui pra cozinha, peguei todos os ingredientes e fiz uma sopa de vegetais e carne. Quando terminei a sopa, coloquei em uma tigela e deixei esfriando e voltei pro quarto.
Encontrei Gavi fuçando no meu whatsapp ainda encolhido na cama.
— hora do banho, mi amor — falei, info até o banheiro e tendo certeza que a água estava morna o suficiente pra não dar um choque térmico nele. — vem, corazón.
Fui até ele e tirei a coberta de cima fe seu corpo ouvindo Gavi reclamar do frio, percebi que ele estava com dois moletons além da camisa, o que era meio preocupante.
— eu não quero tomar banho — ele se encolheu — eu quero continuar aqui.
— amor, por favor, colabora vida — falei o obrigando a sentar e tirando seu moletom — vai ser um banho rapidinho, depois dele você vai só tomar uma sopinha e dormir.
— você vai dormir comigo? — ele perguntou, levantando os braços e facilitando para mim tirar seu outro moletom e a camisa.
— eu sempre durmo com você, mi amor — falei e ele me ofereceu um sorriso meio bobo — mas agora, vamos tomar banho.
Falei e ele se levantou, passando o braço contra meu pescoço e jogando um pouco do seu peso sobre mim.
O levei até o banheiro e o escorei na parede antes de tirar suas últimas peças de roupa, assim que Gavi estava totalmente nu eu liguei o chuveiro no morno e o obriguei a entrar, senti meu coração apertado ao ver meu garoto tremendo sob o chuveiro.
O deixei sob a água por mais ou menos 5 minutos, estava sendo torturante ver Gavi daquele jeito.
Desliguei o chuveiro e segurei uma toalha aberta na frente do corpo, envolvi Gavi nela com um abraço e comecei a tirar a água do corpo dele sentindo ele agarrado ao meu pescoço.
Olhando pelo lado bom, sua temperatura tinha abaixado um pouco.
O levei de volta ao quarto e coloquei uma roupa leve nele, mas na primeira oportunidade Pablo já estava de volta a debaixo das cobertas.
Fui até a cozinha e voltei para o quarto trazendo um remédio, um copo d'água e a tigela de sopa.
— amor, toma — o obriguei a sentar na cama e o dei o remédio e a água. Ele bebeu sem nenhum trabalho. Agora a parte mais difícil, a sopa — agora a gente vai comer uma sopinha.
Falei, tratando Pablo como se ele fosse uma criança, porque em momentos como esse ele age como se fosse uma.
— eu não quero sopa — ele fez uma careta olhando para a tigela. — eu não gosto
— amor, você precisa comer pra ficar saudável e poder jogar a final — falei, acariciando sua bochecha — faz esse esforço e come, nem que seja só um pouquinho, eu fiz a sopa com tanto carinho pra você.
Encho a colher de sopa e levo até a boca dele, de começo ele nega, mas logo depois ele abre a boca e me permite alimenta-lo.
Dou a sopa a ele em pequenas porções, conversando e fazendo carinho nele para o distrair do gosto e não demora muito até que a tigela esteja vazia e Pablo esteja sonolento a minha frente.
— a gente pode dormir agora? — ele perguntou manhoso, sorri assentindo — eu quero dormir de conchinha
Sorri boba, o colocando para deitar e indo até a cozinha deixar a tijela e o copo, voltei encontrando Pablo já encolhido na posição da concha.
Deitei por trás o abraçando e o puxando para mim, eu era a conchinha maior dessa vez.
— boa noite, amor — falei beijando sua nuca e ele se aconchegou melhor a mim.
— eu te amo, obrigada por cuidar de mim — ele falou meio grogue, acariciei sua cintura.
— isso é o mínimo que eu posso fazer pelo meu garoto. Agora dorme, meu bem, pra amanhã voce acordar novinho em folha e fazer vários gols pra mim — falei beijando sua nuca e me aconchegando melhor a ele — eu amo você.